Bingo escolar

ESSA HISTÓRIA VALE A PENA: Pedido de Orientação Legal sobre Situação Injusta na Gincana Escolar

2024.02.21 05:11 Deitredo_two ESSA HISTÓRIA VALE A PENA: Pedido de Orientação Legal sobre Situação Injusta na Gincana Escolar

Lembrei desse Reddit e queria saber se há algo que eu possa fazer em relação a isso (Deixei prints e contexto anexados)
Escrevo para buscar orientação jurídica em relação a uma situação injusta e frustrante que ocorreu durante uma gincana escolar na qual minha turma participou recentemente. Gostaria de explicar o contexto detalhadamente e solicitar conselhos sobre possíveis medidas legais que possam ser tomadas.
Contexto:
Na sexta-feira, 18 de outubro, nossa escola realizou uma gincana envolvendo várias atividades e desafios para as turmas. Uma das tarefas era a arrecadação de cestas de prêmios para o bingo que aconteceria logo após essa arrecadação. A entrega das cestas estava programada para até as 18:00, conforme as regras estabelecidas pela organização da gincana. No entanto, a turma concorrente, 1E, entregou suas cestas após o horário estipulado, às 19:00.
Situação Problemática:
A entrega fora do prazo estabelecido pelo regulamento da gincana concedeu à turma 1E uma vantagem significativa, garantindo-lhes 3.500 pontos adicionais. Esses pontos foram decisivos para o resultado final da competição. Sem esses pontos extras, minha turma, 3° ano G, teria sido a vencedora da gincana.
É importante ressaltar que minha turma dedicou um esforço significativo para cumprir todas as regras e desafios da gincana. Realizamos diversas atividades de arrecadação de fundos, conseguimos patrocínios de empresas locais e nos empenhamos ao máximo para alcançar a vitória.
Frustração e Decepção:
Estou profundamente desapontado com a situação e com a falta de ação da direção da escola em lidar com essa injustiça. Sinto que todo o nosso esforço e dedicação foram em vão devido a uma violação flagrante das regras por parte da turma concorrente.
Além disso, é especialmente frustrante porque fui pessoalmente às ruas para solicitar doações e patrocínios, comprometendo-me financeiramente para ajudar minha turma a vencer a gincana. No entanto, tudo isso parece ter sido em vão devido à conduta antiética de outra turma e à falta de ação por parte da administração escolar.
Pedido de Orientação Legal:
Diante dessa situação, gostaria de solicitar orientação jurídica sobre quais medidas legais podem ser tomadas. Estou disposto a buscar justiça e a garantir que casos como esse não se repitam no futuro. Qual é o procedimento apropriado para contestar os resultados da gincana e buscar uma solução justa para todas as partes envolvidas?
Agradeço antecipadamente por sua atenção e assistência neste assunto delicado.
(Obs: a maior injustiça foi o professor da turma deles ter praticamente comprado a gincana com os 1.300$ de cesta que ele arrecadou e entregou depois do prazo. A data de entrega estava desde o início da gincana até sexta-feira as 18:00, ele podia ter entregado em outros dias - Nesse dia, fui ao colégio acompanhar andamento da gincana e nem aula tinha, eu era o único aluno colégio mostrando o meu real empenho em ganhar essa gincana, segue abaixo prints e mais contexto sobre o ocorrido)
LINK PARA OS PRINTS E CONTEXTO
fiquei horas fazendo isso, da um up pra ajudar

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2023.12.05 02:29 electricoreddit bingo re trucho que hice en 5 minutos

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2023.08.23 03:09 fulano7 A corrupção não se manifesta na mesma intensidade em diferentes territórios do Brasil. Ela sempre está presente, mas existem lugares que a têm piores que outros

Título
A flair change my mind é outra que cairia bem.
Eu passei minha vida escolar toda meio que assumindo que o Brasil era uma fossa uniforme de corrupção e de esculacho. Mas de uns tempos pra cá a minha ficha vem caindo que não é bem assim. Eu comecei a prestar mais atenção em parentes e fiz contatos e amizades em diferentes regiões.
Pelo meu histórico de posts e comments aqui, eu sou meio que um "Uncle Tom"/"capitão do mato" do Nordeste, um user que nasceu e vive aqui na região mas só fala mal dela mesma enquanto faz o pé de meia da fuga. Mas não seríamos todos Uncle Tom do Bostil? Todo mundo nesse sub é BR e mais ou menos malha esta latrina de país. Enfim, não vou entrar nessa questão. É melhor ver as merdas do que ser ufanista e cego e ficar cedendo a chantagem emocional bairrista, estagnado, quando se poderia ampliar a própria visão e melhorar de vida. Eu tbm tou pouco ligando se falarem alguma merda por aqui. O Brasil tem de tudo de bom um pouco (ou excelente), em todos os lugares, sempre tem gente boa, mas tem mais coisa de ruim que de bom.
Mas enfim, honrando meu histórico. Eu digo categoricamente que a corrupção e violência no Nordeste e no Rio (capital e baixada, que fique claro) é mais intensa e sistemática que nos interiores de SP, PR, e mesmo GO (que não entra no bingo neonazi) etc.
Eu me dei conta que o Nordeste está se afundando cada vez mais num complexo cultural extremamente classista. Extremamente tipo nível Venezuela. A gente sempre teve um problema de coitadismo, que está se agravando com o marxismo cultural e a desigualdade perpetuadas pelo velho coronelismo e pelo lulismo, que é tipo uma fusão identitária entre a figura mistificada do salvador étnico (Lula) infiltrado nos doutores e o conformismo/pragmatismo/conduta venal de sempre presente nas prefeituras.
Desde que o mundo é mundo, existem fenômenos culturais associados ao excesso de pobreza, fenômenos universais, nada exclusivo do Brasil. Um deles, que eu não conheço artigos antropológicos ou sociológicos pra dar um nome exato (agradeceria se alguém indicasse algo assim) é um processo de internalização da demagogia, que faz a pessoa em situação de pobreza se envaidecer por suportar situações de precariedade e se sobressair nelas, e que faz uma pessoa rica ou não extremamente/culturalmente pobre se fragilizar em relação aos que são mais maliciosos e mais acostumados às condições hostis. Eu falo com bastante verborragia, mas esse processo é bem simples e manjado, todo mundo sabe do que se trata, é bem representado na ficção no Chaves e nos filmes que ficam bulinando os nerds. É quando a pobreza é cultural. É quando se coloca um veículo de transporte público e as pessoas começam a se gabar por ganhar quase que no tapa um assento ou uma carona agarrado na janela. É o que a gente vê muito frequentemente na partilha de bolos de aniversário de cidades. É complicado vencer isso em si mesmo. Conforme a pessoa vai se acostumando a condições degradantes, vai se permitindo cada vez mais fazer coisas violentas e imorais. Roubar caixa do patrão, quebrar um lixeiro quando tá tarde da noite, depois quebrar um quando tem um pessoal olhando, depois quebrar à luz do dia. Roubar umas mercadorias de estiva, é justo, o seu patrão tem demais, você não tem nada, é um pobre coitado, você pode. Enrolar algum riquinho pra quem você está prestando serviço, cobrar mais, é justo, ele tem de sobra, e você é um pobre coitado. Tomar um biscoito de um estudante, até depois assaltar, levar um celular, primeiro sem matar, depois vá lá... Um tiro acidental, uma vítima dos patrões, uma vítima do dinheiro, igual a você, você não é mau, você está batalhando, combatendo o seu combate apenas, e só você é que sabe, você é um pobre coitado batalhador, você é cria, não foi você que matou ninguém, foi o sistema. Corroborando com teses dos Racionais etc.
Peguem ônibus em Maceió pra ver. Pular catraca é coisa normal, socialmente aceita. Pai de família fazendo, estudante e trabalhador de mochila fazendo, mulher, ninguém tá nem aí.
A desigualdade está quase voltando a ser no nível que era nas épocas pré-democráticas. Não vai ser a mesma coisa porque a infra-estrutura (a césar o que é de césar) melhorou, e tem hoje internet, smartphone, Whatsapp... Mas nesse pós-pandemia tá tendo uma vibe de que a falência que chegou na pandemia vai permanecer por tempo indeterminado. Tá tudo quebrado. Só que essa falência econômica tá levando as pessoas pro lado de perder cada vez mais a vergonha na cara de fazer merda, de roubar e esse tipo de coisa. No lugar que eu fico, o futuro que se desenha é um em que roubar, cometer estelionato e fazer maloqueiragem baixaria é algo completamente normal e admissível. Não apenas admissível para as pessoas, como também (e aí mora a gravidade da decadência) admissível para a imprensa, para famílias, pra instituições de ensino, para a mídia, para prefeitos, para o governo do estado. Nem sempre foi assim. Teve um tempo que se tinha mais vergonha de se fazer certas coisas, tinha muita maloqueiragem como sempre, mas nada disso era visto com bons olhos. Tinha-se o entendimento tácito que certas coisas que se faz não são civilizadas nem de bom tom. Mas o que tá se criando é uma desistência de qualquer cultura onde o cidadão tenha o típico gentleman ocidental como referencial. Imagine que o homem-padrão de comerciais, de campanhas do governo e prefeituras, de áreas que atendem ao público, de eventos culturais, passou a ser o seu estereótipo regional de maloqueiro Zé Droguinha prestes a lhe assaltar no metrô. Eu sei que os paulistas têm um estereótipo assim, os cariocas têm e tal. Eu me sinto deslocado. Muitos da minha família também. A cidade só tá prestando se você for um malandro desse naipe, ou um esquerdinha alternativo cirandeiro otário, que leva na bunda e acha bom, que é assaltado e pede desculpa pela desigualdade. Acho que cariocas podem sentir algo parecido: uma cidade onde a mínima representatividade do indivíduo honesto, regular, foi pras cucuias. Na verdade, não sei se em questão de representatividade e normalização o RJ capital está tão ruim. Sinceramente.
Tudo no Nordeste é em função da pobreza. Tudo que se debate, tem como preâmbulo a pobreza e a desigualdade do local. Tudo vem precedido de um "nós somos uns coitados" de um jeito ou de outro, e se quem está falando não for um "coitado", o preâmbulo é "me desculpem por não ser um coitado". O problema é que isso muitas vezes não é calcado numa fragilidade real. É vitimismo pra se tirar vantagem mesmo. Pra perpetuar o atraso, o subdesenvolvimento, e a corrupção.
Pula pra São Paulo... E lá as pessoas ainda votam em candidatos que não passam o tempo inteiro no guia eleitoral prometendo prato de comida e pedindo desculpas pela miséria. Elegem um cara fraco de carisma e "sem cara de pobre" como o Tarcísio. Até MG que é um mini-Brasil elegeu um empresariozão como o Zema, também fraco de carisma e que não tem a pobreza como item número 1 da identidade de campanha. Vejo o Paraná, elegeram simplesmente a epítome de tudo isso (0% pobre e 0% carisma) que é Sérgio Moro. No Paraná ele teve POPULARIDADE (sim, votos) suficiente pra se eleger senador. Eu quero dizer, em Salvador mesmo, a turma manda Sérgio Moro tomar no cu DE GRAÇA. Cláudia Leitte, conhecida antipetista, na pipoca dela neste carnaval a turma ficou sempre puxando esse coro. O nordestino dependendo da ocasião e do lugar, mais do que nunca está rejeitando tudo que é minimamente não-culturalmente-pobre, e isso é muito ruim.
Mais uma vez eu digo, nem sempre foi assim. Recalque de classe sempre existiu, vivi e até certo ponto ainda vivo com minha família, a gente fica comentando "pobre isso, pobre aquilo, essa cidade é um fim de mundo" mas não é por gostarmos da cultura do gueto. Não é por gostar da cultura da supremacia da força da pobreza e da maleabilidade moral, do justificar um ato criminoso e/ou violento porque se é pobre. Antes se validava o que era comprovadamente bom, o povo mais instruído era mais respeitado, se tinha mais ou menos o entendimento que se deveria estudar, trabalhar e cumprir as leis. Se fazia comerciais chamando a classe média (que era do mesmo tamanho da de hoje) pra consumir, sem constrangimento. Se falava em português correto sem que isso fosse sinal de elitismo. Se falava em padrões de consumo confortáveis sem que isso fosse virar algo ofensivo para quem quer que fosse, inclusive pra quem como eu, é pobre. Não se tinha amor pela cultura da pobreza, eu e minha família nunca gostamos dela.
Hoje tudo isso tá acabando, e o certo, o padrão (mesmo com apoio de escolas e de governantes) é se comportar como um malandro violento, praticante de arrastão, pra ser bem direto mesmo. As campanhas de publicidade, os jornalistas, os professores, têm que falar no favelês, tem que fazer concessões morais, têm que dar orientações e fazer piadinhas sobre a possibilidade das pessoas roubarem e depredarem coisas... Aí se pode dizer: é um fenômeno do Brasil inteiro, olha pro funk carioca. Mas velho, territórios onde caras "com perfil de classe média" como Zema, Tarcísio, Moro têm POPULARIDADE ainda não estão no mesmo nível de colapso moral.
E não é só por isso que falo. Como disse, tenho contatos. No Brasil do Centro-Sul ainda existe muita gente (que hoje por aqui quase não existe mais) que leva normalmente uma vida de classe média sem ter que ficar a todo instante batendo continência para o favelismo cultural e para a supremacia do "pobre que dá seu jeito" (leia-se, comete umas violências, estelionatos e delitos, coisa normal). Gente que tem um apê ou casa ajeitadinha, com água encanada, com esgoto, numa rua calçada ou asfaltada, num bairro urbanizado, cultiva sua cultura de boa qualidade (bons discos, bons livros, estudos), e isso na cidade é algo socialmente normal, algo que não é motivo pra muitas pessoas tratarem a pessoa como membro invejável de uma elite. Sendo aceitável e ainda midiática e politicamente representado o cara que é simplesmente um pai de família tipo o Lineu Silva, quadradão, com seu óculos e sua cadernetinha, metódico, conservador, pagador de contas e de impostos, um cara que na juventude não foi um Zé Droguinha. Por conta disso, e de outros aspectos que não vou me estender e ficar narrando aqui, eu acho que uma parte do Brasil é como o todo, terceiro mundo, corrupto e fodido, mas ainda conserva uma normalidade cidadã que se encontra em maior grau de desintegração no Nordeste e até os EUA por exemplo estão perdendo.
EDIT
Um adendo esperançoso. O que relatei aqui diz respeito mais às capitais da região. As vilas e pequenas cidades são pobres, sem ser muito favelizadas, sem ter o ranço da cultura muito ostensiva do Zé Droguinha e coisas do tipo. A corrupção e a violência são muito mais acentuadas nas capitais. Nos interiores, dependendo de onde seja, é calmo até demais. Assim é minha percepção e opinião, que acho que pode surpreender muitos aqui, já que o desempenho de Lula no interior, no Sertão, é mais acachapante que nas capitais. Acontece que existe uma grande chance de após o falecimento dele (um líder populista personalista meio desconexo do partido nesses redutos) os padrões se re-converterem, o que pode parecer estranho para sulistas de direita. A divisão da votação pode voltar a evidenciar a fragmentação e degradação cultural das capitais, realmente petistas x a volta do voto conformista numa direita escrota e casuísta como o PFL (atual União Brasil) ou o Centrão, no Sertão. O interior apresenta potencial para a direita numa eleição presidencial sem o 13 na urna. As pessoas são conservadoras. Se a direita fosse melhor organizada poderia traçar uma estratégia de longo prazo. Não é exagero.
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2023.06.21 19:07 vicvic2023 ¿Te gustan los juegos de azar? ¿Alguna vez fuiste a un casino o apostaste virtualmente?

Si alguna vez hiciste esto, o conoces a alguien podés contarlo. Estamos buscando testimonios de experiencias sobre juegos de azar para un trabajo escolar. (Tranquilo/a, las experiencias serán anónimas!)
PD: No importa si fuiste una vez sola, o diariamente. Los juegos pueden ser varios: apuestas futbolísticas, de carreras, bingo, lotería, maquinitas, etc. Cualquier cosa!
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2023.05.08 04:31 AEDRONDEMANGEL Oportunidades fallidas.

Oportunidades fallidas.
Se suele creer que cuando la muerte fija un objetivo, no descansa hasta obtenerlo, lamentable es cuando la vida está aburrida y decide jugar con la muerte un siniestro y macabro juego, juego donde solo habrá un perdedor.
La luz se vuelve solo un hilo, al momento deja de ser esa luz intensa y cegadora dejándome ver dónde estoy.
¡Empiezo a recordar todo! es mi tercer... o séptimo intento, viaje, regreso, lo que quiera que sea que me está pasando, igual no recuerdo bien cuántas veces he pasado por lo mismo. Sé que han sido muchos intentos, más de los que desearía haber hecho.
Giro mi cabeza a todos lados para familiarizarme con mi entorno, o mejor dicho, para recordar bien dónde estuve y dónde estoy otra vez, para no repetir los mismos errores que me han llevado de fracaso en fracaso una y otra, y otra, y otra vez. Es ridículo, pero tengo la sensación de que al cumplir mi cometido podré dejar de repetir está pesadilla.
Todo empezó con la muerte de mi perro, era... o es... ya no lo sé bien, mi adoración, como todo buen can, es mi mejor amigo, digo "es" o "era" porque he cambiado tanto las cosas que no sé si a estas alturas está vivo o no, si seré capas de llegar a tiempo o no, de mi rapidez dependen, tanto su vida como la de mis otros seres queridos. Mis seres queridos o más leales y cercanos son, mi madre: a quien amo por su abnegada labor de criarme e inculcarme esos valores que me hacen el muchacho que soy hoy en día, me llenó de amor y supo superar la muerte de mi padre volcando gran cantidad de amor hacia mi, yo tenía 2 años cuando mi padre murió. Mi perro: por ser quién le inyecta una buena dosis de alegría a mi vida. Mi novia: Natasha, de la cual no creo tener la necesidad de explicar por qué es importante en mi vida, pero si puedo decir con total seguridad que quiero pasar el resto de mi vida junto a ella. Mi gran amigo Rafael, ¿cómo no mencionarlo? Sí ha estado allí en todo momento, juntos en las buenas y en las malas desde que tengo uso de razón.
Reacciono de repente y me doy cuenta que he divagado por mucho tiempo, qué en estos momentos cada segundo es vital y muy importante, corro apresurado y recuerdo que en el comienzo de esta "pesadilla" no corrí, solo lloré cuando mi madre pasó a recogerme de clases y me dijo con los ojos bañados en lágrimas, que al salir de casa mi perro, soñador, ese era o es su nombre, salió repentinamente de la nada y no pudo esquivarlo con el carro, no le dio oportunidad a reacción, lamentablemente murió al instante, mi tristeza fue mucha, la culpa me atormentó de inmediato, al recordar que salí de casa apresurado y en la carrera se me olvidó amarrarlo en el patio trasero, de allí surgió ese sentido de culpabilidad que me sumergió en una profunda tristeza aún más agobiante de lo que inicialmente era.
Tardé varios días en recuperarme y regresar a clases, desee con intensidad y verdadera vehemencia poder regresar a ese día para intentar corregir mi error, llegué a desear eso con tanto afán y fe, que recuerdo haber ofrecido "lo que sea" por poder hacerlo. ¡grave error! Llámenlo providencia, karma o una mala pasada del destino, pero fue lo peor que pudo pasar. Caer en la ruleta descontrolada del destino es lo peor que le puede pasar a ningún ser humano cuando no sabes que el destino no se puede evitar sin pagar un alto precio, la muerte está en espera de alguna presa y la vida tiene ganas de divertirse.
Una noche, después de llorar por un buen rato la muerte de mi fiel compañero desee por última vez regresar a aquel fatídico día, y digo por última vez, porque esa noche fue la noche en que empezó este martirio, me fue concedido mi deseo, volver en el tiempo a salvarlo, sin darme cuenta que fue el principio del fin. Regresé tal y como ahora y otras tantas veces más, en esa ocasión regresé a las 9:20 a.m. hora en la que armabamos la tarima para la presentación de las chicas y su posterior elección como reina de la secundaria, o sea tenía solo 40 minutos para regresar a casa y evitar que mi madre arrollara a soñador, ella salía de casa a las 10:40 a.m. rumbo a su trabajo, mi madre era como un reloj suizo, en 30 minutos a buena carrera estaría en casa a tiempo para evitar la tragedia, así fue, llegué a tiempo y logré salvar a mi perro. Me sentí tan feliz de tenerlo allí junto a mi, sano y salvo que decidí tomarme el día completo para compartir con él, era una oportunidad de apreciar la vida de mi amigo de otra manera, ya sabía lo triste que sería mi vida sin él. Agitaba su cola contento, muy feliz, era como si en el fondo supiese que regresé a cambiar su destino, pero exactamente eso es de lo que debí preocuparme, de ese adjetivo.... ¡Destino!
La muerte, el destino y la vida habían tomado mi ofrecimiento muy en serio. Faltando unas horas para finalizar el día escolar, la madre de mi novia me llamó para avisarme que Natasha había sufrido un imprevisto y había muerto, al parecer unas piezas de la tarima habían quedado en falta y a raíz de eso la parte por donde a ella le tocaba desfilar se desplomó, murió agónicamente al caer sobre uno de los parales de la tarima el cual atravesó sus dos pulmones, mi día feliz había llegado a su fin nuevamente, mi sonrisa se esfumó al enterarme de la noticia y más al recordar que yo era el encargado de esa zona de la tarima, me correspondía asegurarla a mi y al parecer otra vez mi apuro había causado la muerte de alguien a quien amaba, salvé la vida de mi perro pero por mis palabras de ofrecimiento, la muerte y el destino habían cambiado de objetivo, arrebatándome de nueva cuenta mi felicidad recién recuperada.
No me dio tiempo de pasar mi nuevo luto, esa misma noche al acostarme, entre lagrimas me dormí para aparecer nuevamente a las 9:20 a.m. del mismo día, en el mismo lugar, me sentí afortunado, la vida y la suerte aun estaban de mi parte, ahora tenía otra oportunidad, me apresuré y me aseguré de que la parte de la tarima que se había desplomado quedara bien montada, seguido a esto emprendí una carrera frenética en dirección a casa para poder salvar a mi compañero, en esta ocasión no me di cuenta, en medio de mi apuro mi amigo Rafael al verme salir en carrera del colegio decidió seguirme, al pasar la calle un vehículo que no detallé bien casi me arrolla, por suerte pudo esquivarme a tiempo, aunque escuché el rechinar de los neumáticos no me detuve, estaba escaso de tiempo y no lo podía perder, gracias a eso llegué justo a tiempo, salvando a mi perro y sintiendo un alivio al saber que mi novia estaba a salvo también.
Pero la muerte y el destino no se darían por vencidos así nada más, en unos minutos recibí en casa una llamada de Natasha, avisándome que un coche había atropellado a Rafael al salir detrás de mí y cruzar la calle del mismo modo imprudente como yo lo hice, el coche que logró esquivarme a mi, en medio de su maniobra tomó rumbo a él, quien venía muy cerca de mi, en ese instante recordé el sonido de los cauchos rechinando en el asfalto y fue cuando caí en cuenta que, de manera indirecta había sido responsable de su muerte también.
Pasé el día reprochándome los sucesos acontecidos, por querer salvar a alguno terminaba perdiendo a otro, la muerte siempre terminaba reclamando una víctima para su colección y parecía no tener modo de burlar su requerimiento.
Esto parecía una película de Hollywood, mi vida estaba en una especie de bucle que no podía detener, no sabía cómo encontrar el modo para que la vida retomara su flujo continuo.
Esa noche antes de dormir planifiqué todo por si tenía otra oportunidad de regresar. En efecto ¡Así fue!
En esta ocasión aseguré la tarima y salí del colegio por otra parte para que Rafael no me viera y así evitar su muerte también, tenía todo bien planificado, o eso pensé, opté por llamar a casa y dar aviso a mi madre sobre soñador, para que tuviese la precaución que yo no tuve al salir esta mañana.
De ese modo empecé a llamar a casa, el teléfono de mi madre pasaba a contestador de manera inmediata, - mi madre y su costumbre de tener el celular apagado en casa - marqué el número directo de casa, repicó en varias ocasiones, lo intenté varias veces sin obtener respuesta, por fin escuché el auricular al ser levantado, pero con la misma rapidez en que fue atendida mi llamada sentí un ruido extraño tras el grito de mi madre, después de eso todo fue un absoluto silencio, algo me lo hizo saber enseguida, lo intuí y mis lágrimas rodaron nuevamente.
Fui a casa y encontré a mi madre tirada en el suelo, en toalla y con la cabeza sobre el primer escalón de la sala, el cuello en un ángulo totalmente imposible, el auricular del teléfono de casa tirado a unos escasos 30 centímetros de su mano, no tuve que esperar el informe forense para saber lo que sucedió, mi madre había salido del baño en carrera a contestar la llamada tan insistente, aun mojada y con algo de jabón en su cuerpo, fue fácil definir que había resbalado y su cabeza fue a dar al escalón donde perdió la vida de manera inmediata.
Esta vez no me dolió tanto, algo me decía que esta noche al acostarme iba a tener la oportunidad de regresar y esta vez lograría salvarlos a todos, sería capas de terminar con esta maldición, hasta esta ocasión la muerte y el destino se reirían de mi... ya no me iban a arrebatar a ningún otro ser querido...
En esta oportunidad no iré corriendo, ni llamaré, esas opciones no me han dado resultados satisfactorios, esta vez aseguraré la tarima, evitaré a Rafael en mi camino, de encontrarlo le explicaré que solo tengo que volver a casa a buscar algo que olvidé y tampoco llamaré a casa, esta vez voy a pedirle el auto prestado a Anthony y así no existirán más errores.
A las 9:21 a.m. le pido las llaves prestadas de su auto a Anthony, como supuse solo me exigió que lo cuidara por qué si algo le pasaba me daría una paliza.
A las 9:30 he asegurado la tarima de forma correcta y le he explicado a Rafael que voy saliendo a casa a buscar un libro que se me ha olvidado, pensé por un momento que se ofrecería a acompañarme pero no fue así, solo se excusó diciendo que tenía algo que hacer en el aula, me despedí con un hasta luego y me dirigí al carro de Anthony, en ese preciso momento recordé que Anthony guardaba su auto en el estacionamiento interno de la escuela, no en el externo, el interno era solo para los profesores pero él se las había ingeniado para poder usarlo y así evitar que algo malo le ocurriera a su "bebé", tenía el mal recuerdo de la última vez que lo dejó afuera y lo encontró rayado, juró que si lograba saber quién lo había hecho lo destrozaría con sus propias manos.
Me volví a internar al edificio, tenía que pasar frente al salón de eventos para poder llegar al estacionamiento interno, pensé en desearle buena suerte a Natasha, pero para mi sorpresa, descubrí la razón por la cual Rafael había decidido quedarse, pude ver a Rafael y a Natasha amarrados en un beso apasionado, pensé en detenerme pero tenía algo más importante que hacer, después me encargaría de eso. Sentí que el mundo se me venía encima, ¿mi mejor amigo y mi novia? En ese momento me arrepentí de haberlos salvado pero ya no había vuelta atrás, tal vez por esto el destino me había permitido regresar hasta aquí tantas veces, no quise reclamar, sabía que solo sería motivo de cuchicheos, de seguro ya toda la escuela lo sabía menos yo, así que sería perder mi tiempo.
Encendí el auto. Según mi reloj, eran las 9:45 a.m. tenía 15 minutos para llegar a casa, el shock del momento me había restado mucho tiempo, tenía que apresurarme un poco, así salí del estacionamiento y tomé rumbo a casa, mis lágrimas se dejaron ver, las seco con el revés de mi mano, acelero un poco más al tomar la carretera, busco entre los discos de Anthony a ver que tiene que me anime, ¡bingo! Encuentro un CD de Metallica, el llamado disco negro, mis ojos no me permiten ver bien al intentar insertar el disco en el reproductor y se me cae al piso del carro, con total seguridad me agacho a recogerlo, tardo solo unos segundos en encontrarlo y tomarlo, - ¡ojalá no esté rayado! Anthony me mataría. - pero eso que para mi fueron solo unos segundos, para el descuido fue más que suficiente, a una velocidad de 76 kilómetros y mientras buscaba el disco caído, no me di cuenta que había girado el volante lo suficiente para solo observar cómo me interponía en el paso del camión que venía aproximadamente a la misma velocidad por el carril contrario al mío, cuando levanté la cabeza ya tenía el camión encima y sin darme tiempo a nada solo cerré los ojos...
By: Dreamer Demangel.
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2016.09.15 22:27 lapatronaaitana My Team Team Messi FC

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