Artistas revista h
Sou babaca por querer sexo? 3 anos tentando...
2024.05.13 18:16 Pernambucanos Sou babaca por querer sexo? 3 anos tentando...
Essa é uma vida épica (pra não dizer que o texto vai ser longo e vários pontos de vista {TDAH}>
Resumo em um relacionamento sem propósito onde eu sou um Super herói que o único propósito é ser o Pouca Renda e tenho medo de ir embora. Meu super poder: Aguentar o peso da vida!
Eu (H, 35) tive uma mãe forte e inteligente, acabei buscando isso em todas as mulheres e relacionamentos que tive. Poucos foram com mulheres de baixo intelecto ou feias. Amadureci tardiamente admito e fui diagnosticado com TDAH ano passado.
Isso teve um preço alto, elas não se submetem as suas vontades mínimas nem o s*X0 básico. Nem tô falando de atriz do entretenimento adulto que faz coisas profundas ou com o bumbum.
Elas não precisam de você pra isso, elas possuem renda e vibr4d*res. A mente aberta, elas viajam e se impõem (tenho muito desejo em mulher inteligente porque elas também são engraçadas) Cheguei a conclusão que tô preferindo e precisando de mulher burra na minha vida.
Porque? Porque elas vão prós finalmente muito mas.! Eu me sinto um babaca as vezes por ter a mulher perfeita (Ela M,42), porque ela veio com um defeito 30min de pedalada só 1x por semana. Brincou, brincou, agora só semana que vem.
Sim! Estou em um relacionamento incompatível xexualment3 com uma pessoa muito incrível! Me valoriza demais, faz poesia, músicas, canta, pinta divinamente (e infelizmente não explora o lado comercial ) é professora do infantil.
Mas o Ego da artista é gigante. Por ser muito pequena e magrinha (45kg) foi mal acostumada nos prazeres da cama pelos parceiros anteriores. Sendo sempre privilegiada e não tendo que por a mão ou a boca na massa (se é que você me entende). Então ela não gosta de fazer com o outro, ela gosta apenas de receber. E eu só descobri isso tem 1 semana depois de tentar pela 1001x ter uma conversa adulta e Franca.
Então agora nos só pedalamos em média 30 min 1x por semana. Isso da 4 dias no mês x 12 meses da 48x no ano. Gente o ano tem 365 dias. Em 2 meses eu me toco umas 50x, mas que em 1 ano e quando cheguei pra falar isso pra ela, simplesmente me ignorou, fez pouco e disse que se eu quisesse poderia ir embora e arrumar outra pessoa. Talvez eu seja dependente emocional.
Esse assunto não rende com ela e sempre fica brava com relação a isso então eu que sou visto como babaca tenho que ficar pisando em ovos. Eu não terminei ainda porque tenho uma [enteada] Filha de 5 anos que é o amor da minha vida e só por causa dela me submeto a isso. Me sinto péssimo pos sou a única renda da casa.
Várias vezes eu quis ir embora mas eu sempre fico procrastinando, primeiro de tudo EU sou a renda, ela teve várias doenças: chicungunha, depois foi a dengue, o COVID, câncer no útero.
O S*X0 pra mim sempre foi uma válvula de escape, servi pra desistressar e principalmente exercícios físicos. Outros relacionamentos sempre busquei o máximo em dar e receber prazer. De 1 a 4h muito bem feitos dando e recebendo prazer agora me parece que foi em outra vida, um sonho distante) vivo um pesadelo acordado.
Eu só queria chegar em casa, relaxar de boa. Relaxar, dormir de conchinha.
3 anos tentando de todas as formas, fiz todos as tarefas domesticas, fiz jantar, levei pra sair, nos hospedamos em um lugar foda (fiquei individado), acampar nos lugares mas bonitos (nunca pedalamos na barraca de camping)
Eu não tenho S*X0 quando eu sinto vontade ou desejo só quando ela tem necessidade extrema. Eu tô cansado, exausto, depressivo, querendo morrer.
Pra completar minha enteada (de 24 anos com um filho de 1 anos) vagabunda que falava mal de mim e dela veio morar com a gente. Na pandemia minha companheira teve COVID eu fiquei cuidando da minha companheira, da casa, da minha filha, da sogra (em outra casa) e da minha mãe em uma terceira casa longe pra burro. Imagine trabalhar 12h por dia e por quase 15 dias você cuidar de 3 casas e ainda fazer faculdade.
Resumo é relacionamento sem propósito onde eu me sinto o super baixa renda e tenho medo de ir embora.
O que eu faço da minha vida, alguém me dá uma luz e sim eu posso sair e ir morar na casa d mainha mãe tendo em vista que vou ter que sustentar a casa a distância por um tempo enquanto ela não tiver renda, penso na minha filha e nela, não quero velas passar necessidades ou provações.
submitted by Pernambucanos to desabafos [link] [comments]
Resumo em um relacionamento sem propósito onde eu sou um Super herói que o único propósito é ser o Pouca Renda e tenho medo de ir embora. Meu super poder: Aguentar o peso da vida!
Eu (H, 35) tive uma mãe forte e inteligente, acabei buscando isso em todas as mulheres e relacionamentos que tive. Poucos foram com mulheres de baixo intelecto ou feias. Amadureci tardiamente admito e fui diagnosticado com TDAH ano passado.
Isso teve um preço alto, elas não se submetem as suas vontades mínimas nem o s*X0 básico. Nem tô falando de atriz do entretenimento adulto que faz coisas profundas ou com o bumbum.
Elas não precisam de você pra isso, elas possuem renda e vibr4d*res. A mente aberta, elas viajam e se impõem (tenho muito desejo em mulher inteligente porque elas também são engraçadas) Cheguei a conclusão que tô preferindo e precisando de mulher burra na minha vida.
Porque? Porque elas vão prós finalmente muito mas.! Eu me sinto um babaca as vezes por ter a mulher perfeita (Ela M,42), porque ela veio com um defeito 30min de pedalada só 1x por semana. Brincou, brincou, agora só semana que vem.
Sim! Estou em um relacionamento incompatível xexualment3 com uma pessoa muito incrível! Me valoriza demais, faz poesia, músicas, canta, pinta divinamente (e infelizmente não explora o lado comercial ) é professora do infantil.
Mas o Ego da artista é gigante. Por ser muito pequena e magrinha (45kg) foi mal acostumada nos prazeres da cama pelos parceiros anteriores. Sendo sempre privilegiada e não tendo que por a mão ou a boca na massa (se é que você me entende). Então ela não gosta de fazer com o outro, ela gosta apenas de receber. E eu só descobri isso tem 1 semana depois de tentar pela 1001x ter uma conversa adulta e Franca.
Então agora nos só pedalamos em média 30 min 1x por semana. Isso da 4 dias no mês x 12 meses da 48x no ano. Gente o ano tem 365 dias. Em 2 meses eu me toco umas 50x, mas que em 1 ano e quando cheguei pra falar isso pra ela, simplesmente me ignorou, fez pouco e disse que se eu quisesse poderia ir embora e arrumar outra pessoa. Talvez eu seja dependente emocional.
Esse assunto não rende com ela e sempre fica brava com relação a isso então eu que sou visto como babaca tenho que ficar pisando em ovos. Eu não terminei ainda porque tenho uma [enteada] Filha de 5 anos que é o amor da minha vida e só por causa dela me submeto a isso. Me sinto péssimo pos sou a única renda da casa.
Várias vezes eu quis ir embora mas eu sempre fico procrastinando, primeiro de tudo EU sou a renda, ela teve várias doenças: chicungunha, depois foi a dengue, o COVID, câncer no útero.
O S*X0 pra mim sempre foi uma válvula de escape, servi pra desistressar e principalmente exercícios físicos. Outros relacionamentos sempre busquei o máximo em dar e receber prazer. De 1 a 4h muito bem feitos dando e recebendo prazer agora me parece que foi em outra vida, um sonho distante) vivo um pesadelo acordado.
Eu só queria chegar em casa, relaxar de boa. Relaxar, dormir de conchinha.
3 anos tentando de todas as formas, fiz todos as tarefas domesticas, fiz jantar, levei pra sair, nos hospedamos em um lugar foda (fiquei individado), acampar nos lugares mas bonitos (nunca pedalamos na barraca de camping)
Eu não tenho S*X0 quando eu sinto vontade ou desejo só quando ela tem necessidade extrema. Eu tô cansado, exausto, depressivo, querendo morrer.
Pra completar minha enteada (de 24 anos com um filho de 1 anos) vagabunda que falava mal de mim e dela veio morar com a gente. Na pandemia minha companheira teve COVID eu fiquei cuidando da minha companheira, da casa, da minha filha, da sogra (em outra casa) e da minha mãe em uma terceira casa longe pra burro. Imagine trabalhar 12h por dia e por quase 15 dias você cuidar de 3 casas e ainda fazer faculdade.
Resumo é relacionamento sem propósito onde eu me sinto o super baixa renda e tenho medo de ir embora.
O que eu faço da minha vida, alguém me dá uma luz e sim eu posso sair e ir morar na casa d mainha mãe tendo em vista que vou ter que sustentar a casa a distância por um tempo enquanto ela não tiver renda, penso na minha filha e nela, não quero velas passar necessidades ou provações.
2024.05.13 08:38 GlassPersonality7901 La fórmula del éxito
Desde lograr el aprendizaje de las primeras nociones de matemáticas hasta alcanzar una alta posición ejecutiva, pasando por la búsqueda de ganar dinero haciendo negocios y, porque no, alcanzar éxitos personales como aprender un idioma o jugar mejor al tenis, estamos en forma permanente persiguiendo metas y objetivos a lo largo de nuestra vida.
También estamos interesados en los éxitos colectivos que nos involucran; que nuestro equipo de futbol gane el campeonato, que la economía de nuestro país crezca, que la empresa donde trabajamos tenga buenos resultados, etc.
Es evidente que el éxito, no siempre de alcanza. Y cuando ocurre, sucede en diferentes grados. No es lo mismo, aprobar con 4 que aprobar con 8 el examen de matemáticas. No es lo mismo llegar a CEO de una compañía multinacional que ser jefe de sector en un supermercado. Tanto Messi como Cristiano Ronaldo ganaron el balón de oro, pero no es lo mismo 8 que 5.
Con independencia del grado de conformidad que cada uno tenga de los logros alcanzados, es una realidad objetiva que hay personas, equipos deportivos, empresas y países más exitosos que otros.
Lógicamente, es de esperar que nos preguntemos en que va la diferencia de lograr el tan deseado éxito. ¿Por qué me cuesta tanto superar los exámenes de matemáticas mientras que a mi compañero de banco lo hace casi sin estudiar? ¿Por qué el puesto de CEO fue para Martín y no para Rodrigo? ¿Que hace que la música de Coldplay sea tan escuchada? ¿Qué factores contribuyeron para que Messi finalmente logre levantar la copa del mundo en 2022?
Existen innumerables opiniones y puntos de vistas sobre el tema. Algunos dirán que todo depende del esfuerzo, otros que hay gente que tiene mejores oportunidades que otros dependiendo de su cuna, o ¿será que simplemente algunos están tocados con la varita mágica de la suerte?
En el año 2020, Alberto Fernandez, en ese momento presidente de Argentina, sorprendió con una frase polémica: “Lo que nos hace evolucionar o crecer no es el mérito, como nos han hecho creer en los últimos años, porque el más tonto de los ricos tiene muchas más posibilidades que el más inteligente de los pobres”
Si se quisiera soportar con mayor rigurosidad dicha frase, uno podría revisar la lista de los principales millonarios del mundo y encontrar que todos pertenecen una familia que, al menos, tenía una posición económica que les permitió una buena educación y un apoyo inicial para sus negocios.
Por otro lado, es fácil encontrar cinematográficas historias de superación personal donde personajes de orígenes humildes logran éxitos enormes basado exclusivamente es su talento y esfuerzo.
Desde Diego Maradona nacido en uno de los barrios mas pobres de Buenos Aires, pasando por la cantante francesa Edith Piaf, criada en los prostíbulos de Paris y llegando a Johan Gauss, físico matemático alemán proveniente de una familia campesina, es posible revivir estas historias en películas, novelas y series de televisión donde se muestra que ya sea en el deporte, el arte o la ciencia es posible alcanzar el éxito con la dosis adecuada de talento, esfuerzo y … ¿algo de suerte?.
Cuenta la historia, que Maradona casi se pierde el fichaje para Argentinos Juniors porque el día de la prueba no tenía dinero para el transporte, finalmente un amigo lo ayudo para que llegue a la cancha y allí inició su exitosa carrera deportiva.
El 5 de enero de 1964, Rod Stewart estaba tocando la harmónica en una estación de tren cuando pasaba el vocalista de la banda All Stars, lo invitó a sumarse y allí empezó su carrera profesional.
Si estos eventos “fortuitos” no hubiesen ocurrido, ¿nos hubiésemos perdido de conocer la genialidad de Maradona y el talento de Stewart? ¿o hubiesen llegado igual al éxito por otro camino? Nadie lo sabe, se podrían plantear millones de escenarios contra fácticos.
Pero si es posible deducir algunos escenarios basados en la realidad del entorno. Por ejemplo, es muy probable que Maradona hubiera sido tarde o temprano descubierto por el mundo de futbol debido a que Argentina cuenta con un enorme entramado de clubes de futbol locales, entrenadores, reclutadores y es el deporte mas popular en el país. Por el lado de Stewart, el entorno de londinense de los 70s, sin dudas fue un excelente caldo de cultivo para su talento musical.
En el entorno empresarial, para salir de las áreas del deporte y el arte, también existen casos de éxitos y fracasos que son estudiados en las universidades de negocios. Siendo uno de los más emblemáticos de la era moderna el caso de Steve Jobs en Apple. ¿Puede explicarse por un solo hombre, que una compañía que estaba prácticamente en quiebra en 1997 a convertirse en la empresa mas valiosa del mundo 20 años mas tarde? Seguramente se podrían encontrar miles de empresas similares han estado en situaciones similares, con líderes muy carismáticos y brillantes pero que finalmente no lograron el mismo nivel de éxito.
Lo cierto es que tenemos una tendencia a construir las historias de éxito de “atrás hacia adelante”, esto es, tomamos un ejemplo de éxito (Apple, Maradona, Stewart) y luego vamos hacia atrás para “explicar” los factores que contribuyeron a su éxito. Lo que nadie advierte, es que esos mismos factores (talento, mérito, inteligencia, etc) se pueden encontrar en un montón de casos de no-éxito (o éxitos mucho más moderados). Existen millones de deportistas, artistas y ejecutivos que no ha llegado a la cima a pesar de estar en niveles de talento muy similares a los que si lo han hecho.
Ahora, más allá de cada caso puntual, es intuitivo que existe una clara correlación entre factores como el talento, la dedicación y el entorno con los resultados finales de cualquier emprendimiento personal o grupal.
Se plantea entonces el desafío de construir un modelo para vincular el resultado positivo con los factores que contribuyen para tal fin. Un modelo que sea representativo de la mayoría de los casos y que nos permita describir la realidad de manera objetiva y sin apelar a los paradigmas habituales.
Para lo cual primero necesitamos entender que es “un modelo” y como se construye. Las ciencias sociales proveen un gran soporte para entender estos fenómenos, pero en este caso se busca plantearlo desde otro punto de vista y apelar a la estrategia que utilizan las ciencias duras para modelar la realidad.
Los ingenieros hacen uso hace años de modelos para explicar la realidad física de los procesos técnicos e industriales. Esto les permite entender el comportamiento de los fenómenos físicos y sacar provecho efectivo de dicho entendimiento. Por ejemplo, los modelos que permiten entender el comportamiento de los materiales permiten calcular la cantidad adecuada de cemento para que un edificio se mantenga en pie; los modelos aerodinámicos permiten diseñar los aviones y los modelados químicos permiten establecer que reactivos combinar para fabricar los plásticos que utilizamos a diario.
Es muy común en el caso de las ciencias duras que estos modelos estén apoyados por las matemáticas, ya que la mayoría de los fenómenos físicos tienen un comportamiento predecible y cuantificable. Por ejemplo, hace muchos años, se sabe que la ley de gravedad responde a la siguiente formula cuando se quiere modelar un cuerpo que cae desde una determinada altura:
H = 0,5 * g * t^2
Siendo H la altura desde donde se arrojó el cuerpo, g la aceleración de la gravedad que siempre vale 9,8 y t el tiempo que tarda el cuerpo en llegar al suelo.
Digamos entonces que queremos utilizar este modelo para un caso práctico. Supongamos que estamos en el campo, sin instrumentos de medición y queremos conocer la altura de un acantilado. Podemos arrojar una piedra y contabilizar el tiempo que tarda en llegar al suelo. Digamos que tardó 3,37 segundos.
Luego multiplico: 0,5 x 9,8 x 3,37^2 = 55,6
Entonces podemos determinar que el acantilado mide 55,6 metros.
Observemos las ventajas que tiene conocer el “modelo de la gravedad” al permitirnos conocer la relación que existe entre la altura y el tiempo. Aún si no tuviéramos la formula exacta, es intuitivo que cuanto mas tiempo tarda en llegar la piedra, mas alto es el acantilado y por comparación con otros riscos podríamos estimar una altura.
Obviamente, los comportamientos sociales, no pueden modelarse de manera cuantitativa como los fenómenos físicos. Sin embargo, es posible que podemos utilizar modelos conceptuales equivalentes que nos permitan describir el fenómeno de manera general y considerando los principales factores.
Es importante aclarar que todos los modelos tienen limitaciones y simplificaciones, en el caso de la piedra, por ejemplo, no se tienen en cuenta factores secundarios como el rozamiento con el aire durante la caída, las variaciones de la gravedad según las coordenadas y otros factores que podrían hacer diferir los resultados.
Claramente cualquier modelo que traté de describir un fenómeno social, tendrá limitaciones y simplificaciones aún mayores, pero el objetivo no es cuantitativo sino conceptual. Para que tratar de explicar cómo se relaciones los distintos factores entre sí, para luego, poder actuar o influir o simplemente entender cada uno de ellos y su efecto en el resultado.
Empecemos entonces por lo básico, definamos que es el éxito. Según el diccionario:
“Resultado feliz y satisfactorio de una empresa o acción emprendida”
“el cumplimiento de un objetivo o propósito”
“triunfo, logro o victoria en algo que nos hayamos propuesto”
Por ende, es claro que el éxito es un resultado puntual y responde a una situación u objetivo específico. No es un estado permanente sino una situación coyuntural. Puede lograrse hoy y mañana tal vez no. Puede lograrse en algunos aspectos y no en otros.
Sin embargo, es habitual hablar de “personas exitosas” o “equipos exitosos”. Se entiendo que son personas o grupos que han logrado recurrentemente los propósitos que se definan alcanzar o que han alcanzado un logro significativo y permanente. Una empresa que creció, un artista reconocido por su trayectoria, un país que se desarrolló, un equipo que ganó el campeonato, etc.
Ahora bien, todo éxito es relativo, podríamos medir el grado de éxito en una empresa si lo comparamos con el resto de las empresas de su sector o región, lo mismo se podría hacer con las personas, sus carreras y sus logros. Dicho éxito puede medirse dependiendo del contexto según diferentes métricas: dinero acumulado, capitalización bursátil, trofeos deportivos, seguidores en Instagram, reproducciones en Spotify, etc.
Por ejemplo, si comparamos a los Rolling Stones con los Guns n Roses, independiente del gusto musical de cada uno, es claro que Rolling Stones es la banda mas exitosa de las dos, sea que se mida en años de trayectoria, discos producidos, discos vendidos, recitales realizados y cantidad de fanáticos alrededor del mundo. Rolling Stones tiene 61 años de trayectoria y ha vendido 242 millones de álbumes mientras que GnR ha vendido 124 millones en 38 años de trayectoria discontinua. Dos bandas muy exitosas desde luego, pero una mas que la otra si las tenemos que comparar.
En el ámbito de las empresas tecnológicas, se puede discutir si es más exitosa Apple con 2900 millones de valor de mercado o Microsoft con 2800 millones del mismo indicador, pero nadie duda que ambas son mucho más exitosas que Oracle que tiene 320 millones de Capitalización bursátil.
Yendo a ejemplos más mundanos, si medimos el éxito económico que tiene un dentista en Europa frente al mismo profesional en Latinoamérica, es claro que el primero tiene una ventaja sobre el segundo debido al contexto de una economía mas desarrollada y prospera.
Entonces, con todo lo anterior, podríamos ponernos el objetivo de definir un modelo que nos permita asociar el “grado de éxito” con los factores que contribuyen al mismo. No existe una metodología matemática para vincular estos factores, pero a lo fines conceptuales podemos proponer una formula sencilla que nos permita analizar cada factor por separado.
Como una primera aproximación, vamos a proponer diferenciar los componentes externos a la persona o grupo, del éxito personal logrado por propio mérito.
Podemos diferenciar dos factores externos principales, el legado y el contexto.
El primero hace referencia al efecto de las ventajas obtenidas por herencia o legado de antepasados, familiares o tutores. Por ejemplo, el dinero heredado de la familia cuando se trata de un empresario, o la ventaja de pertenecer al círculo mediático en un artista.
El segundo hace referencia al contexto general o entorno del país, región o época en la que se evalúa cada caso.
Si asumimos que el nivel de éxito total será la suma de el éxito por merito propio, más el que me aporta el entorno y los legados familiares, surge la siguiente formula:
Éxito Total = Éxito Propio + Legado + Contexto
Ahora bien, se miramos en detalle el éxito propio, podríamos diferencias tres factores principales: el talento, el merito y el azar. Los cuales se combinan para dar un resultado que dependerá exclusivamente de factores inherentes al individuo o grupo evaluado.
Dado que cada uno de estos factores tiene un efecto potenciador sobre el otro, es razonable plantear su relación como una multiplicación:
Éxito Propio = Talento x Merito x Azar
Indicando que los factores se potenciaran o afectaran entre si para dar el resultado, si tenemos talento alto, pero no hacemos merito o no tenemos suerte, es poco probable lograr el éxito.
Podríamos pensar en cada unos de estos factores numéricamente como un valor entre 0 y 100%. Si se multiplica un talento del 100%, con un merito del 50% y un azar del 50%, el resultado que se obtiene es 25%.
De todas maneras, estas relaciones no pretenden utilizarse para realizar cálculos precisos, sino para entender y describir la relación entre los factores de una manera metódica y objetiva.
Si combinamos ambas formulas anteriormente detalladas, llegaríamos a los que podríamos llamar “la fórmula del éxito”:
E = T x M x A + L + C
Donde:
E es el nivel de éxito de la persona o grupo en un dado objetivo o disciplina
T es el Talento natural individual o la suma de talentos de grupo en la disciplina
M es el Mérito que se ha dedicado al objetivo evaluado
A es un factor relacionado con el Azar
L es el aporte que el individuo o grupo heredó o le fue dado. El Legado de sus ancestros o antecesores.
C es un factor asociado con el Contexto. País, Mercado o Época donde se desarrolla la actividad evaluada.
Vamos a analizar cada uno de los elementos de este formula en detalle para encontrar los mecanismos que aportar a cada uno de ellos y que sentido tienen en nuestro análisis.
~El Legado~
Este es uno de los factores mas controversiales del éxito. Es la herencia de los ricos o las ventajas comparativas que tuvo alguien por pertenecer a una familia o grupo en particular.
Es posible encontrar en Youtube, un video donde un profesor de ciencias sociales realiza un experimento con sus estudiantes.
Los lleva a un campo de carreras y les dicen que van a tener que competir en una carrera de velocidad. Pero con una particularidad, todos tendrán la misma meta, pero no la misma línea de largada. Entonces pone a algunos estudiantes a pocos metros de la meta, mientras que a otros los pone muy por detrás de la línea de largada. Obviamente, los estudiantes mas retrasados comienzan a quejarse que la regla es muy injusta y que no hay forma de ganarle a los que arrancan con ventaja.
La idea de este experimento es justamente mostrar una contradicción entre la meritocracia y las ventajas de cuna que tienen los distintos miembros de una sociedad. De alguna manera, poner en evidencia un supuesto fallo en el concepto fundamental del sistema capitalista que dice que la competencia es justa y equitativa por que cada uno logra en función de lo que se esfuerza.
Sin embargo, el experimento se olvida de una de las características fundamentales del ser humano, su mortalidad inevitable y la búsqueda de continuidad a través de la descendencia.
Los humanos somos seres tribales, todos y cada uno de los logros de la humanidad se han basado en logros previos obtenidos por nuestros antepasados, quienes nos legaron sus éxitos para nosotros los continuemos y aumentemos.
Un experimento mas representativo sería realizar una carrera de postas, donde cada estudiante de una vuelta a la pista y pase la posta a un compañero. Si la carrera es larga y consta de varias postas, realmente no haría mucha diferencia si algunos de los primeros corredores salieron un poco adelantados.
El legado para un grupo puede ser el legado cultural de un país, la historia deportiva de un club, las alianzas entre razas o países, etc.
Es evidente que los hijos de Rockefeller, tuvieron ventajas sobre otros niños. Si se midiera su éxito por la cantidad de dinero que tienen hoy en el banco, seguramente superaran a muchos empresarios que construyeron su dinero de la nada. Sin embargo, ¿Cuál se considerará mas “exitoso”, un rico por herencia que tiene 100 millones o un rico por propio merito que tiene 50 millones?
El mito de la que la competencia es la base del capitalismo hace mucho que quedo descartado. Por el contrario, el mayor factor de éxito de las sociedades modernas es la colaboración social, dentro de lo cual la competencia cumple un rol pero no es el principal factor. Lo cierto es que en la mayoría de los casos el avance de una parte de la sociedad (una familia, una región, un país) termina impactando positivamente en las demás partes de la misma comunidad. El legado es una forma de colaboración social intergeneracional.
Entonces, para que sea aún mas representativo, el experimento de la carrera debería permitir que cuando los primeros estudiantes lleguen a meta puedan apoyar a los estudiantes que aún no llegan y que el primer puesto en el podio sea para todos los que lleguen, sin importar quien llego primero.
~El Contexto~
En este factor el individuo o grupo tampoco tiempo influencia o mérito propio. Es la base de resultados que se obtiene gracias al país donde naciste, la época donde viviste o las circunstancias generales que te tocaron.
A diferencia del legado, este factor contempla las ventajas generales y no particulares del individuo. Son ventajas que comparte con todos los ciudadanos del mismo país, región o época.
Un trabajador del primer mundo tiene un factor de contexto mayor que un trabajador de un país con menores ingresos per capita si se quiere medir el éxito económico.
Un cantante de rock en español de los 80 tendrá bajo factor de contexto si se compara con un cantante de rock en ingles de la misma época si se mide su éxito en discos vendidos.
Aumentar el factor de contexto es posible. Ello ocurre cuando un país se desarrolla, un mercado se potencia, una cultura se difunde, etc.
Los trabajadores de los países en vías de desarrollo podrían alcanzar el mismo ingreso per cápita de los países desarrollados y contar con las mismas oportunidades. Los cocineros peruanos aumentaron sus posibilidades de éxito gracias a los pioneros en popularizar la cocina peruana de alta calidad. Los futbolistas brasileros tienen un mayor factor de contexto si se los compara con los futbolistas de Asia donde el deporte no esta tan difundido.
Como individuos no podemos hacer mucho para mejorar el factor de contexto, pero si podemos hacerlo como una tarea colectiva. Depende de todos los interesados y participantes de la actividad en mejorar las decisiones políticas, popularizar la actividad y conseguir mejores condiciones.
Esto explica la existencia de sindicatos, colegios de profesionales, sociedades de fomento y partidos políticos.
Entonces, si bien hemos definido al contexto como un factor externo debido a que no es inherente al individuo, es mucho lo que podemos hacer colectivamente para aumentar este factor y con él aumentar nuestras posibilidades de éxito de todos los individuos de la sociedad.
~El talento~
Todos entendemos el concepto de talento. Su definición formal se puede describir según:
Capacidad para desempeñar o ejercer una actividad.Está vinculada a la aptitud o la inteligencia. Se trata de la capacidad para ejercer una cierta ocupación o para desempeñar una actividad. El talento suele estar asociado a la habilidad innata.
En este caso, nos vamos a referir al talento asociado a la actividad que se pretende evaluar. Si se desea predecir la probabilidad de éxito en un deporte, será el talento para practicar dicho deporte. Si se desea, explicar el éxito de una empresa, se considerará la suma de los talentos de la organización para lograr dicho éxito. Obviamente, a mayor talento, mayor la posibilidad de tener éxito.
El talento en este análisis, lo vamos a considerar un factor innato o intrínseco de los individuos y que no se modifica con el tiempo ni la práctica. Es cierto que una persona con talento natural para determinada actividad puede aumente sus capacidades a través de la practica y el entrenamiento, pero a ese factor lo consideraremos en el factor del mérito. De esta manera podemos diferenciar el efecto de la lotería genética donde el individuo no tiene mayor control y el esfuerzo que se hace para mejorar sobre esta base original.
Siendo así, alguien podría pensar que no hay nada para hacer respecto del talento natural que le tocó a cada uno. Es una cuestión de azar y no depende de nosotros. Sin embargo, podemos hacer algo muy importante: Identificarlo.
Identificar el potencial de los individuos en forma temprana es fundamental para enfocar los esfuerzos en sacar el máximo posible de dicho potencial. Esto aplica tanto a niños en la escuela primaria, jóvenes deportistas de las inferiores de un club de futbol y nuevos profesionales en una empresa tecnológica.
Desde los departamentos de recursos humanos hasta los reclutadores de talentos deportivos, el foco del esfuerzo se pone en los individuos que muestran las mayores características de talento natural ya que allí es donde cada hora de trabajo se multiplica por un mayor factor de talento.
Por el contrario, si alguien disfruta mucho de alguna actividad, como jugar al futbol, tocar la guitarra o pintar, pero puede identificar de manera objetiva que no tiene un nivel de capacidades naturales para dicha actividad en comparación con los requisitos necesarios para ejercer dicha actividad en forma profesional, podrá articular decisiones para no confiar su futuro a esta actividad y mantenerlo solamente como hobby mientras busca mejores estrategias como forma de sustento.
~El mérito~
El significado formal del mérito se puede describir según:
“Acción, circunstancia o cualidad que hace algo o alguien digno de aprecio o reconocimiento”
En nuestro modelo, vamos a considerar el concepto de “acción” como el punto fundamental del factor mérito. Esto es, “lo que hacemos para lograr el éxito”. Es el esfuerzo, la práctica, la capacitación, las horas de entrenamiento y la dedicación que se pone en una determinada tarea.
Claramente este es el factor donde tenemos mayor incidencia en forma personal o como factor de gestión. Aquí es donde se enfocan los mayores esfuerzos para lograr el tan deseado éxito. Cuanto mayor tiempo, esfuerzo y concentración pongamos en lograr un objetivo, mayor será la posibilidad de tener éxito. Por le contrarió, mas allá de las habilidades naturales que cada uno posea, si no se dedica un mínimo esfuerzo para lograr un objetivo, será muy difícil alcanzar la meta.
Obviamente, en la vida real, el merito y el talento se potencian entre sí. Un deportista talentoso que, a su vez, se dedica fuertemente a potenciar su habilidad, logra un incremento de sus capacidades y talentos natural.
Todo modelo necesitar recurrir a simplificaciones para realizar análisis y predicciones. En este caso, vamos a considerar los factores naturales, genéticos e intrínsecos en el factor del talento y los factores de acción, dedicación y comportamientos en el factor mérito.
Así las cosas, mientras en el caso del talento es clave identificación, en el caso del mérito es clave la acción. Aquí debemos evaluar los comportamientos de las personas o grupos relacionados al logro del objetivo. A mayor dedicación o mejores prácticas, mayor es la posibilidad de lograr el éxito.
Este concepto es el que soporta la idea de la meritocracia. La misma se basa en la lógica de “quien más merito hace, mayores resultados y beneficios consigue”. Lo cual es, a todas luces, algo con mucho sentido común y una realidad que se verifica empíricamente. Sin embargo, como lo hizo el mencionado Alberto Fernandez, es un tema que genera mucho debate ideológico.
El problema con los debates sobre la meritocracia es que usualmente no de despejan los demás factores que afectan al éxito y suelen mezclarse peras con mazanas. Es evidente, que en la vida real existen muchos casos de personas y grupos que a pesar de su dedicación y esfuerzos no terminan alcanzado sus objetivos.
Uno de los factores que no podemos dejar de abordar en este caso es “la suerte”
~El azar~
La diferencia entre la suerte y el azar no se puede determinar por medio de sus definiciones ya que ambos términos se definen por:
Circunstancia de ser, por mera casualidad, favorable o adverso a alguien o algo lo que ocurre o sucede.
Sin embargo, en el sentido popular, los conceptos se utilizan de manera bastante diferente.
La suerte, se asocia a una persona o grupo de manera cuasi constante o permanente al menos para un determinado periodo de tiempo. Decimos que tal o cual persona “no tiene suerte” y por eso le va mal en los emprendimientos que realiza o que el equipo del 1990 “tuvo suerte” y por eso llego a la final del campeonato.
La suerte se interpreta como una condición de la persona o grupo. Puede ser mala o buena y una vez definida la misa, afecta positiva o negativamente los resultados hasta que “cambie la racha”.
El azar, por otra parte, es concepto técnico que alude a cuestiones de probabilidad. Si tiro una moneda al aire, tengo 50% de chances que sea cara y 50% de que sea cruz. Si arrojamos un dado, existe una posibilidad en seis que salga el número 4 y así sucesivamente.
Existen muchas situaciones, como el caso del dado y la moneda, donde es perfectamente factible calcular las probabilidades del azar, y otras donde realizar un cálculo exacto es imposible, pero aún así, el azar sigue existiendo.
¿Cuáles son las chances de que un golfista profesional haga hoyo en uno? ¿Cuáles son las probabilidades de que en un examen me pregunten sobre el único tema que no estudie? ¿Cuáles son las posibilidades de que el clima arruine un evento muy bien programado?
Usualmente se pueden hacer proyecciones o estimaciones cono mayor o menor precisión, pero independientemente de los números, lo importante es que sabemos que existe un factor aleatorio que, a priori, no controlamos y que puede tener un factor decisivo en los resultados.
Bajo estos conceptos, podríamos definir que “no existe la suerte” sin que ello desconozca el factor que claramente tiene el azar sobre los resultados esperados.
Vamos a considerar para nuestro modelo, un factor que puede variar en 0 y 2 en forma totalmente aleatoria. De alguna manera representando el cero cuando no tenemos nada de suerte y el 2 cuando la fortuna nos sonríe. Como es un factor que esta multiplicando, afecta directamente al resultado reduciendo el efecto del talento y el mérito cuando el valor se acerca a cero.
Entonces, siendo un factor aleatorio, ¿podemos hacer algo respecto a este factor para mejorar las probabilidades de éxito?
La respuesta es sí. Lo cierto es que el azar afecta a eventos puntuales y puede afectar un resultado especifico. Sin embargo, al tratarse de un fenómeno estadístico, si repetimos el evento varias vences deberíamos obtener, a la larga, una media de resultados que sea representativo de la media de nuestras capacidades.
Podemos ganar un partido por efecto del azar, pero difícilmente ganar el campeonato. Podemos reprobar un examen, pero igualmente graduarnos tarde o temprano. Podemos fallar en una entrevista laboral pero tarde o temprano alguien valorará nuestro verdadero potencial.
Matemáticamente podríamos expresar que el promedio de resultados de varios eventos (varios partidos, varios exámenes, etc.) será el resultado de multiplicar el talento y el mérito por el promedio del factor de azar de cada evento:
Prom Ep = (T x M) x Prom A
Ahora bien, si A puede variar entre 0 y 2 en forma aleatoria, en tanto tengamos una cantidad de eventos significativa, el promedio siempre debería ser cercano a 1.
Es decir, si consideramos uno o pocos eventos, el azar puede tener un factor muy relevante y dar por tierra con todos nuestros esfuerzos y talentos más preciosos. A medida que la cantidad de eventos aumenta, el efecto del azar tiende a compensarse.
Aquí surge un factor que podemos gestionar. La cantidad de eventos. Seguir intentándolo. Confiar en que los resultados tarde o temprano llegarán si hacemos mérito para ello.
Podemos tener el talento adecuado en nuestro equipo y hacer mucho mérito para ganar la copa. Aun así, es posible que perdamos algún partido o inclusive que no logremos ganar el campeonato durante varias temporadas. En estos casos es donde entra en juego un valor muy relevante en los equipos y personas exitosas. La constancia y la resiliencia.
~Resumen:~
- El legado y el contexto son ventajas comparativas que tenemos a partir de logros de nuestros antepasados, predecesores y compatriotas. Son factores que se deben gestionar en forma colectiva.
- El Talento debe Identificarse en forma temprana y potenciarse a través de la práctica, el entrenamiento y el estudio.
- El Mérito es la principal variable para potenciar el desarrollo del talento y alcanzar los objetivos
- El azar influye, pero puede mitigarse a través de la constancia y la resiliencia.
submitted by GlassPersonality7901 to argentina [link] [comments]
También estamos interesados en los éxitos colectivos que nos involucran; que nuestro equipo de futbol gane el campeonato, que la economía de nuestro país crezca, que la empresa donde trabajamos tenga buenos resultados, etc.
Es evidente que el éxito, no siempre de alcanza. Y cuando ocurre, sucede en diferentes grados. No es lo mismo, aprobar con 4 que aprobar con 8 el examen de matemáticas. No es lo mismo llegar a CEO de una compañía multinacional que ser jefe de sector en un supermercado. Tanto Messi como Cristiano Ronaldo ganaron el balón de oro, pero no es lo mismo 8 que 5.
Con independencia del grado de conformidad que cada uno tenga de los logros alcanzados, es una realidad objetiva que hay personas, equipos deportivos, empresas y países más exitosos que otros.
Lógicamente, es de esperar que nos preguntemos en que va la diferencia de lograr el tan deseado éxito. ¿Por qué me cuesta tanto superar los exámenes de matemáticas mientras que a mi compañero de banco lo hace casi sin estudiar? ¿Por qué el puesto de CEO fue para Martín y no para Rodrigo? ¿Que hace que la música de Coldplay sea tan escuchada? ¿Qué factores contribuyeron para que Messi finalmente logre levantar la copa del mundo en 2022?
Existen innumerables opiniones y puntos de vistas sobre el tema. Algunos dirán que todo depende del esfuerzo, otros que hay gente que tiene mejores oportunidades que otros dependiendo de su cuna, o ¿será que simplemente algunos están tocados con la varita mágica de la suerte?
En el año 2020, Alberto Fernandez, en ese momento presidente de Argentina, sorprendió con una frase polémica: “Lo que nos hace evolucionar o crecer no es el mérito, como nos han hecho creer en los últimos años, porque el más tonto de los ricos tiene muchas más posibilidades que el más inteligente de los pobres”
Si se quisiera soportar con mayor rigurosidad dicha frase, uno podría revisar la lista de los principales millonarios del mundo y encontrar que todos pertenecen una familia que, al menos, tenía una posición económica que les permitió una buena educación y un apoyo inicial para sus negocios.
Por otro lado, es fácil encontrar cinematográficas historias de superación personal donde personajes de orígenes humildes logran éxitos enormes basado exclusivamente es su talento y esfuerzo.
Desde Diego Maradona nacido en uno de los barrios mas pobres de Buenos Aires, pasando por la cantante francesa Edith Piaf, criada en los prostíbulos de Paris y llegando a Johan Gauss, físico matemático alemán proveniente de una familia campesina, es posible revivir estas historias en películas, novelas y series de televisión donde se muestra que ya sea en el deporte, el arte o la ciencia es posible alcanzar el éxito con la dosis adecuada de talento, esfuerzo y … ¿algo de suerte?.
Cuenta la historia, que Maradona casi se pierde el fichaje para Argentinos Juniors porque el día de la prueba no tenía dinero para el transporte, finalmente un amigo lo ayudo para que llegue a la cancha y allí inició su exitosa carrera deportiva.
El 5 de enero de 1964, Rod Stewart estaba tocando la harmónica en una estación de tren cuando pasaba el vocalista de la banda All Stars, lo invitó a sumarse y allí empezó su carrera profesional.
Si estos eventos “fortuitos” no hubiesen ocurrido, ¿nos hubiésemos perdido de conocer la genialidad de Maradona y el talento de Stewart? ¿o hubiesen llegado igual al éxito por otro camino? Nadie lo sabe, se podrían plantear millones de escenarios contra fácticos.
Pero si es posible deducir algunos escenarios basados en la realidad del entorno. Por ejemplo, es muy probable que Maradona hubiera sido tarde o temprano descubierto por el mundo de futbol debido a que Argentina cuenta con un enorme entramado de clubes de futbol locales, entrenadores, reclutadores y es el deporte mas popular en el país. Por el lado de Stewart, el entorno de londinense de los 70s, sin dudas fue un excelente caldo de cultivo para su talento musical.
En el entorno empresarial, para salir de las áreas del deporte y el arte, también existen casos de éxitos y fracasos que son estudiados en las universidades de negocios. Siendo uno de los más emblemáticos de la era moderna el caso de Steve Jobs en Apple. ¿Puede explicarse por un solo hombre, que una compañía que estaba prácticamente en quiebra en 1997 a convertirse en la empresa mas valiosa del mundo 20 años mas tarde? Seguramente se podrían encontrar miles de empresas similares han estado en situaciones similares, con líderes muy carismáticos y brillantes pero que finalmente no lograron el mismo nivel de éxito.
Lo cierto es que tenemos una tendencia a construir las historias de éxito de “atrás hacia adelante”, esto es, tomamos un ejemplo de éxito (Apple, Maradona, Stewart) y luego vamos hacia atrás para “explicar” los factores que contribuyeron a su éxito. Lo que nadie advierte, es que esos mismos factores (talento, mérito, inteligencia, etc) se pueden encontrar en un montón de casos de no-éxito (o éxitos mucho más moderados). Existen millones de deportistas, artistas y ejecutivos que no ha llegado a la cima a pesar de estar en niveles de talento muy similares a los que si lo han hecho.
Ahora, más allá de cada caso puntual, es intuitivo que existe una clara correlación entre factores como el talento, la dedicación y el entorno con los resultados finales de cualquier emprendimiento personal o grupal.
Se plantea entonces el desafío de construir un modelo para vincular el resultado positivo con los factores que contribuyen para tal fin. Un modelo que sea representativo de la mayoría de los casos y que nos permita describir la realidad de manera objetiva y sin apelar a los paradigmas habituales.
Para lo cual primero necesitamos entender que es “un modelo” y como se construye. Las ciencias sociales proveen un gran soporte para entender estos fenómenos, pero en este caso se busca plantearlo desde otro punto de vista y apelar a la estrategia que utilizan las ciencias duras para modelar la realidad.
Los ingenieros hacen uso hace años de modelos para explicar la realidad física de los procesos técnicos e industriales. Esto les permite entender el comportamiento de los fenómenos físicos y sacar provecho efectivo de dicho entendimiento. Por ejemplo, los modelos que permiten entender el comportamiento de los materiales permiten calcular la cantidad adecuada de cemento para que un edificio se mantenga en pie; los modelos aerodinámicos permiten diseñar los aviones y los modelados químicos permiten establecer que reactivos combinar para fabricar los plásticos que utilizamos a diario.
Es muy común en el caso de las ciencias duras que estos modelos estén apoyados por las matemáticas, ya que la mayoría de los fenómenos físicos tienen un comportamiento predecible y cuantificable. Por ejemplo, hace muchos años, se sabe que la ley de gravedad responde a la siguiente formula cuando se quiere modelar un cuerpo que cae desde una determinada altura:
H = 0,5 * g * t^2
Siendo H la altura desde donde se arrojó el cuerpo, g la aceleración de la gravedad que siempre vale 9,8 y t el tiempo que tarda el cuerpo en llegar al suelo.
Digamos entonces que queremos utilizar este modelo para un caso práctico. Supongamos que estamos en el campo, sin instrumentos de medición y queremos conocer la altura de un acantilado. Podemos arrojar una piedra y contabilizar el tiempo que tarda en llegar al suelo. Digamos que tardó 3,37 segundos.
Luego multiplico: 0,5 x 9,8 x 3,37^2 = 55,6
Entonces podemos determinar que el acantilado mide 55,6 metros.
Observemos las ventajas que tiene conocer el “modelo de la gravedad” al permitirnos conocer la relación que existe entre la altura y el tiempo. Aún si no tuviéramos la formula exacta, es intuitivo que cuanto mas tiempo tarda en llegar la piedra, mas alto es el acantilado y por comparación con otros riscos podríamos estimar una altura.
Obviamente, los comportamientos sociales, no pueden modelarse de manera cuantitativa como los fenómenos físicos. Sin embargo, es posible que podemos utilizar modelos conceptuales equivalentes que nos permitan describir el fenómeno de manera general y considerando los principales factores.
Es importante aclarar que todos los modelos tienen limitaciones y simplificaciones, en el caso de la piedra, por ejemplo, no se tienen en cuenta factores secundarios como el rozamiento con el aire durante la caída, las variaciones de la gravedad según las coordenadas y otros factores que podrían hacer diferir los resultados.
Claramente cualquier modelo que traté de describir un fenómeno social, tendrá limitaciones y simplificaciones aún mayores, pero el objetivo no es cuantitativo sino conceptual. Para que tratar de explicar cómo se relaciones los distintos factores entre sí, para luego, poder actuar o influir o simplemente entender cada uno de ellos y su efecto en el resultado.
Empecemos entonces por lo básico, definamos que es el éxito. Según el diccionario:
“Resultado feliz y satisfactorio de una empresa o acción emprendida”
“el cumplimiento de un objetivo o propósito”
“triunfo, logro o victoria en algo que nos hayamos propuesto”
Por ende, es claro que el éxito es un resultado puntual y responde a una situación u objetivo específico. No es un estado permanente sino una situación coyuntural. Puede lograrse hoy y mañana tal vez no. Puede lograrse en algunos aspectos y no en otros.
Sin embargo, es habitual hablar de “personas exitosas” o “equipos exitosos”. Se entiendo que son personas o grupos que han logrado recurrentemente los propósitos que se definan alcanzar o que han alcanzado un logro significativo y permanente. Una empresa que creció, un artista reconocido por su trayectoria, un país que se desarrolló, un equipo que ganó el campeonato, etc.
Ahora bien, todo éxito es relativo, podríamos medir el grado de éxito en una empresa si lo comparamos con el resto de las empresas de su sector o región, lo mismo se podría hacer con las personas, sus carreras y sus logros. Dicho éxito puede medirse dependiendo del contexto según diferentes métricas: dinero acumulado, capitalización bursátil, trofeos deportivos, seguidores en Instagram, reproducciones en Spotify, etc.
Por ejemplo, si comparamos a los Rolling Stones con los Guns n Roses, independiente del gusto musical de cada uno, es claro que Rolling Stones es la banda mas exitosa de las dos, sea que se mida en años de trayectoria, discos producidos, discos vendidos, recitales realizados y cantidad de fanáticos alrededor del mundo. Rolling Stones tiene 61 años de trayectoria y ha vendido 242 millones de álbumes mientras que GnR ha vendido 124 millones en 38 años de trayectoria discontinua. Dos bandas muy exitosas desde luego, pero una mas que la otra si las tenemos que comparar.
En el ámbito de las empresas tecnológicas, se puede discutir si es más exitosa Apple con 2900 millones de valor de mercado o Microsoft con 2800 millones del mismo indicador, pero nadie duda que ambas son mucho más exitosas que Oracle que tiene 320 millones de Capitalización bursátil.
Yendo a ejemplos más mundanos, si medimos el éxito económico que tiene un dentista en Europa frente al mismo profesional en Latinoamérica, es claro que el primero tiene una ventaja sobre el segundo debido al contexto de una economía mas desarrollada y prospera.
Entonces, con todo lo anterior, podríamos ponernos el objetivo de definir un modelo que nos permita asociar el “grado de éxito” con los factores que contribuyen al mismo. No existe una metodología matemática para vincular estos factores, pero a lo fines conceptuales podemos proponer una formula sencilla que nos permita analizar cada factor por separado.
Como una primera aproximación, vamos a proponer diferenciar los componentes externos a la persona o grupo, del éxito personal logrado por propio mérito.
Podemos diferenciar dos factores externos principales, el legado y el contexto.
El primero hace referencia al efecto de las ventajas obtenidas por herencia o legado de antepasados, familiares o tutores. Por ejemplo, el dinero heredado de la familia cuando se trata de un empresario, o la ventaja de pertenecer al círculo mediático en un artista.
El segundo hace referencia al contexto general o entorno del país, región o época en la que se evalúa cada caso.
Si asumimos que el nivel de éxito total será la suma de el éxito por merito propio, más el que me aporta el entorno y los legados familiares, surge la siguiente formula:
Éxito Total = Éxito Propio + Legado + Contexto
Ahora bien, se miramos en detalle el éxito propio, podríamos diferencias tres factores principales: el talento, el merito y el azar. Los cuales se combinan para dar un resultado que dependerá exclusivamente de factores inherentes al individuo o grupo evaluado.
Dado que cada uno de estos factores tiene un efecto potenciador sobre el otro, es razonable plantear su relación como una multiplicación:
Éxito Propio = Talento x Merito x Azar
Indicando que los factores se potenciaran o afectaran entre si para dar el resultado, si tenemos talento alto, pero no hacemos merito o no tenemos suerte, es poco probable lograr el éxito.
Podríamos pensar en cada unos de estos factores numéricamente como un valor entre 0 y 100%. Si se multiplica un talento del 100%, con un merito del 50% y un azar del 50%, el resultado que se obtiene es 25%.
De todas maneras, estas relaciones no pretenden utilizarse para realizar cálculos precisos, sino para entender y describir la relación entre los factores de una manera metódica y objetiva.
Si combinamos ambas formulas anteriormente detalladas, llegaríamos a los que podríamos llamar “la fórmula del éxito”:
E = T x M x A + L + C
Donde:
E es el nivel de éxito de la persona o grupo en un dado objetivo o disciplina
T es el Talento natural individual o la suma de talentos de grupo en la disciplina
M es el Mérito que se ha dedicado al objetivo evaluado
A es un factor relacionado con el Azar
L es el aporte que el individuo o grupo heredó o le fue dado. El Legado de sus ancestros o antecesores.
C es un factor asociado con el Contexto. País, Mercado o Época donde se desarrolla la actividad evaluada.
Vamos a analizar cada uno de los elementos de este formula en detalle para encontrar los mecanismos que aportar a cada uno de ellos y que sentido tienen en nuestro análisis.
~El Legado~
Este es uno de los factores mas controversiales del éxito. Es la herencia de los ricos o las ventajas comparativas que tuvo alguien por pertenecer a una familia o grupo en particular.
Es posible encontrar en Youtube, un video donde un profesor de ciencias sociales realiza un experimento con sus estudiantes.
Los lleva a un campo de carreras y les dicen que van a tener que competir en una carrera de velocidad. Pero con una particularidad, todos tendrán la misma meta, pero no la misma línea de largada. Entonces pone a algunos estudiantes a pocos metros de la meta, mientras que a otros los pone muy por detrás de la línea de largada. Obviamente, los estudiantes mas retrasados comienzan a quejarse que la regla es muy injusta y que no hay forma de ganarle a los que arrancan con ventaja.
La idea de este experimento es justamente mostrar una contradicción entre la meritocracia y las ventajas de cuna que tienen los distintos miembros de una sociedad. De alguna manera, poner en evidencia un supuesto fallo en el concepto fundamental del sistema capitalista que dice que la competencia es justa y equitativa por que cada uno logra en función de lo que se esfuerza.
Sin embargo, el experimento se olvida de una de las características fundamentales del ser humano, su mortalidad inevitable y la búsqueda de continuidad a través de la descendencia.
Los humanos somos seres tribales, todos y cada uno de los logros de la humanidad se han basado en logros previos obtenidos por nuestros antepasados, quienes nos legaron sus éxitos para nosotros los continuemos y aumentemos.
Un experimento mas representativo sería realizar una carrera de postas, donde cada estudiante de una vuelta a la pista y pase la posta a un compañero. Si la carrera es larga y consta de varias postas, realmente no haría mucha diferencia si algunos de los primeros corredores salieron un poco adelantados.
El legado para un grupo puede ser el legado cultural de un país, la historia deportiva de un club, las alianzas entre razas o países, etc.
Es evidente que los hijos de Rockefeller, tuvieron ventajas sobre otros niños. Si se midiera su éxito por la cantidad de dinero que tienen hoy en el banco, seguramente superaran a muchos empresarios que construyeron su dinero de la nada. Sin embargo, ¿Cuál se considerará mas “exitoso”, un rico por herencia que tiene 100 millones o un rico por propio merito que tiene 50 millones?
El mito de la que la competencia es la base del capitalismo hace mucho que quedo descartado. Por el contrario, el mayor factor de éxito de las sociedades modernas es la colaboración social, dentro de lo cual la competencia cumple un rol pero no es el principal factor. Lo cierto es que en la mayoría de los casos el avance de una parte de la sociedad (una familia, una región, un país) termina impactando positivamente en las demás partes de la misma comunidad. El legado es una forma de colaboración social intergeneracional.
Entonces, para que sea aún mas representativo, el experimento de la carrera debería permitir que cuando los primeros estudiantes lleguen a meta puedan apoyar a los estudiantes que aún no llegan y que el primer puesto en el podio sea para todos los que lleguen, sin importar quien llego primero.
~El Contexto~
En este factor el individuo o grupo tampoco tiempo influencia o mérito propio. Es la base de resultados que se obtiene gracias al país donde naciste, la época donde viviste o las circunstancias generales que te tocaron.
A diferencia del legado, este factor contempla las ventajas generales y no particulares del individuo. Son ventajas que comparte con todos los ciudadanos del mismo país, región o época.
Un trabajador del primer mundo tiene un factor de contexto mayor que un trabajador de un país con menores ingresos per capita si se quiere medir el éxito económico.
Un cantante de rock en español de los 80 tendrá bajo factor de contexto si se compara con un cantante de rock en ingles de la misma época si se mide su éxito en discos vendidos.
Aumentar el factor de contexto es posible. Ello ocurre cuando un país se desarrolla, un mercado se potencia, una cultura se difunde, etc.
Los trabajadores de los países en vías de desarrollo podrían alcanzar el mismo ingreso per cápita de los países desarrollados y contar con las mismas oportunidades. Los cocineros peruanos aumentaron sus posibilidades de éxito gracias a los pioneros en popularizar la cocina peruana de alta calidad. Los futbolistas brasileros tienen un mayor factor de contexto si se los compara con los futbolistas de Asia donde el deporte no esta tan difundido.
Como individuos no podemos hacer mucho para mejorar el factor de contexto, pero si podemos hacerlo como una tarea colectiva. Depende de todos los interesados y participantes de la actividad en mejorar las decisiones políticas, popularizar la actividad y conseguir mejores condiciones.
Esto explica la existencia de sindicatos, colegios de profesionales, sociedades de fomento y partidos políticos.
Entonces, si bien hemos definido al contexto como un factor externo debido a que no es inherente al individuo, es mucho lo que podemos hacer colectivamente para aumentar este factor y con él aumentar nuestras posibilidades de éxito de todos los individuos de la sociedad.
~El talento~
Todos entendemos el concepto de talento. Su definición formal se puede describir según:
Capacidad para desempeñar o ejercer una actividad.Está vinculada a la aptitud o la inteligencia. Se trata de la capacidad para ejercer una cierta ocupación o para desempeñar una actividad. El talento suele estar asociado a la habilidad innata.
En este caso, nos vamos a referir al talento asociado a la actividad que se pretende evaluar. Si se desea predecir la probabilidad de éxito en un deporte, será el talento para practicar dicho deporte. Si se desea, explicar el éxito de una empresa, se considerará la suma de los talentos de la organización para lograr dicho éxito. Obviamente, a mayor talento, mayor la posibilidad de tener éxito.
El talento en este análisis, lo vamos a considerar un factor innato o intrínseco de los individuos y que no se modifica con el tiempo ni la práctica. Es cierto que una persona con talento natural para determinada actividad puede aumente sus capacidades a través de la practica y el entrenamiento, pero a ese factor lo consideraremos en el factor del mérito. De esta manera podemos diferenciar el efecto de la lotería genética donde el individuo no tiene mayor control y el esfuerzo que se hace para mejorar sobre esta base original.
Siendo así, alguien podría pensar que no hay nada para hacer respecto del talento natural que le tocó a cada uno. Es una cuestión de azar y no depende de nosotros. Sin embargo, podemos hacer algo muy importante: Identificarlo.
Identificar el potencial de los individuos en forma temprana es fundamental para enfocar los esfuerzos en sacar el máximo posible de dicho potencial. Esto aplica tanto a niños en la escuela primaria, jóvenes deportistas de las inferiores de un club de futbol y nuevos profesionales en una empresa tecnológica.
Desde los departamentos de recursos humanos hasta los reclutadores de talentos deportivos, el foco del esfuerzo se pone en los individuos que muestran las mayores características de talento natural ya que allí es donde cada hora de trabajo se multiplica por un mayor factor de talento.
Por el contrario, si alguien disfruta mucho de alguna actividad, como jugar al futbol, tocar la guitarra o pintar, pero puede identificar de manera objetiva que no tiene un nivel de capacidades naturales para dicha actividad en comparación con los requisitos necesarios para ejercer dicha actividad en forma profesional, podrá articular decisiones para no confiar su futuro a esta actividad y mantenerlo solamente como hobby mientras busca mejores estrategias como forma de sustento.
~El mérito~
El significado formal del mérito se puede describir según:
“Acción, circunstancia o cualidad que hace algo o alguien digno de aprecio o reconocimiento”
En nuestro modelo, vamos a considerar el concepto de “acción” como el punto fundamental del factor mérito. Esto es, “lo que hacemos para lograr el éxito”. Es el esfuerzo, la práctica, la capacitación, las horas de entrenamiento y la dedicación que se pone en una determinada tarea.
Claramente este es el factor donde tenemos mayor incidencia en forma personal o como factor de gestión. Aquí es donde se enfocan los mayores esfuerzos para lograr el tan deseado éxito. Cuanto mayor tiempo, esfuerzo y concentración pongamos en lograr un objetivo, mayor será la posibilidad de tener éxito. Por le contrarió, mas allá de las habilidades naturales que cada uno posea, si no se dedica un mínimo esfuerzo para lograr un objetivo, será muy difícil alcanzar la meta.
Obviamente, en la vida real, el merito y el talento se potencian entre sí. Un deportista talentoso que, a su vez, se dedica fuertemente a potenciar su habilidad, logra un incremento de sus capacidades y talentos natural.
Todo modelo necesitar recurrir a simplificaciones para realizar análisis y predicciones. En este caso, vamos a considerar los factores naturales, genéticos e intrínsecos en el factor del talento y los factores de acción, dedicación y comportamientos en el factor mérito.
Así las cosas, mientras en el caso del talento es clave identificación, en el caso del mérito es clave la acción. Aquí debemos evaluar los comportamientos de las personas o grupos relacionados al logro del objetivo. A mayor dedicación o mejores prácticas, mayor es la posibilidad de lograr el éxito.
Este concepto es el que soporta la idea de la meritocracia. La misma se basa en la lógica de “quien más merito hace, mayores resultados y beneficios consigue”. Lo cual es, a todas luces, algo con mucho sentido común y una realidad que se verifica empíricamente. Sin embargo, como lo hizo el mencionado Alberto Fernandez, es un tema que genera mucho debate ideológico.
El problema con los debates sobre la meritocracia es que usualmente no de despejan los demás factores que afectan al éxito y suelen mezclarse peras con mazanas. Es evidente, que en la vida real existen muchos casos de personas y grupos que a pesar de su dedicación y esfuerzos no terminan alcanzado sus objetivos.
Uno de los factores que no podemos dejar de abordar en este caso es “la suerte”
~El azar~
La diferencia entre la suerte y el azar no se puede determinar por medio de sus definiciones ya que ambos términos se definen por:
Circunstancia de ser, por mera casualidad, favorable o adverso a alguien o algo lo que ocurre o sucede.
Sin embargo, en el sentido popular, los conceptos se utilizan de manera bastante diferente.
La suerte, se asocia a una persona o grupo de manera cuasi constante o permanente al menos para un determinado periodo de tiempo. Decimos que tal o cual persona “no tiene suerte” y por eso le va mal en los emprendimientos que realiza o que el equipo del 1990 “tuvo suerte” y por eso llego a la final del campeonato.
La suerte se interpreta como una condición de la persona o grupo. Puede ser mala o buena y una vez definida la misa, afecta positiva o negativamente los resultados hasta que “cambie la racha”.
El azar, por otra parte, es concepto técnico que alude a cuestiones de probabilidad. Si tiro una moneda al aire, tengo 50% de chances que sea cara y 50% de que sea cruz. Si arrojamos un dado, existe una posibilidad en seis que salga el número 4 y así sucesivamente.
Existen muchas situaciones, como el caso del dado y la moneda, donde es perfectamente factible calcular las probabilidades del azar, y otras donde realizar un cálculo exacto es imposible, pero aún así, el azar sigue existiendo.
¿Cuáles son las chances de que un golfista profesional haga hoyo en uno? ¿Cuáles son las probabilidades de que en un examen me pregunten sobre el único tema que no estudie? ¿Cuáles son las posibilidades de que el clima arruine un evento muy bien programado?
Usualmente se pueden hacer proyecciones o estimaciones cono mayor o menor precisión, pero independientemente de los números, lo importante es que sabemos que existe un factor aleatorio que, a priori, no controlamos y que puede tener un factor decisivo en los resultados.
Bajo estos conceptos, podríamos definir que “no existe la suerte” sin que ello desconozca el factor que claramente tiene el azar sobre los resultados esperados.
Vamos a considerar para nuestro modelo, un factor que puede variar en 0 y 2 en forma totalmente aleatoria. De alguna manera representando el cero cuando no tenemos nada de suerte y el 2 cuando la fortuna nos sonríe. Como es un factor que esta multiplicando, afecta directamente al resultado reduciendo el efecto del talento y el mérito cuando el valor se acerca a cero.
Entonces, siendo un factor aleatorio, ¿podemos hacer algo respecto a este factor para mejorar las probabilidades de éxito?
La respuesta es sí. Lo cierto es que el azar afecta a eventos puntuales y puede afectar un resultado especifico. Sin embargo, al tratarse de un fenómeno estadístico, si repetimos el evento varias vences deberíamos obtener, a la larga, una media de resultados que sea representativo de la media de nuestras capacidades.
Podemos ganar un partido por efecto del azar, pero difícilmente ganar el campeonato. Podemos reprobar un examen, pero igualmente graduarnos tarde o temprano. Podemos fallar en una entrevista laboral pero tarde o temprano alguien valorará nuestro verdadero potencial.
Matemáticamente podríamos expresar que el promedio de resultados de varios eventos (varios partidos, varios exámenes, etc.) será el resultado de multiplicar el talento y el mérito por el promedio del factor de azar de cada evento:
Prom Ep = (T x M) x Prom A
Ahora bien, si A puede variar entre 0 y 2 en forma aleatoria, en tanto tengamos una cantidad de eventos significativa, el promedio siempre debería ser cercano a 1.
Es decir, si consideramos uno o pocos eventos, el azar puede tener un factor muy relevante y dar por tierra con todos nuestros esfuerzos y talentos más preciosos. A medida que la cantidad de eventos aumenta, el efecto del azar tiende a compensarse.
Aquí surge un factor que podemos gestionar. La cantidad de eventos. Seguir intentándolo. Confiar en que los resultados tarde o temprano llegarán si hacemos mérito para ello.
Podemos tener el talento adecuado en nuestro equipo y hacer mucho mérito para ganar la copa. Aun así, es posible que perdamos algún partido o inclusive que no logremos ganar el campeonato durante varias temporadas. En estos casos es donde entra en juego un valor muy relevante en los equipos y personas exitosas. La constancia y la resiliencia.
~Resumen:~
- El legado y el contexto son ventajas comparativas que tenemos a partir de logros de nuestros antepasados, predecesores y compatriotas. Son factores que se deben gestionar en forma colectiva.
- El Talento debe Identificarse en forma temprana y potenciarse a través de la práctica, el entrenamiento y el estudio.
- El Mérito es la principal variable para potenciar el desarrollo del talento y alcanzar los objetivos
- El azar influye, pero puede mitigarse a través de la constancia y la resiliencia.
2024.05.13 08:26 GlassPersonality7901 La formula del éxito
Desde lograr el aprendizaje de las primeras nociones de matemáticas hasta alcanzar una alta posición ejecutiva, pasando por la búsqueda de ganar dinero haciendo negocios y, porque no, alcanzar éxitos personales como aprender un idioma o jugar mejor al tenis, estamos en forma permanente persiguiendo metas y objetivos a lo largo de nuestra vida.
También estamos interesados en los éxitos colectivos que nos involucran; que nuestro equipo de futbol gane el campeonato, que la economía de nuestro país crezca, que la empresa donde trabajamos tenga buenos resultados, etc.
Es evidente que el éxito, no siempre de alcanza. Y cuando ocurre, sucede en diferentes grados. No es lo mismo, aprobar con 4 que aprobar con 8 el examen de matemáticas. No es lo mismo llegar a CEO de una compañía multinacional que ser jefe de sector en un supermercado. Tanto Messi como Cristiano Ronaldo ganaron el balón de oro, pero no es lo mismo 8 que 5.
Con independencia del grado de conformidad que cada uno tenga de los logros alcanzados, es una realidad objetiva que hay personas, equipos deportivos, empresas y países más exitosos que otros.
Lógicamente, es de esperar que nos preguntemos en que va la diferencia de lograr el tan deseado éxito. ¿Por qué me cuesta tanto superar los exámenes de matemáticas mientras que a mi compañero de banco lo hace casi sin estudiar? ¿Por qué el puesto de CEO fue para Martín y no para Rodrigo? ¿Que hace que la música de Coldplay sea tan escuchada? ¿Qué factores contribuyeron para que Messi finalmente logre levantar la copa del mundo en 2022?
Existen innumerables opiniones y puntos de vistas sobre el tema. Algunos dirán que todo depende del esfuerzo, otros que hay gente que tiene mejores oportunidades que otros dependiendo de su cuna, o ¿será que simplemente algunos están tocados con la varita mágica de la suerte?
En el año 2020, Alberto Fernandez, en ese momento presidente de Argentina, sorprendió con una frase polémica: “Lo que nos hace evolucionar o crecer no es el mérito, como nos han hecho creer en los últimos años, porque el más tonto de los ricos tiene muchas más posibilidades que el más inteligente de los pobres”
Si se quisiera soportar con mayor rigurosidad dicha frase, uno podría revisar la lista de los principales millonarios del mundo y encontrar que todos pertenecen una familia que, al menos, tenía una posición económica que les permitió una buena educación y un apoyo inicial para sus negocios.
Por otro lado, es fácil encontrar cinematográficas historias de superación personal donde personajes de orígenes humildes logran éxitos enormes basado exclusivamente es su talento y esfuerzo.
Desde Diego Maradona nacido en uno de los barrios mas pobres de Buenos Aires, pasando por la cantante francesa Edith Piaf, criada en los prostíbulos de Paris y llegando a Johan Gauss, físico matemático alemán proveniente de una familia campesina, es posible revivir estas historias en películas, novelas y series de televisión donde se muestra que ya sea en el deporte, el arte o la ciencia es posible alcanzar el éxito con la dosis adecuada de talento, esfuerzo y … ¿algo de suerte?.
Cuenta la historia, que Maradona casi se pierde el fichaje para Argentinos Juniors porque el día de la prueba no tenía dinero para el transporte, finalmente un amigo lo ayudo para que llegue a la cancha y allí inició su exitosa carrera deportiva.
El 5 de enero de 1964, Rod Stewart estaba tocando la harmónica en una estación de tren cuando pasaba el vocalista de la banda All Stars, lo invitó a sumarse y allí empezó su carrera profesional.
Si estos eventos “fortuitos” no hubiesen ocurrido, ¿nos hubiésemos perdido de conocer la genialidad de Maradona y el talento de Stewart? ¿o hubiesen llegado igual al éxito por otro camino? Nadie lo sabe, se podrían plantear millones de escenarios contra fácticos.
Pero si es posible deducir algunos escenarios basados en la realidad del entorno. Por ejemplo, es muy probable que Maradona hubiera sido tarde o temprano descubierto por el mundo de futbol debido a que Argentina cuenta con un enorme entramado de clubes de futbol locales, entrenadores, reclutadores y es el deporte mas popular en el país. Por el lado de Stewart, el entorno de londinense de los 70s, sin dudas fue un excelente caldo de cultivo para su talento musical.
En el entorno empresarial, para salir de las áreas del deporte y el arte, también existen casos de éxitos y fracasos que son estudiados en las universidades de negocios. Siendo uno de los más emblemáticos de la era moderna el caso de Steve Jobs en Apple. ¿Puede explicarse por un solo hombre, que una compañía que estaba prácticamente en quiebra en 1997 a convertirse en la empresa mas valiosa del mundo 20 años mas tarde? Seguramente se podrían encontrar miles de empresas similares han estado en situaciones similares, con líderes muy carismáticos y brillantes pero que finalmente no lograron el mismo nivel de éxito.
Lo cierto es que tenemos una tendencia a construir las historias de éxito de “atrás hacia adelante”, esto es, tomamos un ejemplo de éxito (Apple, Maradona, Stewart) y luego vamos hacia atrás para “explicar” los factores que contribuyeron a su éxito. Lo que nadie advierte, es que esos mismos factores (talento, mérito, inteligencia, etc) se pueden encontrar en un montón de casos de no-éxito (o éxitos mucho más moderados). Existen millones de deportistas, artistas y ejecutivos que no ha llegado a la cima a pesar de estar en niveles de talento muy similares a los que si lo han hecho.
Ahora, más allá de cada caso puntual, es intuitivo que existe una clara correlación entre factores como el talento, la dedicación y el entorno con los resultados finales de cualquier emprendimiento personal o grupal.
Se plantea entonces el desafío de construir un modelo para vincular el resultado positivo con los factores que contribuyen para tal fin. Un modelo que sea representativo de la mayoría de los casos y que nos permita describir la realidad de manera objetiva y sin apelar a los paradigmas habituales.
Para lo cual primero necesitamos entender que es “un modelo” y como se construye. Las ciencias sociales proveen un gran soporte para entender estos fenómenos, pero en este caso se busca plantearlo desde otro punto de vista y apelar a la estrategia que utilizan las ciencias duras para modelar la realidad.
Los ingenieros hacen uso hace años de modelos para explicar la realidad física de los procesos técnicos e industriales. Esto les permite entender el comportamiento de los fenómenos físicos y sacar provecho efectivo de dicho entendimiento. Por ejemplo, los modelos que permiten entender el comportamiento de los materiales permiten calcular la cantidad adecuada de cemento para que un edificio se mantenga en pie; los modelos aerodinámicos permiten diseñar los aviones y los modelados químicos permiten establecer que reactivos combinar para fabricar los plásticos que utilizamos a diario.
Es muy común en el caso de las ciencias duras que estos modelos estén apoyados por las matemáticas, ya que la mayoría de los fenómenos físicos tienen un comportamiento predecible y cuantificable. Por ejemplo, hace muchos años, se sabe que la ley de gravedad responde a la siguiente formula cuando se quiere modelar un cuerpo que cae desde una determinada altura:
H = 0,5 * g * t^2
Siendo H la altura desde donde se arrojó el cuerpo, g la aceleración de la gravedad que siempre vale 9,8 y t el tiempo que tarda el cuerpo en llegar al suelo.
Digamos entonces que queremos utilizar este modelo para un caso práctico. Supongamos que estamos en el campo, sin instrumentos de medición y queremos conocer la altura de un acantilado. Podemos arrojar una piedra y contabilizar el tiempo que tarda en llegar al suelo. Digamos que tardó 3,37 segundos.
Luego multiplico: 0,5 x 9,8 x 3,37^2 = 55,6
Entonces podemos determinar que el acantilado mide 55,6 metros.
Observemos las ventajas que tiene conocer el “modelo de la gravedad” al permitirnos conocer la relación que existe entre la altura y el tiempo. Aún si no tuviéramos la formula exacta, es intuitivo que cuanto mas tiempo tarda en llegar la piedra, mas alto es el acantilado y por comparación con otros riscos podríamos estimar una altura.
Obviamente, los comportamientos sociales, no pueden modelarse de manera cuantitativa como los fenómenos físicos. Sin embargo, es posible que podemos utilizar modelos conceptuales equivalentes que nos permitan describir el fenómeno de manera general y considerando los principales factores.
Es importante aclarar que todos los modelos tienen limitaciones y simplificaciones, en el caso de la piedra, por ejemplo, no se tienen en cuenta factores secundarios como el rozamiento con el aire durante la caída, las variaciones de la gravedad según las coordenadas y otros factores que podrían hacer diferir los resultados.
Claramente cualquier modelo que traté de describir un fenómeno social, tendrá limitaciones y simplificaciones aún mayores, pero el objetivo no es cuantitativo sino conceptual. Para que tratar de explicar cómo se relaciones los distintos factores entre sí, para luego, poder actuar o influir o simplemente entender cada uno de ellos y su efecto en el resultado.
Empecemos entonces por lo básico, definamos que es el éxito. Según el diccionario:
“Resultado feliz y satisfactorio de una empresa o acción emprendida”
“el cumplimiento de un objetivo o propósito”
“triunfo, logro o victoria en algo que nos hayamos propuesto”
Por ende, es claro que el éxito es un resultado puntual y responde a una situación u objetivo específico. No es un estado permanente sino una situación coyuntural. Puede lograrse hoy y mañana tal vez no. Puede lograrse en algunos aspectos y no en otros.
Sin embargo, es habitual hablar de “personas exitosas” o “equipos exitosos”. Se entiendo que son personas o grupos que han logrado recurrentemente los propósitos que se definan alcanzar o que han alcanzado un logro significativo y permanente. Una empresa que creció, un artista reconocido por su trayectoria, un país que se desarrolló, un equipo que ganó el campeonato, etc.
Ahora bien, todo éxito es relativo, podríamos medir el grado de éxito en una empresa si lo comparamos con el resto de las empresas de su sector o región, lo mismo se podría hacer con las personas, sus carreras y sus logros. Dicho éxito puede medirse dependiendo del contexto según diferentes métricas: dinero acumulado, capitalización bursátil, trofeos deportivos, seguidores en Instagram, reproducciones en Spotify, etc.
Por ejemplo, si comparamos a los Rolling Stones con los Guns n Roses, independiente del gusto musical de cada uno, es claro que Rolling Stones es la banda mas exitosa de las dos, sea que se mida en años de trayectoria, discos producidos, discos vendidos, recitales realizados y cantidad de fanáticos alrededor del mundo. Rolling Stones tiene 61 años de trayectoria y ha vendido 242 millones de álbumes mientras que GnR ha vendido 124 millones en 38 años de trayectoria discontinua. Dos bandas muy exitosas desde luego, pero una mas que la otra si las tenemos que comparar.
En el ámbito de las empresas tecnológicas, se puede discutir si es más exitosa Apple con 2900 millones de valor de mercado o Microsoft con 2800 millones del mismo indicador, pero nadie duda que ambas son mucho más exitosas que Oracle que tiene 320 millones de Capitalización bursátil.
Yendo a ejemplos más mundanos, si medimos el éxito económico que tiene un dentista en Europa frente al mismo profesional en Latinoamérica, es claro que el primero tiene una ventaja sobre el segundo debido al contexto de una economía mas desarrollada y prospera.
Entonces, con todo lo anterior, podríamos ponernos el objetivo de definir un modelo que nos permita asociar el “grado de éxito” con los factores que contribuyen al mismo. No existe una metodología matemática para vincular estos factores, pero a lo fines conceptuales podemos proponer una formula sencilla que nos permita analizar cada factor por separado.
Como una primera aproximación, vamos a proponer diferenciar los componentes externos a la persona o grupo, del éxito personal logrado por propio mérito.
Podemos diferenciar dos factores externos principales, el legado y el contexto.
El primero hace referencia al efecto de las ventajas obtenidas por herencia o legado de antepasados, familiares o tutores. Por ejemplo, el dinero heredado de la familia cuando se trata de un empresario, o la ventaja de pertenecer al círculo mediático en un artista.
El segundo hace referencia al contexto general o entorno del país, región o época en la que se evalúa cada caso.
Si asumimos que el nivel de éxito total será la suma de el éxito por merito propio, más el que me aporta el entorno y los legados familiares, surge la siguiente formula:
Éxito Total = Éxito Propio + Legado + Contexto
Ahora bien, se miramos en detalle el éxito propio, podríamos diferencias tres factores principales: el talento, el merito y el azar. Los cuales se combinan para dar un resultado que dependerá exclusivamente de factores inherentes al individuo o grupo evaluado.
Dado que cada uno de estos factores tiene un efecto potenciador sobre el otro, es razonable plantear su relación como una multiplicación:
Éxito Propio = Talento x Merito x Azar
Indicando que los factores se potenciaran o afectaran entre si para dar el resultado, si tenemos talento alto, pero no hacemos merito o no tenemos suerte, es poco probable lograr el éxito.
Podríamos pensar en cada unos de estos factores numéricamente como un valor entre 0 y 100%. Si se multiplica un talento del 100%, con un merito del 50% y un azar del 50%, el resultado que se obtiene es 25%.
De todas maneras, estas relaciones no pretenden utilizarse para realizar cálculos precisos, sino para entender y describir la relación entre los factores de una manera metódica y objetiva.
Si combinamos ambas formulas anteriormente detalladas, llegaríamos a los que podríamos llamar “la fórmula del éxito”:
E = T x M x A + L + C
Donde:
E es el nivel de éxito de la persona o grupo en un dado objetivo o disciplina
T es el Talento natural individual o la suma de talentos de grupo en la disciplina
M es el Mérito que se ha dedicado al objetivo evaluado
A es un factor relacionado con el Azar
L es el aporte que el individuo o grupo heredó o le fue dado. El Legado de sus ancestros o antecesores.
C es un factor asociado con el Contexto. País, Mercado o Época donde se desarrolla la actividad evaluada.
Vamos a analizar cada uno de los elementos de este formula en detalle para encontrar los mecanismos que aportar a cada uno de ellos y que sentido tienen en nuestro análisis.
~El Legado~
Este es uno de los factores mas controversiales del éxito. Es la herencia de los ricos o las ventajas comparativas que tuvo alguien por pertenecer a una familia o grupo en particular.
Es posible encontrar en Youtube, un video donde un profesor de ciencias sociales realiza un experimento con sus estudiantes.
Los lleva a un campo de carreras y les dicen que van a tener que competir en una carrera de velocidad. Pero con una particularidad, todos tendrán la misma meta, pero no la misma línea de largada. Entonces pone a algunos estudiantes a pocos metros de la meta, mientras que a otros los pone muy por detrás de la línea de largada. Obviamente, los estudiantes mas retrasados comienzan a quejarse que la regla es muy injusta y que no hay forma de ganarle a los que arrancan con ventaja.
La idea de este experimento es justamente mostrar una contradicción entre la meritocracia y las ventajas de cuna que tienen los distintos miembros de una sociedad. De alguna manera, poner en evidencia un supuesto fallo en el concepto fundamental del sistema capitalista que dice que la competencia es justa y equitativa por que cada uno logra en función de lo que se esfuerza.
Sin embargo, el experimento se olvida de una de las características fundamentales del ser humano, su mortalidad inevitable y la búsqueda de continuidad a través de la descendencia.
Los humanos somos seres tribales, todos y cada uno de los logros de la humanidad se han basado en logros previos obtenidos por nuestros antepasados, quienes nos legaron sus éxitos para nosotros los continuemos y aumentemos.
Un experimento mas representativo sería realizar una carrera de postas, donde cada estudiante de una vuelta a la pista y pase la posta a un compañero. Si la carrera es larga y consta de varias postas, realmente no haría mucha diferencia si algunos de los primeros corredores salieron un poco adelantados.
El legado para un grupo puede ser el legado cultural de un país, la historia deportiva de un club, las alianzas entre razas o países, etc.
Es evidente que los hijos de Rockefeller, tuvieron ventajas sobre otros niños. Si se midiera su éxito por la cantidad de dinero que tienen hoy en el banco, seguramente superaran a muchos empresarios que construyeron su dinero de la nada. Sin embargo, ¿Cuál se considerará mas “exitoso”, un rico por herencia que tiene 100 millones o un rico por propio merito que tiene 50 millones?
El mito de la que la competencia es la base del capitalismo hace mucho que quedo descartado. Por el contrario, el mayor factor de éxito de las sociedades modernas es la colaboración social, dentro de lo cual la competencia cumple un rol pero no es el principal factor. Lo cierto es que en la mayoría de los casos el avance de una parte de la sociedad (una familia, una región, un país) termina impactando positivamente en las demás partes de la misma comunidad. El legado es una forma de colaboración social intergeneracional.
Entonces, para que sea aún mas representativo, el experimento de la carrera debería permitir que cuando los primeros estudiantes lleguen a meta puedan apoyar a los estudiantes que aún no llegan y que el primer puesto en el podio sea para todos los que lleguen, sin importar quien llego primero.
~El Contexto~
En este factor el individuo o grupo tampoco tiempo influencia o mérito propio. Es la base de resultados que se obtiene gracias al país donde naciste, la época donde viviste o las circunstancias generales que te tocaron.
A diferencia del legado, este factor contempla las ventajas generales y no particulares del individuo. Son ventajas que comparte con todos los ciudadanos del mismo país, región o época.
Un trabajador del primer mundo tiene un factor de contexto mayor que un trabajador de un país con menores ingresos per capita si se quiere medir el éxito económico.
Un cantante de rock en español de los 80 tendrá bajo factor de contexto si se compara con un cantante de rock en ingles de la misma época si se mide su éxito en discos vendidos.
Aumentar el factor de contexto es posible. Ello ocurre cuando un país se desarrolla, un mercado se potencia, una cultura se difunde, etc.
Los trabajadores de los países en vías de desarrollo podrían alcanzar el mismo ingreso per cápita de los países desarrollados y contar con las mismas oportunidades. Los cocineros peruanos aumentaron sus posibilidades de éxito gracias a los pioneros en popularizar la cocina peruana de alta calidad. Los futbolistas brasileros tienen un mayor factor de contexto si se los compara con los futbolistas de Asia donde el deporte no esta tan difundido.
Como individuos no podemos hacer mucho para mejorar el factor de contexto, pero si podemos hacerlo como una tarea colectiva. Depende de todos los interesados y participantes de la actividad en mejorar las decisiones políticas, popularizar la actividad y conseguir mejores condiciones.
Esto explica la existencia de sindicatos, colegios de profesionales, sociedades de fomento y partidos políticos.
Entonces, si bien hemos definido al contexto como un factor externo debido a que no es inherente al individuo, es mucho lo que podemos hacer colectivamente para aumentar este factor y con él aumentar nuestras posibilidades de éxito de todos los individuos de la sociedad.
~El talento~
Todos entendemos el concepto de talento. Su definición formal se puede describir según:
Capacidad para desempeñar o ejercer una actividad.Está vinculada a la aptitud o la inteligencia. Se trata de la capacidad para ejercer una cierta ocupación o para desempeñar una actividad. El talento suele estar asociado a la habilidad innata.
En este caso, nos vamos a referir al talento asociado a la actividad que se pretende evaluar. Si se desea predecir la probabilidad de éxito en un deporte, será el talento para practicar dicho deporte. Si se desea, explicar el éxito de una empresa, se considerará la suma de los talentos de la organización para lograr dicho éxito. Obviamente, a mayor talento, mayor la posibilidad de tener éxito.
El talento en este análisis, lo vamos a considerar un factor innato o intrínseco de los individuos y que no se modifica con el tiempo ni la práctica. Es cierto que una persona con talento natural para determinada actividad puede aumente sus capacidades a través de la practica y el entrenamiento, pero a ese factor lo consideraremos en el factor del mérito. De esta manera podemos diferenciar el efecto de la lotería genética donde el individuo no tiene mayor control y el esfuerzo que se hace para mejorar sobre esta base original.
Siendo así, alguien podría pensar que no hay nada para hacer respecto del talento natural que le tocó a cada uno. Es una cuestión de azar y no depende de nosotros. Sin embargo, podemos hacer algo muy importante: Identificarlo.
Identificar el potencial de los individuos en forma temprana es fundamental para enfocar los esfuerzos en sacar el máximo posible de dicho potencial. Esto aplica tanto a niños en la escuela primaria, jóvenes deportistas de las inferiores de un club de futbol y nuevos profesionales en una empresa tecnológica.
Desde los departamentos de recursos humanos hasta los reclutadores de talentos deportivos, el foco del esfuerzo se pone en los individuos que muestran las mayores características de talento natural ya que allí es donde cada hora de trabajo se multiplica por un mayor factor de talento.
Por el contrario, si alguien disfruta mucho de alguna actividad, como jugar al futbol, tocar la guitarra o pintar, pero puede identificar de manera objetiva que no tiene un nivel de capacidades naturales para dicha actividad en comparación con los requisitos necesarios para ejercer dicha actividad en forma profesional, podrá articular decisiones para no confiar su futuro a esta actividad y mantenerlo solamente como hobby mientras busca mejores estrategias como forma de sustento.
~El mérito~
El significado formal del mérito se puede describir según:
“Acción, circunstancia o cualidad que hace algo o alguien digno de aprecio o reconocimiento”
En nuestro modelo, vamos a considerar el concepto de “acción” como el punto fundamental del factor mérito. Esto es, “lo que hacemos para lograr el éxito”. Es el esfuerzo, la práctica, la capacitación, las horas de entrenamiento y la dedicación que se pone en una determinada tarea.
Claramente este es el factor donde tenemos mayor incidencia en forma personal o como factor de gestión. Aquí es donde se enfocan los mayores esfuerzos para lograr el tan deseado éxito. Cuanto mayor tiempo, esfuerzo y concentración pongamos en lograr un objetivo, mayor será la posibilidad de tener éxito. Por le contrarió, mas allá de las habilidades naturales que cada uno posea, si no se dedica un mínimo esfuerzo para lograr un objetivo, será muy difícil alcanzar la meta.
Obviamente, en la vida real, el merito y el talento se potencian entre sí. Un deportista talentoso que, a su vez, se dedica fuertemente a potenciar su habilidad, logra un incremento de sus capacidades y talentos natural.
Todo modelo necesitar recurrir a simplificaciones para realizar análisis y predicciones. En este caso, vamos a considerar los factores naturales, genéticos e intrínsecos en el factor del talento y los factores de acción, dedicación y comportamientos en el factor mérito.
Así las cosas, mientras en el caso del talento es clave identificación, en el caso del mérito es clave la acción. Aquí debemos evaluar los comportamientos de las personas o grupos relacionados al logro del objetivo. A mayor dedicación o mejores prácticas, mayor es la posibilidad de lograr el éxito.
Este concepto es el que soporta la idea de la meritocracia. La misma se basa en la lógica de “quien más merito hace, mayores resultados y beneficios consigue”. Lo cual es, a todas luces, algo con mucho sentido común y una realidad que se verifica empíricamente. Sin embargo, como lo hizo el mencionado Alberto Fernandez, es un tema que genera mucho debate ideológico.
El problema con los debates sobre la meritocracia es que usualmente no de despejan los demás factores que afectan al éxito y suelen mezclarse peras con mazanas. Es evidente, que en la vida real existen muchos casos de personas y grupos que a pesar de su dedicación y esfuerzos no terminan alcanzado sus objetivos.
Uno de los factores que no podemos dejar de abordar en este caso es “la suerte”
~El azar~
La diferencia entre la suerte y el azar no se puede determinar por medio de sus definiciones ya que ambos términos se definen por:
Circunstancia de ser, por mera casualidad, favorable o adverso a alguien o algo lo que ocurre o sucede.
Sin embargo, en el sentido popular, los conceptos se utilizan de manera bastante diferente.
La suerte, se asocia a una persona o grupo de manera cuasi constante o permanente al menos para un determinado periodo de tiempo. Decimos que tal o cual persona “no tiene suerte” y por eso le va mal en los emprendimientos que realiza o que el equipo del 1990 “tuvo suerte” y por eso llego a la final del campeonato.
La suerte se interpreta como una condición de la persona o grupo. Puede ser mala o buena y una vez definida la misa, afecta positiva o negativamente los resultados hasta que “cambie la racha”.
El azar, por otra parte, es concepto técnico que alude a cuestiones de probabilidad. Si tiro una moneda al aire, tengo 50% de chances que sea cara y 50% de que sea cruz. Si arrojamos un dado, existe una posibilidad en seis que salga el número 4 y así sucesivamente.
Existen muchas situaciones, como el caso del dado y la moneda, donde es perfectamente factible calcular las probabilidades del azar, y otras donde realizar un cálculo exacto es imposible, pero aún así, el azar sigue existiendo.
¿Cuáles son las chances de que un golfista profesional haga hoyo en uno? ¿Cuáles son las probabilidades de que en un examen me pregunten sobre el único tema que no estudie? ¿Cuáles son las posibilidades de que el clima arruine un evento muy bien programado?
Usualmente se pueden hacer proyecciones o estimaciones cono mayor o menor precisión, pero independientemente de los números, lo importante es que sabemos que existe un factor aleatorio que, a priori, no controlamos y que puede tener un factor decisivo en los resultados.
Bajo estos conceptos, podríamos definir que “no existe la suerte” sin que ello desconozca el factor que claramente tiene el azar sobre los resultados esperados.
Vamos a considerar para nuestro modelo, un factor que puede variar en 0 y 2 en forma totalmente aleatoria. De alguna manera representando el cero cuando no tenemos nada de suerte y el 2 cuando la fortuna nos sonríe. Como es un factor que esta multiplicando, afecta directamente al resultado reduciendo el efecto del talento y el mérito cuando el valor se acerca a cero.
Entonces, siendo un factor aleatorio, ¿podemos hacer algo respecto a este factor para mejorar las probabilidades de éxito?
La respuesta es sí. Lo cierto es que el azar afecta a eventos puntuales y puede afectar un resultado especifico. Sin embargo, al tratarse de un fenómeno estadístico, si repetimos el evento varias vences deberíamos obtener, a la larga, una media de resultados que sea representativo de la media de nuestras capacidades.
Podemos ganar un partido por efecto del azar, pero difícilmente ganar el campeonato. Podemos reprobar un examen, pero igualmente graduarnos tarde o temprano. Podemos fallar en una entrevista laboral pero tarde o temprano alguien valorará nuestro verdadero potencial.
Matemáticamente podríamos expresar que el promedio de resultados de varios eventos (varios partidos, varios exámenes, etc.) será el resultado de multiplicar el talento y el mérito por el promedio del factor de azar de cada evento:
Prom Ep = (T x M) x Prom A
Ahora bien, si A puede variar entre 0 y 2 en forma aleatoria, en tanto tengamos una cantidad de eventos significativa, el promedio siempre debería ser cercano a 1.
Es decir, si consideramos uno o pocos eventos, el azar puede tener un factor muy relevante y dar por tierra con todos nuestros esfuerzos y talentos más preciosos. A medida que la cantidad de eventos aumenta, el efecto del azar tiende a compensarse.
Aquí surge un factor que podemos gestionar. La cantidad de eventos. Seguir intentándolo. Confiar en que los resultados tarde o temprano llegarán si hacemos mérito para ello.
Podemos tener el talento adecuado en nuestro equipo y hacer mucho mérito para ganar la copa. Aun así, es posible que perdamos algún partido o inclusive que no logremos ganar el campeonato durante varias temporadas. En estos casos es donde entra en juego un valor muy relevante en los equipos y personas exitosas. La constancia y la resiliencia.
~Resumen:~
- El legado y el contexto son ventajas comparativas que tenemos a partir de logros de nuestros antepasados, predecesores y compatriotas. Son factores que se deben gestionar en forma colectiva.
- El Talento debe Identificarse en forma temprana y potenciarse a través de la práctica, el entrenamiento y el estudio.
- El Mérito es la principal variable para potenciar el desarrollo del talento y alcanzar los objetivos
- El azar influye, pero puede mitigarse a través de la constancia y la resiliencia.
submitted by GlassPersonality7901 to u/GlassPersonality7901 [link] [comments]
También estamos interesados en los éxitos colectivos que nos involucran; que nuestro equipo de futbol gane el campeonato, que la economía de nuestro país crezca, que la empresa donde trabajamos tenga buenos resultados, etc.
Es evidente que el éxito, no siempre de alcanza. Y cuando ocurre, sucede en diferentes grados. No es lo mismo, aprobar con 4 que aprobar con 8 el examen de matemáticas. No es lo mismo llegar a CEO de una compañía multinacional que ser jefe de sector en un supermercado. Tanto Messi como Cristiano Ronaldo ganaron el balón de oro, pero no es lo mismo 8 que 5.
Con independencia del grado de conformidad que cada uno tenga de los logros alcanzados, es una realidad objetiva que hay personas, equipos deportivos, empresas y países más exitosos que otros.
Lógicamente, es de esperar que nos preguntemos en que va la diferencia de lograr el tan deseado éxito. ¿Por qué me cuesta tanto superar los exámenes de matemáticas mientras que a mi compañero de banco lo hace casi sin estudiar? ¿Por qué el puesto de CEO fue para Martín y no para Rodrigo? ¿Que hace que la música de Coldplay sea tan escuchada? ¿Qué factores contribuyeron para que Messi finalmente logre levantar la copa del mundo en 2022?
Existen innumerables opiniones y puntos de vistas sobre el tema. Algunos dirán que todo depende del esfuerzo, otros que hay gente que tiene mejores oportunidades que otros dependiendo de su cuna, o ¿será que simplemente algunos están tocados con la varita mágica de la suerte?
En el año 2020, Alberto Fernandez, en ese momento presidente de Argentina, sorprendió con una frase polémica: “Lo que nos hace evolucionar o crecer no es el mérito, como nos han hecho creer en los últimos años, porque el más tonto de los ricos tiene muchas más posibilidades que el más inteligente de los pobres”
Si se quisiera soportar con mayor rigurosidad dicha frase, uno podría revisar la lista de los principales millonarios del mundo y encontrar que todos pertenecen una familia que, al menos, tenía una posición económica que les permitió una buena educación y un apoyo inicial para sus negocios.
Por otro lado, es fácil encontrar cinematográficas historias de superación personal donde personajes de orígenes humildes logran éxitos enormes basado exclusivamente es su talento y esfuerzo.
Desde Diego Maradona nacido en uno de los barrios mas pobres de Buenos Aires, pasando por la cantante francesa Edith Piaf, criada en los prostíbulos de Paris y llegando a Johan Gauss, físico matemático alemán proveniente de una familia campesina, es posible revivir estas historias en películas, novelas y series de televisión donde se muestra que ya sea en el deporte, el arte o la ciencia es posible alcanzar el éxito con la dosis adecuada de talento, esfuerzo y … ¿algo de suerte?.
Cuenta la historia, que Maradona casi se pierde el fichaje para Argentinos Juniors porque el día de la prueba no tenía dinero para el transporte, finalmente un amigo lo ayudo para que llegue a la cancha y allí inició su exitosa carrera deportiva.
El 5 de enero de 1964, Rod Stewart estaba tocando la harmónica en una estación de tren cuando pasaba el vocalista de la banda All Stars, lo invitó a sumarse y allí empezó su carrera profesional.
Si estos eventos “fortuitos” no hubiesen ocurrido, ¿nos hubiésemos perdido de conocer la genialidad de Maradona y el talento de Stewart? ¿o hubiesen llegado igual al éxito por otro camino? Nadie lo sabe, se podrían plantear millones de escenarios contra fácticos.
Pero si es posible deducir algunos escenarios basados en la realidad del entorno. Por ejemplo, es muy probable que Maradona hubiera sido tarde o temprano descubierto por el mundo de futbol debido a que Argentina cuenta con un enorme entramado de clubes de futbol locales, entrenadores, reclutadores y es el deporte mas popular en el país. Por el lado de Stewart, el entorno de londinense de los 70s, sin dudas fue un excelente caldo de cultivo para su talento musical.
En el entorno empresarial, para salir de las áreas del deporte y el arte, también existen casos de éxitos y fracasos que son estudiados en las universidades de negocios. Siendo uno de los más emblemáticos de la era moderna el caso de Steve Jobs en Apple. ¿Puede explicarse por un solo hombre, que una compañía que estaba prácticamente en quiebra en 1997 a convertirse en la empresa mas valiosa del mundo 20 años mas tarde? Seguramente se podrían encontrar miles de empresas similares han estado en situaciones similares, con líderes muy carismáticos y brillantes pero que finalmente no lograron el mismo nivel de éxito.
Lo cierto es que tenemos una tendencia a construir las historias de éxito de “atrás hacia adelante”, esto es, tomamos un ejemplo de éxito (Apple, Maradona, Stewart) y luego vamos hacia atrás para “explicar” los factores que contribuyeron a su éxito. Lo que nadie advierte, es que esos mismos factores (talento, mérito, inteligencia, etc) se pueden encontrar en un montón de casos de no-éxito (o éxitos mucho más moderados). Existen millones de deportistas, artistas y ejecutivos que no ha llegado a la cima a pesar de estar en niveles de talento muy similares a los que si lo han hecho.
Ahora, más allá de cada caso puntual, es intuitivo que existe una clara correlación entre factores como el talento, la dedicación y el entorno con los resultados finales de cualquier emprendimiento personal o grupal.
Se plantea entonces el desafío de construir un modelo para vincular el resultado positivo con los factores que contribuyen para tal fin. Un modelo que sea representativo de la mayoría de los casos y que nos permita describir la realidad de manera objetiva y sin apelar a los paradigmas habituales.
Para lo cual primero necesitamos entender que es “un modelo” y como se construye. Las ciencias sociales proveen un gran soporte para entender estos fenómenos, pero en este caso se busca plantearlo desde otro punto de vista y apelar a la estrategia que utilizan las ciencias duras para modelar la realidad.
Los ingenieros hacen uso hace años de modelos para explicar la realidad física de los procesos técnicos e industriales. Esto les permite entender el comportamiento de los fenómenos físicos y sacar provecho efectivo de dicho entendimiento. Por ejemplo, los modelos que permiten entender el comportamiento de los materiales permiten calcular la cantidad adecuada de cemento para que un edificio se mantenga en pie; los modelos aerodinámicos permiten diseñar los aviones y los modelados químicos permiten establecer que reactivos combinar para fabricar los plásticos que utilizamos a diario.
Es muy común en el caso de las ciencias duras que estos modelos estén apoyados por las matemáticas, ya que la mayoría de los fenómenos físicos tienen un comportamiento predecible y cuantificable. Por ejemplo, hace muchos años, se sabe que la ley de gravedad responde a la siguiente formula cuando se quiere modelar un cuerpo que cae desde una determinada altura:
H = 0,5 * g * t^2
Siendo H la altura desde donde se arrojó el cuerpo, g la aceleración de la gravedad que siempre vale 9,8 y t el tiempo que tarda el cuerpo en llegar al suelo.
Digamos entonces que queremos utilizar este modelo para un caso práctico. Supongamos que estamos en el campo, sin instrumentos de medición y queremos conocer la altura de un acantilado. Podemos arrojar una piedra y contabilizar el tiempo que tarda en llegar al suelo. Digamos que tardó 3,37 segundos.
Luego multiplico: 0,5 x 9,8 x 3,37^2 = 55,6
Entonces podemos determinar que el acantilado mide 55,6 metros.
Observemos las ventajas que tiene conocer el “modelo de la gravedad” al permitirnos conocer la relación que existe entre la altura y el tiempo. Aún si no tuviéramos la formula exacta, es intuitivo que cuanto mas tiempo tarda en llegar la piedra, mas alto es el acantilado y por comparación con otros riscos podríamos estimar una altura.
Obviamente, los comportamientos sociales, no pueden modelarse de manera cuantitativa como los fenómenos físicos. Sin embargo, es posible que podemos utilizar modelos conceptuales equivalentes que nos permitan describir el fenómeno de manera general y considerando los principales factores.
Es importante aclarar que todos los modelos tienen limitaciones y simplificaciones, en el caso de la piedra, por ejemplo, no se tienen en cuenta factores secundarios como el rozamiento con el aire durante la caída, las variaciones de la gravedad según las coordenadas y otros factores que podrían hacer diferir los resultados.
Claramente cualquier modelo que traté de describir un fenómeno social, tendrá limitaciones y simplificaciones aún mayores, pero el objetivo no es cuantitativo sino conceptual. Para que tratar de explicar cómo se relaciones los distintos factores entre sí, para luego, poder actuar o influir o simplemente entender cada uno de ellos y su efecto en el resultado.
Empecemos entonces por lo básico, definamos que es el éxito. Según el diccionario:
“Resultado feliz y satisfactorio de una empresa o acción emprendida”
“el cumplimiento de un objetivo o propósito”
“triunfo, logro o victoria en algo que nos hayamos propuesto”
Por ende, es claro que el éxito es un resultado puntual y responde a una situación u objetivo específico. No es un estado permanente sino una situación coyuntural. Puede lograrse hoy y mañana tal vez no. Puede lograrse en algunos aspectos y no en otros.
Sin embargo, es habitual hablar de “personas exitosas” o “equipos exitosos”. Se entiendo que son personas o grupos que han logrado recurrentemente los propósitos que se definan alcanzar o que han alcanzado un logro significativo y permanente. Una empresa que creció, un artista reconocido por su trayectoria, un país que se desarrolló, un equipo que ganó el campeonato, etc.
Ahora bien, todo éxito es relativo, podríamos medir el grado de éxito en una empresa si lo comparamos con el resto de las empresas de su sector o región, lo mismo se podría hacer con las personas, sus carreras y sus logros. Dicho éxito puede medirse dependiendo del contexto según diferentes métricas: dinero acumulado, capitalización bursátil, trofeos deportivos, seguidores en Instagram, reproducciones en Spotify, etc.
Por ejemplo, si comparamos a los Rolling Stones con los Guns n Roses, independiente del gusto musical de cada uno, es claro que Rolling Stones es la banda mas exitosa de las dos, sea que se mida en años de trayectoria, discos producidos, discos vendidos, recitales realizados y cantidad de fanáticos alrededor del mundo. Rolling Stones tiene 61 años de trayectoria y ha vendido 242 millones de álbumes mientras que GnR ha vendido 124 millones en 38 años de trayectoria discontinua. Dos bandas muy exitosas desde luego, pero una mas que la otra si las tenemos que comparar.
En el ámbito de las empresas tecnológicas, se puede discutir si es más exitosa Apple con 2900 millones de valor de mercado o Microsoft con 2800 millones del mismo indicador, pero nadie duda que ambas son mucho más exitosas que Oracle que tiene 320 millones de Capitalización bursátil.
Yendo a ejemplos más mundanos, si medimos el éxito económico que tiene un dentista en Europa frente al mismo profesional en Latinoamérica, es claro que el primero tiene una ventaja sobre el segundo debido al contexto de una economía mas desarrollada y prospera.
Entonces, con todo lo anterior, podríamos ponernos el objetivo de definir un modelo que nos permita asociar el “grado de éxito” con los factores que contribuyen al mismo. No existe una metodología matemática para vincular estos factores, pero a lo fines conceptuales podemos proponer una formula sencilla que nos permita analizar cada factor por separado.
Como una primera aproximación, vamos a proponer diferenciar los componentes externos a la persona o grupo, del éxito personal logrado por propio mérito.
Podemos diferenciar dos factores externos principales, el legado y el contexto.
El primero hace referencia al efecto de las ventajas obtenidas por herencia o legado de antepasados, familiares o tutores. Por ejemplo, el dinero heredado de la familia cuando se trata de un empresario, o la ventaja de pertenecer al círculo mediático en un artista.
El segundo hace referencia al contexto general o entorno del país, región o época en la que se evalúa cada caso.
Si asumimos que el nivel de éxito total será la suma de el éxito por merito propio, más el que me aporta el entorno y los legados familiares, surge la siguiente formula:
Éxito Total = Éxito Propio + Legado + Contexto
Ahora bien, se miramos en detalle el éxito propio, podríamos diferencias tres factores principales: el talento, el merito y el azar. Los cuales se combinan para dar un resultado que dependerá exclusivamente de factores inherentes al individuo o grupo evaluado.
Dado que cada uno de estos factores tiene un efecto potenciador sobre el otro, es razonable plantear su relación como una multiplicación:
Éxito Propio = Talento x Merito x Azar
Indicando que los factores se potenciaran o afectaran entre si para dar el resultado, si tenemos talento alto, pero no hacemos merito o no tenemos suerte, es poco probable lograr el éxito.
Podríamos pensar en cada unos de estos factores numéricamente como un valor entre 0 y 100%. Si se multiplica un talento del 100%, con un merito del 50% y un azar del 50%, el resultado que se obtiene es 25%.
De todas maneras, estas relaciones no pretenden utilizarse para realizar cálculos precisos, sino para entender y describir la relación entre los factores de una manera metódica y objetiva.
Si combinamos ambas formulas anteriormente detalladas, llegaríamos a los que podríamos llamar “la fórmula del éxito”:
E = T x M x A + L + C
Donde:
E es el nivel de éxito de la persona o grupo en un dado objetivo o disciplina
T es el Talento natural individual o la suma de talentos de grupo en la disciplina
M es el Mérito que se ha dedicado al objetivo evaluado
A es un factor relacionado con el Azar
L es el aporte que el individuo o grupo heredó o le fue dado. El Legado de sus ancestros o antecesores.
C es un factor asociado con el Contexto. País, Mercado o Época donde se desarrolla la actividad evaluada.
Vamos a analizar cada uno de los elementos de este formula en detalle para encontrar los mecanismos que aportar a cada uno de ellos y que sentido tienen en nuestro análisis.
~El Legado~
Este es uno de los factores mas controversiales del éxito. Es la herencia de los ricos o las ventajas comparativas que tuvo alguien por pertenecer a una familia o grupo en particular.
Es posible encontrar en Youtube, un video donde un profesor de ciencias sociales realiza un experimento con sus estudiantes.
Los lleva a un campo de carreras y les dicen que van a tener que competir en una carrera de velocidad. Pero con una particularidad, todos tendrán la misma meta, pero no la misma línea de largada. Entonces pone a algunos estudiantes a pocos metros de la meta, mientras que a otros los pone muy por detrás de la línea de largada. Obviamente, los estudiantes mas retrasados comienzan a quejarse que la regla es muy injusta y que no hay forma de ganarle a los que arrancan con ventaja.
La idea de este experimento es justamente mostrar una contradicción entre la meritocracia y las ventajas de cuna que tienen los distintos miembros de una sociedad. De alguna manera, poner en evidencia un supuesto fallo en el concepto fundamental del sistema capitalista que dice que la competencia es justa y equitativa por que cada uno logra en función de lo que se esfuerza.
Sin embargo, el experimento se olvida de una de las características fundamentales del ser humano, su mortalidad inevitable y la búsqueda de continuidad a través de la descendencia.
Los humanos somos seres tribales, todos y cada uno de los logros de la humanidad se han basado en logros previos obtenidos por nuestros antepasados, quienes nos legaron sus éxitos para nosotros los continuemos y aumentemos.
Un experimento mas representativo sería realizar una carrera de postas, donde cada estudiante de una vuelta a la pista y pase la posta a un compañero. Si la carrera es larga y consta de varias postas, realmente no haría mucha diferencia si algunos de los primeros corredores salieron un poco adelantados.
El legado para un grupo puede ser el legado cultural de un país, la historia deportiva de un club, las alianzas entre razas o países, etc.
Es evidente que los hijos de Rockefeller, tuvieron ventajas sobre otros niños. Si se midiera su éxito por la cantidad de dinero que tienen hoy en el banco, seguramente superaran a muchos empresarios que construyeron su dinero de la nada. Sin embargo, ¿Cuál se considerará mas “exitoso”, un rico por herencia que tiene 100 millones o un rico por propio merito que tiene 50 millones?
El mito de la que la competencia es la base del capitalismo hace mucho que quedo descartado. Por el contrario, el mayor factor de éxito de las sociedades modernas es la colaboración social, dentro de lo cual la competencia cumple un rol pero no es el principal factor. Lo cierto es que en la mayoría de los casos el avance de una parte de la sociedad (una familia, una región, un país) termina impactando positivamente en las demás partes de la misma comunidad. El legado es una forma de colaboración social intergeneracional.
Entonces, para que sea aún mas representativo, el experimento de la carrera debería permitir que cuando los primeros estudiantes lleguen a meta puedan apoyar a los estudiantes que aún no llegan y que el primer puesto en el podio sea para todos los que lleguen, sin importar quien llego primero.
~El Contexto~
En este factor el individuo o grupo tampoco tiempo influencia o mérito propio. Es la base de resultados que se obtiene gracias al país donde naciste, la época donde viviste o las circunstancias generales que te tocaron.
A diferencia del legado, este factor contempla las ventajas generales y no particulares del individuo. Son ventajas que comparte con todos los ciudadanos del mismo país, región o época.
Un trabajador del primer mundo tiene un factor de contexto mayor que un trabajador de un país con menores ingresos per capita si se quiere medir el éxito económico.
Un cantante de rock en español de los 80 tendrá bajo factor de contexto si se compara con un cantante de rock en ingles de la misma época si se mide su éxito en discos vendidos.
Aumentar el factor de contexto es posible. Ello ocurre cuando un país se desarrolla, un mercado se potencia, una cultura se difunde, etc.
Los trabajadores de los países en vías de desarrollo podrían alcanzar el mismo ingreso per cápita de los países desarrollados y contar con las mismas oportunidades. Los cocineros peruanos aumentaron sus posibilidades de éxito gracias a los pioneros en popularizar la cocina peruana de alta calidad. Los futbolistas brasileros tienen un mayor factor de contexto si se los compara con los futbolistas de Asia donde el deporte no esta tan difundido.
Como individuos no podemos hacer mucho para mejorar el factor de contexto, pero si podemos hacerlo como una tarea colectiva. Depende de todos los interesados y participantes de la actividad en mejorar las decisiones políticas, popularizar la actividad y conseguir mejores condiciones.
Esto explica la existencia de sindicatos, colegios de profesionales, sociedades de fomento y partidos políticos.
Entonces, si bien hemos definido al contexto como un factor externo debido a que no es inherente al individuo, es mucho lo que podemos hacer colectivamente para aumentar este factor y con él aumentar nuestras posibilidades de éxito de todos los individuos de la sociedad.
~El talento~
Todos entendemos el concepto de talento. Su definición formal se puede describir según:
Capacidad para desempeñar o ejercer una actividad.Está vinculada a la aptitud o la inteligencia. Se trata de la capacidad para ejercer una cierta ocupación o para desempeñar una actividad. El talento suele estar asociado a la habilidad innata.
En este caso, nos vamos a referir al talento asociado a la actividad que se pretende evaluar. Si se desea predecir la probabilidad de éxito en un deporte, será el talento para practicar dicho deporte. Si se desea, explicar el éxito de una empresa, se considerará la suma de los talentos de la organización para lograr dicho éxito. Obviamente, a mayor talento, mayor la posibilidad de tener éxito.
El talento en este análisis, lo vamos a considerar un factor innato o intrínseco de los individuos y que no se modifica con el tiempo ni la práctica. Es cierto que una persona con talento natural para determinada actividad puede aumente sus capacidades a través de la practica y el entrenamiento, pero a ese factor lo consideraremos en el factor del mérito. De esta manera podemos diferenciar el efecto de la lotería genética donde el individuo no tiene mayor control y el esfuerzo que se hace para mejorar sobre esta base original.
Siendo así, alguien podría pensar que no hay nada para hacer respecto del talento natural que le tocó a cada uno. Es una cuestión de azar y no depende de nosotros. Sin embargo, podemos hacer algo muy importante: Identificarlo.
Identificar el potencial de los individuos en forma temprana es fundamental para enfocar los esfuerzos en sacar el máximo posible de dicho potencial. Esto aplica tanto a niños en la escuela primaria, jóvenes deportistas de las inferiores de un club de futbol y nuevos profesionales en una empresa tecnológica.
Desde los departamentos de recursos humanos hasta los reclutadores de talentos deportivos, el foco del esfuerzo se pone en los individuos que muestran las mayores características de talento natural ya que allí es donde cada hora de trabajo se multiplica por un mayor factor de talento.
Por el contrario, si alguien disfruta mucho de alguna actividad, como jugar al futbol, tocar la guitarra o pintar, pero puede identificar de manera objetiva que no tiene un nivel de capacidades naturales para dicha actividad en comparación con los requisitos necesarios para ejercer dicha actividad en forma profesional, podrá articular decisiones para no confiar su futuro a esta actividad y mantenerlo solamente como hobby mientras busca mejores estrategias como forma de sustento.
~El mérito~
El significado formal del mérito se puede describir según:
“Acción, circunstancia o cualidad que hace algo o alguien digno de aprecio o reconocimiento”
En nuestro modelo, vamos a considerar el concepto de “acción” como el punto fundamental del factor mérito. Esto es, “lo que hacemos para lograr el éxito”. Es el esfuerzo, la práctica, la capacitación, las horas de entrenamiento y la dedicación que se pone en una determinada tarea.
Claramente este es el factor donde tenemos mayor incidencia en forma personal o como factor de gestión. Aquí es donde se enfocan los mayores esfuerzos para lograr el tan deseado éxito. Cuanto mayor tiempo, esfuerzo y concentración pongamos en lograr un objetivo, mayor será la posibilidad de tener éxito. Por le contrarió, mas allá de las habilidades naturales que cada uno posea, si no se dedica un mínimo esfuerzo para lograr un objetivo, será muy difícil alcanzar la meta.
Obviamente, en la vida real, el merito y el talento se potencian entre sí. Un deportista talentoso que, a su vez, se dedica fuertemente a potenciar su habilidad, logra un incremento de sus capacidades y talentos natural.
Todo modelo necesitar recurrir a simplificaciones para realizar análisis y predicciones. En este caso, vamos a considerar los factores naturales, genéticos e intrínsecos en el factor del talento y los factores de acción, dedicación y comportamientos en el factor mérito.
Así las cosas, mientras en el caso del talento es clave identificación, en el caso del mérito es clave la acción. Aquí debemos evaluar los comportamientos de las personas o grupos relacionados al logro del objetivo. A mayor dedicación o mejores prácticas, mayor es la posibilidad de lograr el éxito.
Este concepto es el que soporta la idea de la meritocracia. La misma se basa en la lógica de “quien más merito hace, mayores resultados y beneficios consigue”. Lo cual es, a todas luces, algo con mucho sentido común y una realidad que se verifica empíricamente. Sin embargo, como lo hizo el mencionado Alberto Fernandez, es un tema que genera mucho debate ideológico.
El problema con los debates sobre la meritocracia es que usualmente no de despejan los demás factores que afectan al éxito y suelen mezclarse peras con mazanas. Es evidente, que en la vida real existen muchos casos de personas y grupos que a pesar de su dedicación y esfuerzos no terminan alcanzado sus objetivos.
Uno de los factores que no podemos dejar de abordar en este caso es “la suerte”
~El azar~
La diferencia entre la suerte y el azar no se puede determinar por medio de sus definiciones ya que ambos términos se definen por:
Circunstancia de ser, por mera casualidad, favorable o adverso a alguien o algo lo que ocurre o sucede.
Sin embargo, en el sentido popular, los conceptos se utilizan de manera bastante diferente.
La suerte, se asocia a una persona o grupo de manera cuasi constante o permanente al menos para un determinado periodo de tiempo. Decimos que tal o cual persona “no tiene suerte” y por eso le va mal en los emprendimientos que realiza o que el equipo del 1990 “tuvo suerte” y por eso llego a la final del campeonato.
La suerte se interpreta como una condición de la persona o grupo. Puede ser mala o buena y una vez definida la misa, afecta positiva o negativamente los resultados hasta que “cambie la racha”.
El azar, por otra parte, es concepto técnico que alude a cuestiones de probabilidad. Si tiro una moneda al aire, tengo 50% de chances que sea cara y 50% de que sea cruz. Si arrojamos un dado, existe una posibilidad en seis que salga el número 4 y así sucesivamente.
Existen muchas situaciones, como el caso del dado y la moneda, donde es perfectamente factible calcular las probabilidades del azar, y otras donde realizar un cálculo exacto es imposible, pero aún así, el azar sigue existiendo.
¿Cuáles son las chances de que un golfista profesional haga hoyo en uno? ¿Cuáles son las probabilidades de que en un examen me pregunten sobre el único tema que no estudie? ¿Cuáles son las posibilidades de que el clima arruine un evento muy bien programado?
Usualmente se pueden hacer proyecciones o estimaciones cono mayor o menor precisión, pero independientemente de los números, lo importante es que sabemos que existe un factor aleatorio que, a priori, no controlamos y que puede tener un factor decisivo en los resultados.
Bajo estos conceptos, podríamos definir que “no existe la suerte” sin que ello desconozca el factor que claramente tiene el azar sobre los resultados esperados.
Vamos a considerar para nuestro modelo, un factor que puede variar en 0 y 2 en forma totalmente aleatoria. De alguna manera representando el cero cuando no tenemos nada de suerte y el 2 cuando la fortuna nos sonríe. Como es un factor que esta multiplicando, afecta directamente al resultado reduciendo el efecto del talento y el mérito cuando el valor se acerca a cero.
Entonces, siendo un factor aleatorio, ¿podemos hacer algo respecto a este factor para mejorar las probabilidades de éxito?
La respuesta es sí. Lo cierto es que el azar afecta a eventos puntuales y puede afectar un resultado especifico. Sin embargo, al tratarse de un fenómeno estadístico, si repetimos el evento varias vences deberíamos obtener, a la larga, una media de resultados que sea representativo de la media de nuestras capacidades.
Podemos ganar un partido por efecto del azar, pero difícilmente ganar el campeonato. Podemos reprobar un examen, pero igualmente graduarnos tarde o temprano. Podemos fallar en una entrevista laboral pero tarde o temprano alguien valorará nuestro verdadero potencial.
Matemáticamente podríamos expresar que el promedio de resultados de varios eventos (varios partidos, varios exámenes, etc.) será el resultado de multiplicar el talento y el mérito por el promedio del factor de azar de cada evento:
Prom Ep = (T x M) x Prom A
Ahora bien, si A puede variar entre 0 y 2 en forma aleatoria, en tanto tengamos una cantidad de eventos significativa, el promedio siempre debería ser cercano a 1.
Es decir, si consideramos uno o pocos eventos, el azar puede tener un factor muy relevante y dar por tierra con todos nuestros esfuerzos y talentos más preciosos. A medida que la cantidad de eventos aumenta, el efecto del azar tiende a compensarse.
Aquí surge un factor que podemos gestionar. La cantidad de eventos. Seguir intentándolo. Confiar en que los resultados tarde o temprano llegarán si hacemos mérito para ello.
Podemos tener el talento adecuado en nuestro equipo y hacer mucho mérito para ganar la copa. Aun así, es posible que perdamos algún partido o inclusive que no logremos ganar el campeonato durante varias temporadas. En estos casos es donde entra en juego un valor muy relevante en los equipos y personas exitosas. La constancia y la resiliencia.
~Resumen:~
- El legado y el contexto son ventajas comparativas que tenemos a partir de logros de nuestros antepasados, predecesores y compatriotas. Son factores que se deben gestionar en forma colectiva.
- El Talento debe Identificarse en forma temprana y potenciarse a través de la práctica, el entrenamiento y el estudio.
- El Mérito es la principal variable para potenciar el desarrollo del talento y alcanzar los objetivos
- El azar influye, pero puede mitigarse a través de la constancia y la resiliencia.
2024.05.10 15:13 matiascarrizo Algún gordo historieta?
Hace rato vengo buscando en internet una historieta que vi en una revista (probablemente revista Viva) entre el 2012-14. No recuerdo quien era el artista, pero trataba de un adolescente medio opa al que todos sus compañeros de secundaria pedían ir a tomar el té a la casa para ver a la madre recién divorciada.
submitted by matiascarrizo to AskArgentina [link] [comments]
2024.05.09 10:04 Electrical-Aspect-13 2 future presidents of Mexico: Venustiano Carranza and Alvaro Obregon (before losing his arm), pose with artillery captured from enemy forces. Circa 1910s.
 | submitted by Electrical-Aspect-13 to UtterlyUniquePhotos [link] [comments] |
2024.05.09 10:01 Electrical-Aspect-13 Future President of Mexico, Venustiano Carranza, inspecting artillery captured from the enemy, with him at his right, is Alvaro Obregon. Around 1910s
 | submitted by Electrical-Aspect-13 to SnapshotHistory [link] [comments] |
2024.05.08 14:33 Its3Xis9 Eu sou babaca por seguir o meu sonho?
Eu H(23) sempre gostei de desenhar, fiz curso de desenho dos meus 11 anos até os 16 e sempre me encantei por tatuagem, meus amigos sempre falavam que era certeza de que eu ia virar tatuador e eu tambem achava isso.
O meu irmão mais velho virou tatuador, abriu estudio e tudo mais, porem acabou fazendo algumas coisas que acarretaram no fim da carreira dele. Por conta disso minha mãe se tornou totalmente contra a profissão de tatuador, aceitei o pensamento dela e como nao queria gerar desgosto pois o sonho dela sempre foi um filho bem sucedido e que crescesse em uma empresa, então segui em areas administrativas e de TI depois dos 18 anos. Descobri que adoro tecnologia, mas apenas por hobbie mesmo, eu odeio ter que trabalhar para os outros por mixaria e gosto de fazer as coisas sozinho, então por conta de frustrações esse ano decidi voltar com a ideia de tatuagem, mas estou com um pouco de medo de acabar sendo egoista por não pensar na minha mãe. Eu sei da minha capacidade como artista e que eu me destacaria em meio aos outros tatuadores. Obs.: sou o caçula (se isso importar)
Só queria saber se realmente devo começar com a tatuagem aos poucos e depois fazer disso minha renda principal, pois vou ter que investir uma grana nisso (e isso por aqui não é em abundancia)
submitted by Its3Xis9 to EuSouOBabaca [link] [comments]
O meu irmão mais velho virou tatuador, abriu estudio e tudo mais, porem acabou fazendo algumas coisas que acarretaram no fim da carreira dele. Por conta disso minha mãe se tornou totalmente contra a profissão de tatuador, aceitei o pensamento dela e como nao queria gerar desgosto pois o sonho dela sempre foi um filho bem sucedido e que crescesse em uma empresa, então segui em areas administrativas e de TI depois dos 18 anos. Descobri que adoro tecnologia, mas apenas por hobbie mesmo, eu odeio ter que trabalhar para os outros por mixaria e gosto de fazer as coisas sozinho, então por conta de frustrações esse ano decidi voltar com a ideia de tatuagem, mas estou com um pouco de medo de acabar sendo egoista por não pensar na minha mãe. Eu sei da minha capacidade como artista e que eu me destacaria em meio aos outros tatuadores. Obs.: sou o caçula (se isso importar)
Só queria saber se realmente devo começar com a tatuagem aos poucos e depois fazer disso minha renda principal, pois vou ter que investir uma grana nisso (e isso por aqui não é em abundancia)
2024.05.08 04:07 FofoqueiroDoReddit_ "Qual é a coisa mais selvagem que você já viu um aluno fazer com um professor?
No oitavo ano, eu tinha uma professora que vou chamar de senhora H. Ela era extremamente obesa, era nojento. No entanto, ela sempre negava isso, afirmando estar saudável. Um dia, os alunos receberam a tarefa de desenhar diferentes tipos de peixes do mar. A aula frequentemente incluía projetos bobos como esse.
De qualquer forma, meu amigo Cauã era um péssimo artista. No entanto, o Cauã era conhecido por ser extremamente inteligente e espirituoso. Ele sempre foi a pessoa mais selvagem da escola. Qualquer insulto a ele e ele poderia responder com algo dez vezes mais selvagem. A senhora H. estava andando, ou devo dizer, se arrastando pela sala de aula, examinando o trabalho das pessoas. Quando ela viu o trabalho do Cauã, ela viu a tentativa fracassada dele de desenhar uma baleia, pois era coisa maior em seu papel. Ela levou para frente da classe, vocês todos estão vendo esse esboço? Isso deveria ser uma baleia. Ela fez alguns comentários sobre o quão ruim era que, na verdade, eram engraçados. Até o Cauã riu. No entanto, ela continuou falando sem parar sobre isso. O Cauã estava ficando irritado. Isso continuou por quase dez minutos, então a senhora H. foi um pouco longe demais. Ela disse, obrigada, Cauã, por nos dar o exemplo perfeito do que não fazer na vida. Você nunca vai ser ninguém. Eu imediatamente percebi que ela errou. Olhei para o Cauã. E já podia ver que a resposta estava a caminho. Sabe, se eu quisesse ter um desenho de baleia mais preciso, eu poderia ter desenhado você. A classe ficou em silêncio, jovem, eu não estou gorda. Me chame de gorda de novo e você irá para a direção. Ah, eu não estava chamando você de gorda. Na verdade, você está bem saudável para uma vaca. A classe não podia acreditar. Como você se atreve? Eu sou vegetariana? Eu como de forma saudável. Certeza eu? Isso eu posso ver julgando pelo seu visual de berinjela. Ela jogou um apagador nele e saiu da sala. E ela se arrastou para longe. O Cauã disse ao som da música do pato. Metade da turma estava chocada, a outra metade morrendo de rir."
submitted by FofoqueiroDoReddit_ to fofoqueirodoreddit [link] [comments]
De qualquer forma, meu amigo Cauã era um péssimo artista. No entanto, o Cauã era conhecido por ser extremamente inteligente e espirituoso. Ele sempre foi a pessoa mais selvagem da escola. Qualquer insulto a ele e ele poderia responder com algo dez vezes mais selvagem. A senhora H. estava andando, ou devo dizer, se arrastando pela sala de aula, examinando o trabalho das pessoas. Quando ela viu o trabalho do Cauã, ela viu a tentativa fracassada dele de desenhar uma baleia, pois era coisa maior em seu papel. Ela levou para frente da classe, vocês todos estão vendo esse esboço? Isso deveria ser uma baleia. Ela fez alguns comentários sobre o quão ruim era que, na verdade, eram engraçados. Até o Cauã riu. No entanto, ela continuou falando sem parar sobre isso. O Cauã estava ficando irritado. Isso continuou por quase dez minutos, então a senhora H. foi um pouco longe demais. Ela disse, obrigada, Cauã, por nos dar o exemplo perfeito do que não fazer na vida. Você nunca vai ser ninguém. Eu imediatamente percebi que ela errou. Olhei para o Cauã. E já podia ver que a resposta estava a caminho. Sabe, se eu quisesse ter um desenho de baleia mais preciso, eu poderia ter desenhado você. A classe ficou em silêncio, jovem, eu não estou gorda. Me chame de gorda de novo e você irá para a direção. Ah, eu não estava chamando você de gorda. Na verdade, você está bem saudável para uma vaca. A classe não podia acreditar. Como você se atreve? Eu sou vegetariana? Eu como de forma saudável. Certeza eu? Isso eu posso ver julgando pelo seu visual de berinjela. Ela jogou um apagador nele e saiu da sala. E ela se arrastou para longe. O Cauã disse ao som da música do pato. Metade da turma estava chocada, a outra metade morrendo de rir."
2024.05.07 20:09 v15d Alternativas de Inversión - Análisis
Hola gente de reddit, alerta de mucho texto. Soy asesor financiero y llevo varios años trabajando con personas en todo lo referente a finanzas personales e inversiones.
Las últimas semanas he visto varios posts de gente preguntando en qué invertir el dinero y cómo funciona X tipo de inversión. A su vez vi muchos comentarios con ideas equivocadas o muy generales, lo cual puede ocasionar que la gente tome malas decisiones. Con este post busco traer un poco de claridad y objetividad al asunto.
Detallaré qué tan recomendable o dañino son varios tipos de inversión que he visto a la gente mencionar. Ojo! la decisión de por qué un tipo de inversión es o no buena será totalmente basada en una amplia cantidad de literatura académica seria, no mi opinión o la de alguien más, sino datos obtenidos después de décadas de estudio.
Antes de empezar, quiero definir algunos conceptos básicos para que todos estemos en la misma página.
Acciones: Instrumento financiero que representa propiedad de una empresa (ejemplo fondo A y B de las AFPs), si esta quiebra, los accionistas lo pierden usualmente todo. Es riesgosa y, por lo mismo, tiene alta rentabilidad. En el largo plazo, todas las acciones del mundo juntas rentan entre un 7%-9% anualizado (promedio en el largo plazo).
Bonos: Instrumento financiero que representa deuda (ejemplo fondo D y E de las AFPs). Es mucho más seguro que las acciones ya que, en caso de quiebra de la empresa, los bonos casi siempre ya están asegurados y es lo primero que se paga. En el largo plazo, todos los bonos del mundo juntos rentan entre un 2%-4% anualizado (promedio en el largo plazo).
ETF: Instrumento financiero que se compra y vende igual que las acciones. Son usados para invertir en cosas difíciles de obtener. Por ejemplo, si quieres invertir en petroleo puedes comprar los barriles físicos de petróleo o comprar un ETF de este (el ETF se mueve y comporta igual que el petroleo, pero no tienes que lidiar con los barriles).
Paper académico: Es una forma de investigación que tiene como objetivo analizar y explicar un tema específico. Los de calidad son revisados por otros profesionales antes de ser publicados por universidades, instituciones, revistas, etc.
Evidencia anecdótica: Se refiere a la clase de argumentos que se basan en uno o más ejemplos específicos. Si buscan bien, todos podrán encontrar a alguien que hizo mucho dinero con bienes raíces, criptomonedas, acciones, materias primas, bot de trading, etc. Nada de eso nos sirve, lo que necesitamos son tipos de inversión basados en mucha evidencia académica y que entreguen resultados consistentes y verificables. Todo el resto son solo anécdotas y no deben afectar la toma de decisiones.
Costo de oportunidad: Es aquello que dejamos de ganar por hacer algo más. Por ejemplo, si estás invirtiendo en A pero te pasas a B y ganas dinero, puede ser que estés muy feliz, pero es posible que si te hubieras mantenido en A hubieras ganando el doble. Está ganancias que no recibiste son el costo de oportunidad.
Muy bien, después de todo ese texto que ya de por si puede ser un post por si mismo, vamos con lo importante. Intentaré explicar todo de la manera más concisa posible, pero tomen en cuenta que, aún con lo largo que será, es imposible poner todos los detalles.
Sin embargo, varios estudios encontraron que, si bien la enorme mayoría de traders daña su patrimonio en el largo plazo, un pequeño porcentaje de traders genera muchas ganancias en el largo plazo. ¿Será que con mucho esfuerzo, estudio, tiempo y práctica puedes generar buenas ganancias y consistentes? Tristemente no. Se encontró que estos traders ganadores hacen uso de información privilegiada (esto es ilegal).
Al final, los que de verdad ganan con el trading son las grandes instituciones financieras y los que hacen cursos de trading.
Evidencia:
Pero, ¿es esto verdad?. Eso mismo es lo que el paper “The Gold Dilemma” (Claude E. & Campell H, 2012) quiso responder. Este estudio (uno muy bueno) analizó todas las razones típicas de inversión en oro, las cuales se pueden resumir:
1) Reserva de valor a largo plazo
Se encontró que el oro puede funcionar muy bien para vencer la inflación de largo plazo en el mundo (y en la mayoría de países), pero este largo plazo puede superar la vida del inversor.
Ocurre que, para que el oro pueda funcionar como cobertura contra la inflación, en promedio deben pasar unos 140 años. No muy útil que digamos.
2) Alternativa de activo seguro
Entre 1988 y julio de 2019, el retorno del oro ha sido de un 3.43% anualizado, mientras que su volatilidad (cuanto se mueve para arriba y para abajo en un año normal) fue de un 15.43%. Por su parte, invertir en todas las acciones del mundo juntas, entregó un 7.85% con una volatilidad del 14.85%. El oro da más riesgo con menos rentabilidad (pésima combinación y parta nada un activo seguro).
3) Protección de crisis económicas
La creme de la creme del oro. No saben la cantidad de colegas de profesión que he escuchado decir y aconsejar que, cuando esté por llegar una crisis económicas, saques todas tus inversiones y las metas al oro. Veamos qué tan bueno es esto.
Los autores encontraron que no hay evidencia alguna de que, en periodos de crisis, el oro vaya a desempeñarse mejor (o peor) que la crisis misma. Esto es debido a que el oro presenta una tendencia relativamente aleatoria en cualquier periodo. Y, como dato personal, los mejores días de inversión son durante crisis económicas, no es buena idea irse al oro en esos momentos.
Bien corto, este tipo de inversión ha sido probado en reiteradas ocasiones y a lo largo del mundo, como dañino. Simplemente no lo hagas. Papers como “Market Timing: Sin a Little” (Cliff A, AnttiI, Thomas M; 2017) lo estudiaron con mucho más detalle, pero la conclusión básica es que:
Simplemente no es posible obtener beneficios de este tipo de estrategias de una manera consistente en el tiempo (nadie a podido, nadie puede y muy probablemente nadie podrá), debido a que nadie puede ver el futuro.
Felices y Forrados se basaba en esto. Lo peor de todo es que la gente efectivamente ganaba algo a veces, pero lo que hubieran ganado si se hubieran quedado en el fondo recomendado para su edad en el largo plazo era enorme. Esto es costo de oportunidad y es, a veces, difícil de explicar a las personas.
Aquí les revelaré la verdad, una verdad que, les aseguro, la enorme mayoría de profesionales del mundo de las inversiones NO sabe (me consta).
El paper “Do Stock Prices Outperform Treasury Bills?” (Henry B; 2018) descubrió lo siguiente:
Desde 1926 al 2017, el 4% de todas las acciones estadounidenses que existieron y existen explican el retorno de TODO el mercado de acciones de ese país. El 96% restando, colectivamente, solo alcanzan el retorno de un bono de tesoro estadounidense. Quiero repetir esto. Solo el 4% de todas las empresas de EE.UU que existieron y existen explican todo el crecimiento que la bolsa de ese país ha generado. El resto, en el largo plazo, generaron ganancias minúsculas (cuando la marea sube, todos los barcos flotan).
Ya pero eso es EE.UU, ¿qué pasa con el resto del mundo? ¿qué pasa con Chile?. Pues los autores, un año después, hicieron el estudio “Do Global Stock Prices Outperform Treasury Bills?” (Henry B. et al; 2019) y lo que descubrieron lo cambió todo:
Desde 1990 al 2018 y analizando el 87% de todas las bolsas mundiales (más de 62.000 acciones), se concluyó que toda la generación de riqueza neta del mundo desde 1990 a 2018 es explicada por el 1,3% de todas las acciones que fueron estudiadas. El 98,7% de las acciones, en el largo plazo, eran perdida de tiempo.
Si te haces un portafolio de acciones escogidas, debes asegurarte de escoger una y otra y otra vez a esas acciones ganadoras (antes de que sean ganadoras y debes hacerlo seguido ya que cambian con el tiempo). Tus posibilidades de hacerlo de manera consecutiva y consistente es absurdamente baja (nadie a podido hacerlo).
Esto es como encontrar una aguja en un pajar una y otra y otra vez, no es realista. Entonces, si no puedes encontrar la aguja en el pajar, debes comprar todo el pajar (esto lo veremos en otro post probablemente).
El paper "On Persistence in Mutual Fund Perfomance” (Mark C; 1997) concluyó (al analizar más de 1800 fondos mutuos desde 1962 a 1993) que no existe evidencia de que existan administradores que estén mejor informados o que posean habilidades sobresalientes. En otras palabras, si un fondo mutuo presenta grandes ganancias, estas son solo atribuibles a la suerte y no persisten en el largo plazo
Además, el paper concluyó que los mejores fondos del año anterior tienen mayores probabilidades de ser los peores el año siguiente. Por su parte, los peores fondos del año anterior, tienen mayores probabilidades de seguir siendo los peores o simplemente desaparecer de la página web.
Entonces, el objetivo está en encontrar un fondo que lleve muchos años ganando, ¿no es así? Pues la historia nos dice todo lo contrario.
El mundo de los fondos mutuos estás lleno ejemplos de fondos que llevaban años (décadas incluso) de grandes éxito, solo para luego caer y perder todo lo ganado y más. Hablo de, por ejemplo, los fondos "44 Wall Street" en los 70s, "Legg Mason Value Trust" en el 2005, "Tiger Fund" en los 80s, "Ark Invest" en el 2021, etc. Lo que tienen que entender es que, si tienen a 1 millón de personas lanzando una moneda a ver si da cara o sello muchas veces seguidas e intentando predecir el resultado de esto, eventualmente alguno, solo por azar, logrará predecir correctamente muchos o todos los lanzamientos. Es solo azar.
Pero, ¿y Chile?. Muy bonito todo lo anterior, pero ¿y qué pasa específicamente con Chile?. Veamos esto.
De acuerdo con los datos de SPGlobal, desde el 2011 al 2021, el 97,78% de todos los fondos mutuos del país ha entregado peores resultados que el índice (el pajar que mencionamos) contra el que compiten. En otras palabras, en esa década, casi el 98% de todos los fondos mutuos del país fue una pérdida de tiempo y plata. Pero, ¿y ese pequeño porcentaje de ganadores? Si eso es lo que estás pensando, vuelve a leer toda esta sección.
Es más, de todos los países estudiados, Chile es el que peores fondos mutuos tiene (honestamente no sé por qué). Estamos hablando de países como EE.UU, Canadá, México, Brasil, países de Europa, países del medio oriente, Sudáfrica, India, Japón y Australia.
Y la guinda de torta, los costos de fondos mutuos en Chile son increíblemente alto. Para que se hagan una idea, el mercado de acciones en su totalidad entrega entre un 7% - 9% promedio anual (sé que este dato salió de la nada y no lo he explicado, pero créanme por ahora). Pues la enorme mayoría de fondos mutuos te va a cobrar mínimo un 3% (esto es excesivamente alto). Incluso hay unos fondos en Chile que te cobran un ¡6% anual!. Eso es totalmente un robo.
Intenté resumir tanto como pude la información y no llenarlos de datos. La enorme mayoría de tipos de inversiones comúnmente conocidas han sido probadas como dañinas pero, debido a un conjunto de factores, la mayoría de personas y de profesionales del área las sigue usando.
En este post intenté explicar, desde una perspectiva más académica, el por qué los 5 tipos de inversión que más he visto ser mencionados en este sub no son buenos. Sé que es mucha info e intentaré responder tantas dudas como pueda en los comentarios.
Para terminar, recuerden evitar como la peste el trading (y cualquier variante), oro, adelantarse al mercado, portafolio de acciones y fondos mutuos.
PD: Perdonen si hay faltas de ortografía, está lloviendo y se cortó la luz así que me motivé a escribir esto (lo revisé a la rápida ya que mi notebook tiene como 20% de batería restante).
submitted by v15d to chile [link] [comments]
Las últimas semanas he visto varios posts de gente preguntando en qué invertir el dinero y cómo funciona X tipo de inversión. A su vez vi muchos comentarios con ideas equivocadas o muy generales, lo cual puede ocasionar que la gente tome malas decisiones. Con este post busco traer un poco de claridad y objetividad al asunto.
Detallaré qué tan recomendable o dañino son varios tipos de inversión que he visto a la gente mencionar. Ojo! la decisión de por qué un tipo de inversión es o no buena será totalmente basada en una amplia cantidad de literatura académica seria, no mi opinión o la de alguien más, sino datos obtenidos después de décadas de estudio.
Antes de empezar, quiero definir algunos conceptos básicos para que todos estemos en la misma página.
Acciones: Instrumento financiero que representa propiedad de una empresa (ejemplo fondo A y B de las AFPs), si esta quiebra, los accionistas lo pierden usualmente todo. Es riesgosa y, por lo mismo, tiene alta rentabilidad. En el largo plazo, todas las acciones del mundo juntas rentan entre un 7%-9% anualizado (promedio en el largo plazo).
Bonos: Instrumento financiero que representa deuda (ejemplo fondo D y E de las AFPs). Es mucho más seguro que las acciones ya que, en caso de quiebra de la empresa, los bonos casi siempre ya están asegurados y es lo primero que se paga. En el largo plazo, todos los bonos del mundo juntos rentan entre un 2%-4% anualizado (promedio en el largo plazo).
ETF: Instrumento financiero que se compra y vende igual que las acciones. Son usados para invertir en cosas difíciles de obtener. Por ejemplo, si quieres invertir en petroleo puedes comprar los barriles físicos de petróleo o comprar un ETF de este (el ETF se mueve y comporta igual que el petroleo, pero no tienes que lidiar con los barriles).
Paper académico: Es una forma de investigación que tiene como objetivo analizar y explicar un tema específico. Los de calidad son revisados por otros profesionales antes de ser publicados por universidades, instituciones, revistas, etc.
Evidencia anecdótica: Se refiere a la clase de argumentos que se basan en uno o más ejemplos específicos. Si buscan bien, todos podrán encontrar a alguien que hizo mucho dinero con bienes raíces, criptomonedas, acciones, materias primas, bot de trading, etc. Nada de eso nos sirve, lo que necesitamos son tipos de inversión basados en mucha evidencia académica y que entreguen resultados consistentes y verificables. Todo el resto son solo anécdotas y no deben afectar la toma de decisiones.
Costo de oportunidad: Es aquello que dejamos de ganar por hacer algo más. Por ejemplo, si estás invirtiendo en A pero te pasas a B y ganas dinero, puede ser que estés muy feliz, pero es posible que si te hubieras mantenido en A hubieras ganando el doble. Está ganancias que no recibiste son el costo de oportunidad.
Muy bien, después de todo ese texto que ya de por si puede ser un post por si mismo, vamos con lo importante. Intentaré explicar todo de la manera más concisa posible, pero tomen en cuenta que, aún con lo largo que será, es imposible poner todos los detalles.
Tipos de inversión
Analizaremos el Trading, oro, estrategias market timing, portafolio de acciones y fondos mutuos.Trading y similares - NO recomendado
Voy a ser bien directo con esto: El trading en cualquiera de sus formatos daña el patrimonio y la riqueza de quienes lo practican. Es más, los estudios han encontrado que, a mayor cantidad de operaciones por año, mayor es la pérdida promedio.Sin embargo, varios estudios encontraron que, si bien la enorme mayoría de traders daña su patrimonio en el largo plazo, un pequeño porcentaje de traders genera muchas ganancias en el largo plazo. ¿Será que con mucho esfuerzo, estudio, tiempo y práctica puedes generar buenas ganancias y consistentes? Tristemente no. Se encontró que estos traders ganadores hacen uso de información privilegiada (esto es ilegal).
Al final, los que de verdad ganan con el trading son las grandes instituciones financieras y los que hacen cursos de trading.
Evidencia:
- “Just How Much Do Individuals Inverstors Lose by Trading” (Brad M, Terrance O, otros; 2008).
- “Day Trading for a Living? (Fernando C, Rodrigo D, Bruno G; 2020).
- “The Cross - Section of Speculator Skill: Evidence From Day Trading” (Brad M, Terrance O, otros; 2013).
Oro - NO recomendado
La enorme mayoría de personas (y la enorme mayoría de profesionales en el mundo de las inversiones también) ve al oro como un instrumento seguro y estable al cual recurrir, sobre todo, cuando hay crisis o caídas económicas.Pero, ¿es esto verdad?. Eso mismo es lo que el paper “The Gold Dilemma” (Claude E. & Campell H, 2012) quiso responder. Este estudio (uno muy bueno) analizó todas las razones típicas de inversión en oro, las cuales se pueden resumir:
- Reserva de valor a largo plazo (buscar alcanzar o superar la inflación en el largo plazo).
- Alternativa de activo seguro (un activo que de pocas ganancias pero que sea estable).
- Protección ante crisis económicas (un activo que le vaya bien o no tan mal en periodos de crisis).
1) Reserva de valor a largo plazo
Se encontró que el oro puede funcionar muy bien para vencer la inflación de largo plazo en el mundo (y en la mayoría de países), pero este largo plazo puede superar la vida del inversor.
Ocurre que, para que el oro pueda funcionar como cobertura contra la inflación, en promedio deben pasar unos 140 años. No muy útil que digamos.
2) Alternativa de activo seguro
Entre 1988 y julio de 2019, el retorno del oro ha sido de un 3.43% anualizado, mientras que su volatilidad (cuanto se mueve para arriba y para abajo en un año normal) fue de un 15.43%. Por su parte, invertir en todas las acciones del mundo juntas, entregó un 7.85% con una volatilidad del 14.85%. El oro da más riesgo con menos rentabilidad (pésima combinación y parta nada un activo seguro).
3) Protección de crisis económicas
La creme de la creme del oro. No saben la cantidad de colegas de profesión que he escuchado decir y aconsejar que, cuando esté por llegar una crisis económicas, saques todas tus inversiones y las metas al oro. Veamos qué tan bueno es esto.
Los autores encontraron que no hay evidencia alguna de que, en periodos de crisis, el oro vaya a desempeñarse mejor (o peor) que la crisis misma. Esto es debido a que el oro presenta una tendencia relativamente aleatoria en cualquier periodo. Y, como dato personal, los mejores días de inversión son durante crisis económicas, no es buena idea irse al oro en esos momentos.
Adelantarse al mercado (Timing the market) - NO recomendado
Esta estrategia de inversión tiene bastante que ver con las de arriba, pero básicamente consistente en intentar predecir los mejores momentos para invertir o salir de una inversión. Se busca evitar caídas o aprovechar subidas (esto hacía felices y forrados).Bien corto, este tipo de inversión ha sido probado en reiteradas ocasiones y a lo largo del mundo, como dañino. Simplemente no lo hagas. Papers como “Market Timing: Sin a Little” (Cliff A, AnttiI, Thomas M; 2017) lo estudiaron con mucho más detalle, pero la conclusión básica es que:
Simplemente no es posible obtener beneficios de este tipo de estrategias de una manera consistente en el tiempo (nadie a podido, nadie puede y muy probablemente nadie podrá), debido a que nadie puede ver el futuro.
Felices y Forrados se basaba en esto. Lo peor de todo es que la gente efectivamente ganaba algo a veces, pero lo que hubieran ganado si se hubieran quedado en el fondo recomendado para su edad en el largo plazo era enorme. Esto es costo de oportunidad y es, a veces, difícil de explicar a las personas.
Portafolio de acciones escogidas (stock picking) - NO recomendado
Tal vez la más o segunda más conocida de todas. Básicamente consiste en invertir en acciones (o ETFs) que consideras buenos y no invertir en aquellas que consideras malos. Esta elección puede ser debido a algún análisis, recomendación, un asesor, videos de youtube, consejo de un amigo, etc.Aquí les revelaré la verdad, una verdad que, les aseguro, la enorme mayoría de profesionales del mundo de las inversiones NO sabe (me consta).
El paper “Do Stock Prices Outperform Treasury Bills?” (Henry B; 2018) descubrió lo siguiente:
Desde 1926 al 2017, el 4% de todas las acciones estadounidenses que existieron y existen explican el retorno de TODO el mercado de acciones de ese país. El 96% restando, colectivamente, solo alcanzan el retorno de un bono de tesoro estadounidense. Quiero repetir esto. Solo el 4% de todas las empresas de EE.UU que existieron y existen explican todo el crecimiento que la bolsa de ese país ha generado. El resto, en el largo plazo, generaron ganancias minúsculas (cuando la marea sube, todos los barcos flotan).
Ya pero eso es EE.UU, ¿qué pasa con el resto del mundo? ¿qué pasa con Chile?. Pues los autores, un año después, hicieron el estudio “Do Global Stock Prices Outperform Treasury Bills?” (Henry B. et al; 2019) y lo que descubrieron lo cambió todo:
Desde 1990 al 2018 y analizando el 87% de todas las bolsas mundiales (más de 62.000 acciones), se concluyó que toda la generación de riqueza neta del mundo desde 1990 a 2018 es explicada por el 1,3% de todas las acciones que fueron estudiadas. El 98,7% de las acciones, en el largo plazo, eran perdida de tiempo.
Si te haces un portafolio de acciones escogidas, debes asegurarte de escoger una y otra y otra vez a esas acciones ganadoras (antes de que sean ganadoras y debes hacerlo seguido ya que cambian con el tiempo). Tus posibilidades de hacerlo de manera consecutiva y consistente es absurdamente baja (nadie a podido hacerlo).
Esto es como encontrar una aguja en un pajar una y otra y otra vez, no es realista. Entonces, si no puedes encontrar la aguja en el pajar, debes comprar todo el pajar (esto lo veremos en otro post probablemente).
Fondos Mutuos - NO recomendado
Llegamos a lo que, muy probablemente, todos ustedes conocen: Los Fondos Mutuos. Para intentar hacerla corta, el verdadero problema con la enorme mayoría de fondos mutuos es que hacen market timing y stock picking a la vez (y cobrando muy altas comisiones). Pero se supone que los que administran los fondos mutuos son gente preparada, ¿no es así? seguro ellos están muy bien informados, tienen títulos universitarios y un gran equipo detrás. Veamos qué dice el mundo académico. Además, cuando entras a las páginas de cualquier banco, de inmediato ves muchos fondos mutuos con grandes resultados en el último año/periodo.El paper "On Persistence in Mutual Fund Perfomance” (Mark C; 1997) concluyó (al analizar más de 1800 fondos mutuos desde 1962 a 1993) que no existe evidencia de que existan administradores que estén mejor informados o que posean habilidades sobresalientes. En otras palabras, si un fondo mutuo presenta grandes ganancias, estas son solo atribuibles a la suerte y no persisten en el largo plazo
Además, el paper concluyó que los mejores fondos del año anterior tienen mayores probabilidades de ser los peores el año siguiente. Por su parte, los peores fondos del año anterior, tienen mayores probabilidades de seguir siendo los peores o simplemente desaparecer de la página web.
Entonces, el objetivo está en encontrar un fondo que lleve muchos años ganando, ¿no es así? Pues la historia nos dice todo lo contrario.
El mundo de los fondos mutuos estás lleno ejemplos de fondos que llevaban años (décadas incluso) de grandes éxito, solo para luego caer y perder todo lo ganado y más. Hablo de, por ejemplo, los fondos "44 Wall Street" en los 70s, "Legg Mason Value Trust" en el 2005, "Tiger Fund" en los 80s, "Ark Invest" en el 2021, etc. Lo que tienen que entender es que, si tienen a 1 millón de personas lanzando una moneda a ver si da cara o sello muchas veces seguidas e intentando predecir el resultado de esto, eventualmente alguno, solo por azar, logrará predecir correctamente muchos o todos los lanzamientos. Es solo azar.
Pero, ¿y Chile?. Muy bonito todo lo anterior, pero ¿y qué pasa específicamente con Chile?. Veamos esto.
De acuerdo con los datos de SPGlobal, desde el 2011 al 2021, el 97,78% de todos los fondos mutuos del país ha entregado peores resultados que el índice (el pajar que mencionamos) contra el que compiten. En otras palabras, en esa década, casi el 98% de todos los fondos mutuos del país fue una pérdida de tiempo y plata. Pero, ¿y ese pequeño porcentaje de ganadores? Si eso es lo que estás pensando, vuelve a leer toda esta sección.
Es más, de todos los países estudiados, Chile es el que peores fondos mutuos tiene (honestamente no sé por qué). Estamos hablando de países como EE.UU, Canadá, México, Brasil, países de Europa, países del medio oriente, Sudáfrica, India, Japón y Australia.
Y la guinda de torta, los costos de fondos mutuos en Chile son increíblemente alto. Para que se hagan una idea, el mercado de acciones en su totalidad entrega entre un 7% - 9% promedio anual (sé que este dato salió de la nada y no lo he explicado, pero créanme por ahora). Pues la enorme mayoría de fondos mutuos te va a cobrar mínimo un 3% (esto es excesivamente alto). Incluso hay unos fondos en Chile que te cobran un ¡6% anual!. Eso es totalmente un robo.
Conclusión
Sé que no hemos tocado nada bueno en este post, pero ya salió muy largo así que estoy pensando hacer otro post con cosas como bonos (estos son buenos), bienes raíces (bueno, pero no tanto como la gente cree), índices (esto si que es muy bueno) y depósitos a plazo (no muy bueno la verdad).Intenté resumir tanto como pude la información y no llenarlos de datos. La enorme mayoría de tipos de inversiones comúnmente conocidas han sido probadas como dañinas pero, debido a un conjunto de factores, la mayoría de personas y de profesionales del área las sigue usando.
En este post intenté explicar, desde una perspectiva más académica, el por qué los 5 tipos de inversión que más he visto ser mencionados en este sub no son buenos. Sé que es mucha info e intentaré responder tantas dudas como pueda en los comentarios.
Para terminar, recuerden evitar como la peste el trading (y cualquier variante), oro, adelantarse al mercado, portafolio de acciones y fondos mutuos.
PD: Perdonen si hay faltas de ortografía, está lloviendo y se cortó la luz así que me motivé a escribir esto (lo revisé a la rápida ya que mi notebook tiene como 20% de batería restante).
2024.05.05 14:22 Fickle-Piano-3714 If he is our standard in comedy, we're definitely screwed.
 | The bar is incredibly low if our standards in comedy are just abuse jokes, body-shaming, corny puns + knock knock jokes. submitted by Fickle-Piano-3714 to insanepinoyfacebook [link] [comments] |
2024.05.05 08:36 Ok-Competition-9699 Farruko pop
 | Lo que me molesta de este tipo de publicaciones es que la gente critica al maje sin parar. Todos se apresuran a proclamar que hay mejores talentos, cuando en realidad muchos de ellos solo consumen contenido basura comercial con letras absurdas. submitted by Ok-Competition-9699 to guatemala [link] [comments] Es cierto que este individuo no tiene un buen vocabulario, pero debemos pensar en ¿por qué? Quizás sea por la falta de una buena educación, donde hay lugares olvidados de Guatemala que no tienen acceso a la electricidad. Ahora toman como ejemplo a este maje comparándolo con otro músico que está mejor preparado. Apuesto a que ni siquiera apoyan los conciertos sinfónicos. Sinceramente, aunque le falte preparación, al menos este maje está nadando contra la corriente para sentirse vivo. Tiene una valentía enorme por atreverse a cantar. Estoy seguro de que sabe que solo lo utilizan para burlarse de él, y eso es admirable. Me alegro por él por haber obtenido una beca. |
2024.05.04 00:36 noelnio Revista Rayos Gamma Entrega 2
Temas:
El Móvil como Biblioteca
Ropa Usada
Novela Corta: Estrés (Parte 1)
https://youtu.be/h-5uNSZEimw?feature=shared
https://puertaestelarsv.blogspot.com/p/revista-rayos-gamma.html
https://t.me/revistaraga
https://whatsapp.com/channel/0029VaWdPhS5kg6y1VAHCQ3M
Por favor, suscríbanse y díganle a otros. Mil gracias.
submitted by noelnio to u/noelnio [link] [comments]
El Móvil como Biblioteca
Ropa Usada
Novela Corta: Estrés (Parte 1)
https://youtu.be/h-5uNSZEimw?feature=shared
https://puertaestelarsv.blogspot.com/p/revista-rayos-gamma.html
https://t.me/revistaraga
https://whatsapp.com/channel/0029VaWdPhS5kg6y1VAHCQ3M
Por favor, suscríbanse y díganle a otros. Mil gracias.
2024.05.03 04:48 Pdrwl Alguém acompanhando a produção do filme Ogiva?
 | https://preview.redd.it/kfol4qevj4yc1.jpg?width=1334&format=pjpg&auto=webp&s=bdba1d6327bc87c204392366a2479b2c3886b15f submitted by Pdrwl to jovemnerd [link] [comments] Link pro Catarse: https://www.catarse.me/ogiva Pra quem não sabe, a editora Pipoca e Nanquim abriu uma campanha no Catarse para a produção do filme de uma HQ original deles: Ogiva, de Bruno Zago e Guilherme Petreca. O filme está sendo produzido pela Monolito produções, que os fãs do JN devem lembrar pela trilogia de curtas do Nerdcast RPG Call of Cthulhu. Link para o filme Don Javier: https://youtu.be/hZPDCY8bmoU O diretor, Cadu Rosenfeld, conhecia o artista Guilherme Petreca da produção da animação Uma História de Amor e Fúria (com Selton Mello e Camila Pitanga dublando os protagonistas), de 2013, vencedora do prêmio de melhor animação longa metragem no Festival de Annency. O Cadu já tinha entrado em contato com o JN pra produção de um média metragem baseado no Nerdcast RPG mas o JN ainda não queria entrar nesse tipo de produção, então o Cadu falou com o Petreca para fazerem um filme da HQ Ogiva, que foi anunciado durante a CCXP 2023. Eles já conseguiram uma grana pelo edital da Lei Paulo Gustavo e já conseguiram mais verba com uma Campanha no Catarse, que agora reabriu para um Late Pledge. Mas eu to fazendo esse post mesmo pq o Zago acabou de fazer uma live no set de filmagem com o pessoal da produção contando curiosidades de bastidores e queria saber se tem mais gente aqui acompanhando. Inclusive tem nerdcaster na produção, Andres Ramos fez os concept arts pro filme. Mas não vi mts comentários sobre o filme. |
2024.05.01 08:19 star-tmusicbeats Beat Gratis Type BZRP RAUW ALEJANDRO
 | Con el permiso de ustedes, les comparto beats a los artistas que deseen crear sus temas y monetizarlos. submitted by star-tmusicbeats to BeatsGratis [link] [comments] www.bit.ly/beatsgratismonetizables #beatsreggaetongratis #beatgratis #beatsgratis https://preview.redd.it/8ild4vn7crxc1.png?width=1080&format=png&auto=webp&s=777bf9bdb21479ad134536341c9bf2a45352919f |
2024.05.01 06:14 UniqueDatabase6579 Su historia de desamor
soy un artista emergente de regional popular vaya (junior h, xavi, ivan cornejo) y demas, pero me gustaria usar la historia de desamor de alguien para poder plasmarla en una cancion, no me cuenten en si como terminaron con su ex, cuentenme como se sienten, la extrañas? piensas en ella? que le dirias? te arrepientes de algo? cosas como eso, necesito ideas para poder componer y seria de mucha ayuda si me las cuentan
submitted by UniqueDatabase6579 to cuu [link] [comments]
2024.04.30 01:23 juao_franca Rock in Rio homenageia Pop Brasileiro, porém ignora a artista que mais revolucionou o gênero no Brasil. Enquanto isso ela recebe homenagem da Variety (uma das maiores revistas do mundo)
 | submitted by juao_franca to Anitta_Brasil [link] [comments] |
2024.04.29 20:11 bernardinhokkj Beautiful lyrics
 | https://preview.redd.it/2bo4yu8plgxc1.png?width=1920&format=png&auto=webp&s=53d7ff7199c509c087ad88cf31914cce62434460 submitted by bernardinhokkj to spicetify [link] [comments] is anyone's beautiful lyrics extension also like this... and is there any way to get it to fully work again? |
2024.04.29 00:39 Kisuyuu got a perfect mythical 10
 | submitted by Kisuyuu to TeamfightTactics [link] [comments] |
2024.04.28 22:04 skylohhastaken Yall were right, Let Down is really underrated, it has way less plays than most songs from this album so far and it sounds absolutely amazing. Hidden gem from an acclaimed album.
submitted by skylohhastaken to radioheadcirclejerk [link] [comments]
2024.04.28 14:29 enieto87 Que buena historia... "Que sistema le ofrecio..."
Más que las putas de pinerolo...
Que el Aikido... "ofrecen ofrece..." enseñan la muñeca...
"Si sabes que hay en la caja negra de carton colgada en el techo ahí en Lynarstrasse 38..."
Yo si se muy muy bien... tiene la letra "De Michael". Una leyenda...
PID... IO.... cual Process ID...
Enrique compro unas botas de iguana blanca de montaña... que nada tiene que ver con "Cacatua Negra de Palmera"
Que gente más pasada de verga y lista...
La cooperativa de Soledad de Doblado... y yo que tengo ver? Cuanto debo ahí en la cooperativa de una escuela... absolutamente nada... es más aunque deba de acuerdo a las leyes del estado de veracruz ese delito ya fenecio... oooh...
FENECIO.... FE... NECIO... FENEC IO.... etc etc...
Y si le pones la Y... como que dice ahí... dijera una novia tengo... "Tu tienes la llavecita". Buscaron como hacer anacronias de Transport Layer Security.
No tienen ustedes la menor idea que gente más honorable hay en Italia... ahi existe una policía llamada Carabinieri... el día que me encontré la camioneta de juguete... una vez pasa "Tu policia" enfrente... como si pasara un hombre con una Bandera... "33! Se oye el trueno... y el vergazo..." Gritan... empieza la mini guerra ahí...
No se saben la historia... ya de trabajar en una casa de cambio... ya trabajaban en una empresa de software... yo no dije nada... pero esta gente se esta quejando que si no sabian de los "muñequitos de los changuitos".
Al pendejo ese se le ocurrió decir que el 12 de diciembre había visto a la virgen de Guadalupe bajar con unas estrellitas... que se le "le movian las patitas..." al principio le crei inocentemente... cuando veo el culo blancuzco... y seguía que los muñequitos... y empiezo a escuchar a Snape... las ramas Verdes atrás... "ya te llevo la verga"
Demoro... pero se lo va a cargar la verga...
"Nadie quiere saber... como se conocían el tal Arturo y el tal Carlos de puebla..."
Algo espectacular...
Me dice mi papá mientras veiamos la tele... "Mira hijo como tiene problemas la VW..."
Ya que me platicaron unas personas finas en Italia... "Ningún carro Derby... esos eran los eventos de los putos... ese no es tu papa..." "Les preguntas que un doctor... un doctor por favor..." "Que saquen la mano...". Llegan de emergencia ahorita mismo... a este nivel de lo que ese hombre viene chupando...
Algo saben... "Te lo manda la tía Koty..." y nadie quiere saber... como o de que se trata... una historia desgarradora... es más a la tía Koty... la conoce el puto árabe... otro cabron como la conoce... cuando empieza a gritar la muchacha... y se la quitan a su mamá...
"Que se van pelando los femininfanticidas..."
"Que las patitas... de las estrellitas..." hasta risa me dio...
Ellos así lo dictaminan... más risa te da...
Que el Sr Arturo manda unas tortillas... se dio cuenta mi papa... "Tu no tienes la menor idea... de lo que yo tuve que pagar para que le dieran la plaza de Pemex a Arturo cuando ahí trabajo..." "No se te vaya a olvidar..." puras putas cochinadas...
Cooooomo que les van a dar una comida? Aso putisisisisisima madre.... "El maestro cocinero no ha llegado?" "Yo se que ya no tienen que ir por nadie..." "Se están quejando ya los putos..."
Por pasado de verga.
Zoilaaaaa Maaaaestra! Zoila Jeeeefa! Pues andele perro...
No quiere ir a trabajar? Eso ya no es ningún problema...
"Le va a enseñar como se trabaja su padrastro..."
Saludos... que yo voy a ir al pueblo ese? Ni que estuviera yo loco... ahi en ese pueblo tienen el máximo manicomio... no tarda esto...
"Easy... IO..." y cual EasyJet.. eso ya termino a que tienen a esa gente de rehenes... o de locos...
Mi media naranja....
Dicen en Disney a los Jarochos... "Easy guys..." el tipo de sociedad ilustraban en los años antiguos... el día de hoy... imaginan ahí a esa gente?
También escuche... ningún Enrique... pareciera Yucatan la escena... mira esa mujer tiene cara de Yucateca... pero no...
"Si llegan a caer aquí... me los chingo..."
Yo mientras no vaya a ese pueblo... yo me voy a hacer pendejo... Erin... prepara el termo para ir al palco a ver a los "Enanitos". Que que... que "Saquen el Toro?" "TORO ES TORO"
Es digital! Me vale verga sea como sea... "A bad dream..." cual Clinton? El saxofon era plateado... cuales Leaders dijo Michelle... y que esta esto fermatado...
Metanle velocidad... yo no voy a pagar ni puta madre... y luego me van a pagar lo que me deben... a la de huehuetoca...
"Nos están hablando?"
No lo se... yo... porque no le preguntan al alemán... que como esta el pedo... porque es un megavergazo... el otro idiota estuvo toreando los huevos de Satanas...
Por un problema que ellos tienen... dijeron "Primero es lo de los fertilizantes..." Yo no quiero saber nada...
"A cuanto me vende el derby..."
Coooomo... que se la robe y me la robaron... se la compre.... y me la compraron... esta vidaaaaa todo coobra y yo soy el pagaaaador... y estoy del otro laaaaado del porton....
Pues que lo metan... "Yo como no tengo Derby..." y como no estoy en los licenciados ahí inscrito... pues a mi que me importa...
"CERRAD PUERTAS Y VENTANAS..."
"EL QUE JUEGA CON PINTURAS... SE VUELVE PINTOR..." "ARTISTA!! ARTISTA! NO TE HAGAS EL AUTISTA..."
"Derby.... Derby significa otra cosa..."
Que cual billboard de los Yamada... siguen todavía con esto... dijeron todavía "ya se quito pero seguimos con NUESTRA EMERGENCIA.
Que ya se había quitando hace dos dias... los seguimos vergueando... por la vieja esa de el hipico...
Gritaba Xochitl Galvez escuche la voz de la vieja.
Miren la próxima foto... los comentarios... "Tienen ahuevo que sacar a su presidente..." que cual Troy? Que salga... ya vieron la película de Tekken... en la segunda de Herbie ya trae una H... en el uniforme...
"APOCO DESPUES DE VER ESA PELICULA VA A SEGUIR LA VIEJA ESA DEL FRACCIONAMIENTO EL HIPICO???"
"QUE LE EMPIECEN AHI NO SE PASEN YA DE VERGA"
SALUDOS...
submitted by enieto87 to LasAventurasDeEnrique [link] [comments]
Que el Aikido... "ofrecen ofrece..." enseñan la muñeca...
"Si sabes que hay en la caja negra de carton colgada en el techo ahí en Lynarstrasse 38..."
Yo si se muy muy bien... tiene la letra "De Michael". Una leyenda...
PID... IO.... cual Process ID...
Enrique compro unas botas de iguana blanca de montaña... que nada tiene que ver con "Cacatua Negra de Palmera"
Que gente más pasada de verga y lista...
La cooperativa de Soledad de Doblado... y yo que tengo ver? Cuanto debo ahí en la cooperativa de una escuela... absolutamente nada... es más aunque deba de acuerdo a las leyes del estado de veracruz ese delito ya fenecio... oooh...
FENECIO.... FE... NECIO... FENEC IO.... etc etc...
Y si le pones la Y... como que dice ahí... dijera una novia tengo... "Tu tienes la llavecita". Buscaron como hacer anacronias de Transport Layer Security.
No tienen ustedes la menor idea que gente más honorable hay en Italia... ahi existe una policía llamada Carabinieri... el día que me encontré la camioneta de juguete... una vez pasa "Tu policia" enfrente... como si pasara un hombre con una Bandera... "33! Se oye el trueno... y el vergazo..." Gritan... empieza la mini guerra ahí...
No se saben la historia... ya de trabajar en una casa de cambio... ya trabajaban en una empresa de software... yo no dije nada... pero esta gente se esta quejando que si no sabian de los "muñequitos de los changuitos".
Al pendejo ese se le ocurrió decir que el 12 de diciembre había visto a la virgen de Guadalupe bajar con unas estrellitas... que se le "le movian las patitas..." al principio le crei inocentemente... cuando veo el culo blancuzco... y seguía que los muñequitos... y empiezo a escuchar a Snape... las ramas Verdes atrás... "ya te llevo la verga"
Demoro... pero se lo va a cargar la verga...
"Nadie quiere saber... como se conocían el tal Arturo y el tal Carlos de puebla..."
Algo espectacular...
Me dice mi papá mientras veiamos la tele... "Mira hijo como tiene problemas la VW..."
Ya que me platicaron unas personas finas en Italia... "Ningún carro Derby... esos eran los eventos de los putos... ese no es tu papa..." "Les preguntas que un doctor... un doctor por favor..." "Que saquen la mano...". Llegan de emergencia ahorita mismo... a este nivel de lo que ese hombre viene chupando...
Algo saben... "Te lo manda la tía Koty..." y nadie quiere saber... como o de que se trata... una historia desgarradora... es más a la tía Koty... la conoce el puto árabe... otro cabron como la conoce... cuando empieza a gritar la muchacha... y se la quitan a su mamá...
"Que se van pelando los femininfanticidas..."
"Que las patitas... de las estrellitas..." hasta risa me dio...
Ellos así lo dictaminan... más risa te da...
Que el Sr Arturo manda unas tortillas... se dio cuenta mi papa... "Tu no tienes la menor idea... de lo que yo tuve que pagar para que le dieran la plaza de Pemex a Arturo cuando ahí trabajo..." "No se te vaya a olvidar..." puras putas cochinadas...
Cooooomo que les van a dar una comida? Aso putisisisisisima madre.... "El maestro cocinero no ha llegado?" "Yo se que ya no tienen que ir por nadie..." "Se están quejando ya los putos..."
Por pasado de verga.
Zoilaaaaa Maaaaestra! Zoila Jeeeefa! Pues andele perro...
No quiere ir a trabajar? Eso ya no es ningún problema...
"Le va a enseñar como se trabaja su padrastro..."
Saludos... que yo voy a ir al pueblo ese? Ni que estuviera yo loco... ahi en ese pueblo tienen el máximo manicomio... no tarda esto...
"Easy... IO..." y cual EasyJet.. eso ya termino a que tienen a esa gente de rehenes... o de locos...
Mi media naranja....
Dicen en Disney a los Jarochos... "Easy guys..." el tipo de sociedad ilustraban en los años antiguos... el día de hoy... imaginan ahí a esa gente?
También escuche... ningún Enrique... pareciera Yucatan la escena... mira esa mujer tiene cara de Yucateca... pero no...
"Si llegan a caer aquí... me los chingo..."
Yo mientras no vaya a ese pueblo... yo me voy a hacer pendejo... Erin... prepara el termo para ir al palco a ver a los "Enanitos". Que que... que "Saquen el Toro?" "TORO ES TORO"
Es digital! Me vale verga sea como sea... "A bad dream..." cual Clinton? El saxofon era plateado... cuales Leaders dijo Michelle... y que esta esto fermatado...
Metanle velocidad... yo no voy a pagar ni puta madre... y luego me van a pagar lo que me deben... a la de huehuetoca...
"Nos están hablando?"
No lo se... yo... porque no le preguntan al alemán... que como esta el pedo... porque es un megavergazo... el otro idiota estuvo toreando los huevos de Satanas...
Por un problema que ellos tienen... dijeron "Primero es lo de los fertilizantes..." Yo no quiero saber nada...
"A cuanto me vende el derby..."
Coooomo... que se la robe y me la robaron... se la compre.... y me la compraron... esta vidaaaaa todo coobra y yo soy el pagaaaador... y estoy del otro laaaaado del porton....
Pues que lo metan... "Yo como no tengo Derby..." y como no estoy en los licenciados ahí inscrito... pues a mi que me importa...
"CERRAD PUERTAS Y VENTANAS..."
"EL QUE JUEGA CON PINTURAS... SE VUELVE PINTOR..." "ARTISTA!! ARTISTA! NO TE HAGAS EL AUTISTA..."
"Derby.... Derby significa otra cosa..."
Que cual billboard de los Yamada... siguen todavía con esto... dijeron todavía "ya se quito pero seguimos con NUESTRA EMERGENCIA.
Que ya se había quitando hace dos dias... los seguimos vergueando... por la vieja esa de el hipico...
Gritaba Xochitl Galvez escuche la voz de la vieja.
Miren la próxima foto... los comentarios... "Tienen ahuevo que sacar a su presidente..." que cual Troy? Que salga... ya vieron la película de Tekken... en la segunda de Herbie ya trae una H... en el uniforme...
"APOCO DESPUES DE VER ESA PELICULA VA A SEGUIR LA VIEJA ESA DEL FRACCIONAMIENTO EL HIPICO???"
"QUE LE EMPIECEN AHI NO SE PASEN YA DE VERGA"
SALUDOS...
2024.04.28 00:12 Cool-Lake-5437 Evento Fantasia / Medieval erm Portugal
Boa Noite, estou a fazer um estudo sobre uma possivel realizaçao de um evento de fantasia/medieval no pais que promova lado criativo e artistico das pessoas apartir de atividades, bancas artistas, livros...
Quem puder preencher o formulario, eu ficaria internamente agradecida
https://forms.gle/tgpAbta53k4sCdDR6
submitted by Cool-Lake-5437 to LivrosPortugal [link] [comments]
Quem puder preencher o formulario, eu ficaria internamente agradecida
https://forms.gle/tgpAbta53k4sCdDR6
2024.04.27 18:02 holyfruits Spotted the McGolrick Bird Club
 | submitted by holyfruits to Greenpoint [link] [comments] |