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Oi, desprazer em te conhecer

2024.06.09 10:21 MeiaVerdade Oi, desprazer em te conhecer

O amor é belo, mas é difícil lidar com o que ele causa. Ansiedade é fruto da mente, fruto maldito que mente. O tempo todo ele engana e o pior é quando ele está certo, as meias verdades são o que confunde já que não é fácil a verdade por inteiro. Dividimos as coisas no meio para tentar lidar, ou até mesmo a ocultamos para não ter que passar, passar pelo confronto da verdade, mas que verdade? Já que de meia em meia não se faz uma inteira. Estou cansado de ter que lidar comigo mesmo, afinal meu pior inimigo é aquele que me conhece, o estranho é pensar que mesmo me considerando o meu pior inimigo não acredito que me conheça. Queria lidar com o fardo que carrego no peito, mas quanto mais ele me aperta mais eu minto. E o pior é saber que de meia em meia não se faz um inteiro. Sou um alguém metido a besta que pensa e pensa, mas nunca reflete. Não adianta meditação se o seu pior inimigo é quem te conhece. Meditar para se conhecer não é uma meia verdade, é uma verdade por completa, o problema é que quando você se conhece se torna aliado da enganação, a mesma que te leva ao chão. Ouvi dizer que poesia não é de se entender e sim de sentir, mas sentir nos causa curiosidade. Saber o porquê sentimos isso ou aquilo, as respostas às vezes trazem mais confusão do que esperamos. Não espero que me intenda por que eu sou seu pior inimigo, sou aquele que te conhece mais do que você mesmo. Uns me nomeiam depressão, outros, ansiedade, mas, no fundo, sou apenas uma meia verdade. Eu te seduzo e te levo a pensar o que eu quero, não adianta me remediar já que não sou uma doença, não adiante me entender por que não sou compreensível, quando me exponho apenas causo dor, quando me sinto, sou eu o meu pior inimigo. E o pior é saber que quando me sinto você também sente, então me escondo para que não me seja visto. Não sou quisto por você, já que a ti mesmo não se aceita. Sou seu pior inimigo, mas nunca pedi para ser, nem tentei, na verdade, foi você que me criou. Sentiu? Eu também. Também quero para de me sentir, mas não aguento tanta confusão. Não tente me entender, apenas me liberte de você. Me liberte da prisão que é te conhecer, não. Você não é ruim e nem eu, eu apenas sou aquilo que sua mente frágil e insensata criou. Sou aquele que não é quisto, nem como inimigo, nem como amigo. Pois sem amor não te alcanço, sem amor não existo. Já que de meia em meia não se faz uma inteira. Apenas me deixe sair, com música, livros ou orações. Deixe suas preocupações. Deixe eu existir e não me esconda, me deixe sair. Me deixe existir. Me deixe sair. No final eu saio ou por bem, ou por mal. Com textos e poemas, canções ou lamentações, com raiva, num soco, ou com pena e esboço. Sou seu pior e melhor amigo, afinal não desisto de você. Mas por favor desista de me ter. Quando apareço, você me escuta, mas não quero ser ouvido, nem sentido. Quero existir e passar como o tempo, filosófico ou não de meia em meia não me faço por inteiro. Sou a mentira, e queria me apresentar direito. Sou apenas um sujeito, sujeito a te causar mal, então me liberte e não me prenda. Não me diga e nem me dê ouvidos, não quero ser seu inimigo, então não me torne seu amigo.
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2024.06.09 08:19 JannasciMorto Relacionamento aberto?

Eu H(26), acordei cedo para fazer um café de sábado como de costume, para minha namorada M(32). Depois de tudo pronto, fui acorda ela, porém fui recebido com uma cara estranha e alguns resmungos. Compreensível, pensei eu, já que ontem saímos e ela estava cansada da semana. Porém antes de sair da cama, ela pede se algum dia eu já pensei na possibilidade de abrir o relacionamento (4 anos). Ela já sabendo da minha opinião formada, que sempre esteve bem pré estabelecida por conta de traições em relacionamentos anteriores, prontamente falei que não. Ela ri, e começa contar dos sonhos da noite, onde estava em um relacionamento aberto e ambos se divertiam muito. Logo após ela pede se não acha que com o tempo eu irei mudar de ideia, e que a gente poderia combinar algumas regras para não magoar ninguém. Eu digo novamente que não. Depois disso tomamos café, e ela como se nada tivesse acontecido.
Nosso relacionamento está, ou pelo menos estava bem. Ela se mostrou ciumenta em alguns pontos no início do relacionamento, mas logo a confiança em nosso compromisso cresceu. Nunca tive problemas quanto a nada no relacionamento, foram anos de muita paz.
Mas depois de hoje fico em dúvida, ela sabendo da minha opinião sobre o assunto, sendo conversado algumas vezes no passado, acorda me propondo um relacionamento aberto daqui alguns anos? “O relacionamento desgasta mesmo, vai ficar chato”.
Ela já teve um relacionamento de 8 anos.
Sem nenhuma reclamação ela me faz a proposta, devo me preocupar?
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2024.06.09 08:02 Glittering-Bug__ Não sei se realmente quero isso

Basicamente, sou um homem de 20 anos, no final do segundo semestre de direito. Essa não era a área que eu realmente queria estudar. Tentei dois anos seguidos entrar numa federal, porque o curso que eu queria de verdade é o curso Cinema da Animação e Artes Digitais na UFMG, mas por não ter conseguido durante esses dois anos, comecei a sentir aquela pressão de "Você não está trabalhando e nem fazendo faculdade, arranja alguma coisa pra fazer logo"
A minha família está cheia de advogados e médicos. Meus tios são médicos e advogados, meus primos estão todos fazendo medicina, minha irmã estava fazendo direito, mas trancou depois que ficou grávida, minha mãe é concursada e trabalha na prefeitura da minha cidade, e cá estou eu. O único da família que queria seguir o ramo artístico. Eu acabei desistindo desse meu sonho tanto por conta da pressão quanto pelo motivo de que a arte não é nem um pouco valorizada no Brasil. E como um advogado, eu teria conexões na minha família. Advogados de renome, conhecidos na minha região.
Mas todas as noites eu sempre fico com aquele pensamento antes de dormir, o pensamento de que estou jogando o meu sonho no lixo sem nem mesmo tentar por mais tempo. Eu sei que não sou inteligente o suficiente para entrar em uma federal. Eu sei que não consigo aprender a desenhar ou animar sozinho, e várias pessoas dizem "É só se esforçar que você aprende a desenhar bem/animar bem", mas não, não consigo sozinho.
Esses pensamentos vindo todas as noites acabaram piorando o meu quadro de depressão, além de eu nunca ter conseguido fazer um exame para saber se tenho ou não TDAH(já tentei pelo CAPS, mas nunca fizeram o exame. O CAPS daqui é uma porcaria. A única coisa que me disseram era o óbvio: a depressão). Moro no interior, o que dificulta ainda mais o meu acesso a profissionais da área para me ajudar com um diagnóstico.
Por outro lado, estou sim gostando de estudar direito. É uma área interessante e que pode me garantir um bom futuro. Só o que me incomoda é que eu não vou estar feliz de verdade. Vou estar empurrando com a barriga. Minhas provas de fim de semestre começam segunda, não entendi absolutamente nada nesse semestre, estou desesperado e honestamente, estou ficando maluco com esses pensamentos de arrependimento todos os dias.
Se algum advogado(a) puder me dar uma luz em como realmente conseguir absorver o conteúdo, me ajudaria muito. E caso alguém puder, também me ajudar a descobrir o que eu realmente deveria fazer. Muito obrigado por terem lido até aqui e sinto muito por esse post ter sido tão longo e chato desse jeito.
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2024.06.09 05:10 Equal-Albatross-7828 Estou meio inseguro de pedir demissão, mas estou cansado

Contexto: Atualmente tenho 21 anos, por causa da pandemia tive uma complicação para conseguir minha reservista, então fiquei até os 19 anos atrasado em questão de emprego, só fazia bicos porém nada muito grande e sem carteira assinada, apareceu uma oportunidade como jovem aprendiz no financeiro de uma empresa pequena e agarrei essa oportunidade.
Pesquisei a empresa mas não tinha visto nada sobre sua situação financeira, ela está em recuperação judicial. Estou trabalhando nessa empresa a 1 ano 2 meses, porém em Fevereiro desde ano chegaram com a proposta de me efetivarem, continuaria no financeiro, porém teria que dar suporte para o setor de compras e o RH, sabia que podia ser difícil, mas queria experiência por ser novo no mercado de trabalho.
Pois é, era bom de mais para ser verdade, primeiro que tive que pedir as contas como aprendiz, para no dia seguinte me contratarem como auxiliar administrativo, fazendo isso perdi direito a tirar férias, no dia que me efetivaram demitiram o responsável pelo setor de compras e só tinha ele, simplesmente me jogaram para substituí-lo, sem saber nada da função. Por ser uma empresa de ambulância essa função tem uma importância alta e é muito cobrada uma responsabilidade enorme na qual não estava preparado.
Agora vamos a parte que está me matando aos poucos, a empresa é RJ e SP e simplesmente tenho que fazer as compras das duas empresas, mesmo no RJ tendo o seu próprio comprador fico na responsabilidade de limpeza, medicamentos, material médico, peças para ambulâncias e abastecimentos.
Alguns devem pensar, pelo menos tem o final de semana e deve ganhar bem, adivinha? Claro que não, a empresa é 24 horas, então me ligam até de madrugada, cobrança de todos os setores e do próprio diretor da empresa, não existe final de semana e feriado, tô trabalhando só que em casa, tanto esforço e trabalho, recebendo broncas por algo que ninguém me ensinou, tive que aprender na hora, ganho R$ 1.400,00 quero pedir as contas, mas só tenho 3 meses na função e me sinto meio mal de desistir assim, mas sinto que se continuar assim vou acabar ficando realmente mal.
Estou inseguro, pois gostaria de entrar na faculdade e comprar uma coisas, porém me sinto cansado, só de pensar na empresa me dá um pouco de desespero e desânimo com tudo isso, por outro lado não quero me sentir fraco ou algo assim por desistir, vocês também acham que eu deveria pedir as contas? Gostaria de alguns conselhos
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2024.06.09 04:22 MasterPanda19 Deixo rolar ou Desisto

Bom então,
O contexto é:
Estou em um relacionamento com uma pessoa e não estava assumida pras pessoas, só para as nossas famílias e amigos muito próximos.
Descobri que ele estava de papo com umas pessoas ele até saiu, fiquei uns meses separada dele, até que esse ano nos revemos e acabamos saindo novamente.
Eu disse que queria ir devagar com as coisas, ele prometeu algumas coisas, mudanças, eu disse que daria um voto de confiança pra ver se iria dar certo mesmo mas no sigilo.
Minhas amigas e familiares tudo contra essa chance mas mesmo assim eu insisti e continuei até uma dessas meninas surgir do além e me mandar mensagem dizendo ter lembrado de me falar que ele tinha mandado msg pra ela de novo pra saber como ela estava, porém detalhe: Ela disse que ele tinha mandado mensagem a muito tempo só que ela esqueceu de me falar, só lembrou pq a foto de perfil dele apareceu de novo pra ela (sem mensagem); (detalhe2: Eu e ele utilizava o Wpp GB e como fomos banidos quando fomos para o wpp normal os contatos bloqueados não estava mais;)
Blz, ela me mandou os prints, mas não tinha data das conversas, ai eu fui confrontar ele sobre essa conversa, ele disse que não lembrava então eu disse uma frase que ela tinha mandado pra ele, ai ele disse tbm que ele tinha mandado mesmo mas foi a muito tempo quando eu ainda estava sem falar com ele;
Antes disso a gente tava super bem, não estávamos brigando, até ela aparecer. Ai de novo fiquei sem falar com ele pq me senti muito mal. Mas depois ele foi em casa e conversamos e nos resolvemos.
Só que quando eu descobri e falei com ele, eu dei um mini surto na frente das minhas amigas e elas viram eu xingando ele, e quando nos resolvemos eu não pude contar pq elas iriam me julgar pra caralho, então me resolvi com ele e ficamos bem no off, só as famílias sabia.
*Agora o ponto principal para tirar a dúvida*
Teve o feriado de Corpus Christ que passei com ele, dormindo na casa dele e uma dessas amigas foi viajar com outro casal de amigos dela, até então blz.
Na segunda, pq trabalhamos juntas) ela contou da viagem e eu acabei soltando que estava na casa dele na empolgação pq pra mim foi muito bom e diferente (ele ja tava a tempos mostrando que realmente mudou até a mãe dele disse que ele mudou depois daquele fato do ano passado).
Blz, ela totalmente fria ignorou totalmente e só perguntou se voltamos e eu disse que sim ai ela ficou muda e fechou a cara. Ai pra ter certeza se ela ainda odiava ele eu perguntei se ela não queria ir no outro final de semana pra São Roque, ela logo soltou que com ele não e nem o marido dela iria querer sair junto com ele, que não adiantava chamar que eles não iriam querer, ainda falei pra ela chamar esse casal de amigos que ela viajou pra ir junto pra ela não ficar tão .... sabe?
Ela disse que nem esse amigo dela iria querer ir com a gente pelo o que ele fez comigo (ano passado viajei com eles logo depois do ocorrido fui de solteira pra uma viagem de casal).
Ai a minha duvida está sendo assim, ele mostrou pra mim que mudou e que ta disposto a construir algo mais serio, minha família não apoia e essas amigas também não, só a família dele que apoia. Será que vai da certo eu continuar com ele ou eu desisto dele e realmente to perdendo tempo? Será que encontro outra pessoa?
Eu não tenho muitas amigas e todas elas são casadas ja a anos e moram longe de mim, então pra sair meio que tenho ele e quando saio com elas eu to sozinha e elas não, então pra mim é muito chato.
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2024.06.09 03:51 Longjumping-Diver796 Sou babaca por querer um encerramento?

Não sei como começar isso, mas basicamente meu sobrinho mais velho, até mais velho que eu parou completamente de ter contato com todo mundo. Ninguém sabe o motivo, ninguém tem interesse de procurar a saber, porém eu realmente queria ter um encerramento antes de realmente nunca mais falar com ele.
Para o contexto, minha mãe tinha uma casa na minha cidade Natal, onde alugava, era um terreno grande, porém minha mãe nunca pagou o IPTU e em 2021 a prefeitura mandou uma mensagem que se ela não pagar os débitos iria para Leilão, por sorte um amigo dela se ofereceu para comprar com o valor muito a baixo do mercado, tipo vale 1M e minha mãe vendeu a 200k para ele, mais todo as dívidas quitadas, como IPTU, gato da luz e da água que somadas daria uns 300k, pois fazia 20 anos que minha mãe não pagava o IPTU.
Pois bem, antes disso, minha mãe tinha prometido que vendesse a casa por um preço bom ela ajudaria nos que somos filhos e meus sobrinhos que são filhos do meu irmão que faleceu. Porém infelizmente como o dinheiro literalmente estava pouco, não tinha o que fazer e nem dividir.
Até às amigas da minha mãe falou que herança de vivo não existe. Foi então que minha mãe se mudou para minha cidade, comprou um apartamento barato, além disso um carro, botou tudo no meu nome, pois segundo ela, como era o mais novo e que cuidaria dela no final de sua vida era mais justo, foi algo que minhas irmãs falaram para ela fazer. De alguma forma eles souberam disso, mandaram mensagem pra mim dizendo que estava roubando a herança deles, que era injusto somente eu ganhar esse dinheiro. Sendo que basicamente minha mãe mora comigo e eu cuido dela, além de sustentar minha mãe, pois não é aposentada e já tem quase 70 anos e sem condições de voltar ao mercado de trabalho por problemas de saúde.
Agora com esse contexto vou explicar como ele parou de falar, basicamente ele foi quem apoiou eu em tudo, quando decidi fazer a faculdade e tals. Éramos realmente próximos, quando digo próximos o considerava meu melhor amigo que contava tudo, então realmente não sei porque ele fez isso. Depois que a minha mãe veio morar comigo, ele veio com a esposa visitar, não parecia realmente bravo comigo. Até disse que estava certo eu cuidar da mãe e que me apoiava e que não apoiava o que seus irmãos diziam e faziam.
Porém um ano depois ele simplesmente me bloqueia em tudo que coisa, desde jogos, whatsapp e a única coisa que não bloqueia é o Facebook, pois ele nem usa a anos. Realmente fiquei sem entender nada e já faz uns 6 meses desde que isso aconteceu, realmente queria saber o que aconteceu e porque ele fez isso.
Quando falei para minha família disseram que ele parou de falar com todo mundo da família, até mesmo quem não estava envolvido com isso e que se ele quisesse isso, não era para procurar eles também, além disso falaram que ele assumiu o cargo do sogro na empresa da família e por isso não queria contato com nós, mas não sei se acredito nessa versão. Meus amigos dizem que ele não merece meu desespero e muito menos me rebaixar já que ele não deu motivo, não devo dar motivo para o ego dele também.
Minha irmã disse que também seria babaca persistir nisso, pois não precisamos dele, mas de certa forma queria pelo menos um encerramento, queria saber o porquê parou de falar comigo, sendo que literalmente quando tudo isso acontecia eu não falei nada para ele, desejei feliz natal e ano novo para ele, antes do ocorrido, sempre procurava perguntando como ele estava, contudo fiquei realmente chateado de ele ter parado de falar comigo.
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2024.06.09 01:30 MihalysAngel Problemas com namorado TDAH

Estamos morando juntos por muitos motivos, ele ficou desempregado e vivia reclamando que não tinha tempo para estudar por causa do trabalho.
Agora que tem tempo de sobra, passa o dia todo jogando. Nos conhecemos há 4 anos e foi eu mesma quem disse que ele deveria ter TDAH e entendo como é extremamente difícil estudar e manter foco.
Acontece que o tempo passou e ele continuou na mesma. Sem curso, sem procurar formação, sem estudar para entrar em uma faculdade. Em questão de organização, somos opostos, pois gosto muito de rotina e faço cronograma de estudos e esse tipo de coisa, sei que não funciona para ele, mas já ofereci ajuda para estudar junto, fazer algo junto e etc.
Estou ficando bastante preocupada, estou bem encaminhada desde cedo, mas minha saúde é complicada e posso ter uma recaída do nada, e sinto como se não pudesse contar com ele. Fico bastante frustrada e decepcionada porque é um sentimento duplo, fico preocupada com ele, porque sei que é inteligente, que tem potencial, mas mesmo ele tendo experiência prática no mercado, ele tem muitos problemas por não conseguir estudar desde a juventude, fico triste porque deve ser pior ainda pra ele, mas SINTO que nada muda e tenho medo de isso continuar dessa forma e eu acabar saindo de casa às 5h, chegando às 19h com um homem adulto tendo passado o dia todo jogando.
Ele diz que não quer tomar remédio porque é muito caro e a ritalina faria ele desaparecer, pois é ectomorfo e se ficar com falta de apetite, vai ficar mais abaixo do peso do que já está. Vou conseguir uma renda maior e estou pensando em comprar algum remédio, mas esse dinheiro vem da quantia que guardo para dar entrada em uma casa própria.
Isso foi um desabafo, gosto dele mas isso me deixa um pouco decepcionada, gostaria de saber se tem algo em que eu possa ajudar ou uma alternativa para tudo isso.
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2024.06.09 01:29 Individual-Potato520 Eu sou babaca por alertar uma menina sobre um rasgo?

Estou muito constrangido por uma coisa que ocorreu hoje mais cedo. Eu e alguns amigos estávamos em um centro esportivo, la entramos na quadra de vôlei de praia e ficamos conversando algum tempo. Até que vejo uma menina que tive poucas conversas jogando vôlei, mas tinha algo de errado naquilo, quando ela se jogou para salvar a bola, percebi que seu shorts preto tinha um suposto rasgo mostrando sua pele na região da nádegas. Então fiquei pensativo em se eu a avisaria ou não, até porque afinal eu sou um homem e seria muito estranho por mais que eu não estava olhando ela de forma "pervertida" é difícil de raciocinar isso sendo uma mulher. Mas pensei que aquele "rasgo" poderia piorar e então algo muito ruim aconteceria. Mandei um amigo dela a alertar, logo ela foi no banheiro verificar e pasmem, não tinha nenhum rasgo nos seus shorts... mas como isso poderia acontecer se eu claramente vi uma cor da mesma tonalidade da pele dela em seus shorts preto? Fiquei tão constrangido que fui embora na mesma hora sem saber onde enfiar minha cara. Chegando em casa ela me manda uma mensagem dizendo que realmente não tinha nada lá e ela verificou muito bem, eu me desculpei muito pelo ocorrido e fiquei pensando que isso faria ela pensar que sou um tarado qualquer. Mas até agora estou muito triste por isso e pensei na possibilidade de ser apenas uma grande mancha de areia. Eu sou babaca?
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2024.06.09 01:00 Royall_V Como começar na umbanda ?

Olá,
Gostaria de saber como começar na Umbanda, mesmo tendo uma família bem preconceituosa e rígida em relação a essa religião. No passado, eu não gostava dela, mas conheci e namorei uma pessoa que era da religião. Por ignorância minha, a perdi por causa disso. Atualmente, reconheço e vejo essa religião com outros olhos e me sinto interessado, pois de alguma forma me fez acreditar.
Todos os dias oro (com respeito, mesmo não conhecendo bem) para alguns orixás. Queria saber se isso é errado ou não. Me sinto um pouco perdido sobre como começar, mas quero ao menos praticar algumas coisas (em segredo, pois minha família é bem rígida). Por ser menor de idade, não posso frequentar um terreiro, e mesmo que pudesse, não tenho ninguém de confiança para ir junto (não que eu tenha medo). Enfim, não sei o que fazer e por onde estudar para pelo menos ter uma base.
Agradeço pela orientação.
Ah é outra pergunta, os Orixas são misericordiosos se eles verem que a pessoa realmente mudou e está disposta a mudar els agem por essa pessoa?
Me desculpem se eu tratei ou desrespeitem ou se fui ignorante com alguma informação :)
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2024.06.08 22:31 Ill-Whereas-6579 Encontros frequentes com o ex

Nós terminamos em janeiro de 2021 e por causa de um curso q estávamos fazendo em um msm horário, começamos a nos aproximar no meio do ano, mais ou menos, de 2022. Até aí tudo bem, eu queria mais amizade, mas ele estava tentando me reconquistar. Acontece q ele agia de forma estranha as vezes, como me bloquear e dps dizia q não tinha bloqueado, dava umas desculpas e eu acreditava. Só q aí minhas desconfianças aumentaram, com diversas outras coisas. Ent em fevereiro de 2023, eu resolvi ligar pra ele e resolver essa situação, perguntar oq realmente estava acontecendo. Ele resistiu um pouco, mas eu falei q se ele continuasse com tudo aquilo, eu iria me afastar de vez dele, ent ele contou. Acontece que ele já estava namorando a 6 meses uma garota e eu fui feita de trouxa por todo esse tempo. Ele ficou dizendo que ia acabar com ela, isso e aquilo, ele me manipulou pra cecete, a ponto de passar todo esse tempo sem saber de nada. Eu até tinha falado que ia explanar toda a história pra ela, ele começou a me fazer se sentir culpada, que eu ia deixar ela triste. Aaaaaaaaa. Dps disso eu bloqueei ele em tudo e falei q não queria ver ele nunca mais. Enfim.
Acontece que ele nem é da minha cidade, eu namoro a um ano com outra pessoa, mas ultimamente eu venho encontrando ele com frequência. Não tipo todo dia, mas a cidade é grande, as chances disso acontecer são baixas. Primeiro encontrei ele na lanchonete enquanto estava com meu namorado, foi bem tenso, percebi ele bem inquieto, dps foi bo carnaval e ontem ontem a gnt literalmente esbarrou. Ele ia falar cmg, mas eu andei rápido de nervoso. Essas coisas mexem com a minha cabeça, me faz esquecer as merda que aconteceram (ele foi meu primeiro namorado). Não tem muito oq eu possa fazer, mas fico achando que tem algo mal resolvido entre nós, não sei se conversando pra resolver e segui a vida
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2024.06.08 21:46 No-Neighborhood6543 Academia vs Studio

Estou treinando em studio há um ano e três meses. Não sei se tem em todos os lugares, mas studio é tipo uma academia, só que mais personalizada. Onde eu vou, o professor só fica com até 2 alunos por hora e costuma ser assim nos outros locais.
Como o valor é mais caro que uma academia comum, vou apenas duas vezes na semana, 1h por vez e o treino é full body. Nesse período, tive alguns avanços, mas devido à constância, não tem como evoluir mais.
Dito isso, penso em ir pra blue fit, lá tem uma ótima estrutura. No entanto, tenho muito receio de treinar sem acompanhamento pq tenho alguns problemas de coluna (retificação na cervical e ciático ruim). Já tive experiência de ir treinar com uma amiga e fui nos aparelhos que achava que sabia, mas ela acabou corrigindo meus movimentos... então nem o que eu sei, eu sei
Tenho algumas dúvidas
1) Como posso adquirir maior consciência corporal, para caso estiver executando errado, não me ferrar ainda mais? 2) Como vocês fazem com treino/periodização/etc? Aqui, o personal muda 1x por mês e não sei como seria numa dessas academias de rede ou outras alternativas 3) Como saber que está pegando a carga certa? Nem demais pra não machucar, mas nem de menos pra não ser muito fofo?
TL;DR: Como treinar sozinha e ter certeza de que estou executando corretamente os movimentos ?
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2024.06.08 21:26 Abject-Pianist-9822 Preciso de conselhos!

Provavelmente vai ser a única vez que faço um post aqui. Sempre fui criado num lar cristão, com valores cristãos. Não sou mais cristão (ainda acredito em Deus, de um jeito diferente e único), mas não tenho nenhum problema com isso. A questão é que, mais recentemente (talvez por conta de pornografia) eu tenha descoberto algo sobre minha sexualidade. Eu percebi que eu sou bissexual, mas ainda tenho problemas pra aceitar isso. Tentei já uma vez falar com meu irmão (ao que tudo indica, a maior parte da minha família próxima [pais e irmão] não tem problema com isso), mas não deu muito certo e eu decidi deixar pra lá. Ele não sabe que eu sou BI (ele é meu irmão gêmeo), embora às vezes dê algumas pistas (zueiras de vez em quando, sem broderagem). E eu tô querendo saber como falar isso pra minha mãe. Não vejo nenhum problema com isso, nem pelo lado religioso. Mas ainda tô tendo que me aceitar como bissexual. E eu tenho muita vergonha de me abrir sobre esses assuntos (me isolei de socializar desde a pandemia, aos 12 anos), então só quis vir aqui e digitar tudo isso, aliviar essa pressão do meu peito. Eu fiz muita cagada na vida (falar merda, ser incoerente com o que eu afirmo, decisões meio controversas com as minhas decisões, mas também não é algo assim tão ruim), e eu tenho medo de ser linchado por isso. Só tô querendo mudar coisas e fazer o certo.
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2024.06.08 21:26 TBSoft existe um "limite" de idade para imigrar? quando se sente velho demais para mudar de país?

o que eu mais vejo são relatos e histórias de pessoas com 25 até +30 anos que se mudaram do Brasil e foram morar lá fora, cada um com suas experiências únicas e pessoais claro, mas a média de idade que eu vejo é sempre essa e isso sinceramente me preocupa.
tenho no momento 21 anos, estudando pra Enem (e possivelmente não vou passar esse ano), pretendo ir pra faculdade de CC e ficar uns 4-5 anos estudando lá e entrar na área, obviamente tenho que estabelecer uma carreira aqui mesmo no Brasil, e só a partir de um alto nível de experiência (algo entre 8-10) eu estaria disposto a imigrar.
eu já tenho planejado (e ainda estou planejando) esse plano de me mudar a longo prazo, o problema não é nem exatamente o dinheiro que eu vá gastar, as oportunidades que eu vá achar em outro país, cultura e etc. e sim, tempo. terminando a faculdade eu vou estar com 25-27 anos de idade, até lá eu preciso ter esse certo nível de experiência e já vou estar com 35-37 anos de idade.
é considerado novo? de certa forma sim, mas trabalhar, morar e me adaptar a um novo país? eu me acharia velho, sério mesmo, não sei se existem pessoas mais velhas aqui nesse sub que moram em outro país mas gostaria de ouvir alguns relatos em relação a isso, também sobre problemas de etarismo no mercado de trabalho e etc. sem falar nas complicações de saúde que podem vir com a idade dependendo do meu estilo de vida.
ps: meu nível de inglês é avançado, apesar de cometer falhas gramaticais algumas vezes, então eu tenho preferência por países que falam a língua inglesa, tendo os EUA, UK e Austrália como principais opções.
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2024.06.08 21:11 1632hub Dany e Stannis, ou o rei como proprietário e com juiz (Parte 1)

Esses dias eu refleti sobre o tipo de comentário social que Martin faz em asoiaf. Sim, sabemos que Westeros é um mundo patrimonialista, alicerçado sobre privilégios hereditários. Claro, alguns personagens tem visões muito menos estratificadas de como um sociedade deve funcionar, e dois se destacam nesse aspecto, Stannis e Daenerys.
Ambos não poderiam ser mais diferentes. Dany é uma esbelta e frágil menina que sofreu abuso do irmão, do marido, teve seu filho assassinado no útero por uma bruxa. Nada do que ela conseguiu foi fácil, levando em conta como ela nunca fora treinada em politica ou guerra. Stannis é filho de uma das mais ilustres casas de Westeros, tem sangue do conquistador em suas veias, é um comandante experiente e ganhou de presente (um presente muito de grego em sua opinião, mas vá lá) Pedra do Dragão, lar ancestral da Casa da própria Daenerys. Ambos parecem muito diferentes, mas há três características que unem ambos, uma obsessão pelo dever, um senso que todos devem ser julgados pelo serviço ao bem comum (claramente identificado com a causa de ambos) e o grande contraste sobre o que tem a precedência, a lei ou o governo pessoal.
Quero tratar, ao final, em como ambos refletem tendencias distintas dentro da própria monarquia desde a conquista de Aegon.
Afinal o que faz um rei?
Não há na terra criatura que seja, nem de longe, tão aterradora como um homem verdadeiramente justo.
Essa frase de Varys pode ser interpretada em dois sentidos e ambos podem ver-se em Stannis. O primeiro é o que os fãs costumam enxergar, que Stannis coloca medo no coração dos políticos corruptos e safados de Porto Real e nisso seria ideal para fazer a faxina na politica westerosi. A outra é bem mais sombria, o Baratheon sendo alguém impessoal e focado em resultados e regras, eliminando o elemento humano da equação. Uma pessoa que encarnaria nele mesmo a razão de Estado sem consideração pelos anseios pessoais daqueles ao seu redor.
A resposta é que ambos são corretos. E uma prova disso é o episódio de Edric Storm.
– Quantos garotos vivem em Westeros? Quantas garotas? Quantos homens, quantas mulheres? A escuridão vai devorá-los todos, diz ela. A noite que não tem fim. Fala de profecias... um herói renascido no mar, dragões vivos chocados a partir de pedra morta... fala de sinais e jura que apontam para mim. Nunca pedi isso, assim como não pedi ser rei. Mas vou me atrever a não lhe dar ouvidos? – rangeu os dentes. – Não escolhemos o nosso destino. Mas temos... temos de cumprir o nosso dever, não é? Grande ou pequeno, temos de cumprir o nosso dever.
Reparem bem no discurso de Stannis, ele justifica que sua decisão em queimar o seu sobrinho bastardo é advinda de seu dever para com o reino. Muitos são rápidos em apontar isso como uma racionalização advinda de um desejo de poder, mas isso não se confirma pelas próprias atitudes anteriores do rei. Não irei entrar em detalhes sobre toda a relutância deste em queimar seu sobrinho(esse texto já cobre esta relutância muito bemhttps://www.reddit.com/Valiria/comments/ijqct8/stannis_baratheon_parte_7/?share_id=LUJiwMlpoFcwlK4blnjtU&utm_content=2&utm_medium=android_app&utm_name=androidcss&utm_source=share&utm_term=1). Sua relutância vinha muito menos de um parentesco com o rapaz e muito do obvio fato que ele era inocente. Stannis ainda toma muitas outras ações que espelham essa ideia de dever, ajudar a patrulha da noite, estar disposto a nomear Renly como herdeiro, a punição aos seus soldados que estupraram mulheres selvagens e a própria decisão de se rebelar contra a monarquia reinante demonstram que ele via o dever como a esfera do governante, alguém que usa a lei para conciliar diferentes facções na politica Westerosi.
Daenerys demonstra essa mesma ética, de maneira mais sutil, mas ela vê seu dever como liderar como uma dispensadora de sentenças. Ela vê se papel como rainha em defender os fracos e trazer justiça. Em ASOS ela afirma
- Então diga-me: quando ele tocava um homem no ombro com a espada, o que dizia? "Vá e mate os fracos"? Ou "Vá e defenda-os"?
No mesmo livro ela ainda diz
- Estive só durante muito tempo, Jorah. Completamente só, tirando o meu irmão. Era uma coisinha tão pequena e assustada. Viserys deveria ter me protegido, mas em vez disso machucava-me e assustava-me mais ainda. Ele não devia ter feito isso. Não era só meu irmão, era meu rei. Por que os deuses criam os reis e as rainhas, se não for para proteger aqueles que não conseguem fazer isso por conta própria?
- Alguns reis criam-se a si mesmos. Foi o que Robert fez.
- Ele não era um verdadeiro rei - disse Dany com desdém. - Não oferecia justiça. Justiça... é para isso que os reis servem.
Basicamente, Daenerys se vê como uma agente da justiça, em nada diferente de Stannis nesse sentido. Sua decisão de crucificar os mestres, que tantos julgam como extrema, também foi muitos menos motivada por um desejo de intimidação que pela pura aplicação retributiva da justiça.
E o pior era que os meereeneses tinham pregado uma criança escrava em cada marco quilométrico ao longo da estrada costeira que vinha de Yunkai; tinham-nas pregado ainda vivas, com as entranhas saltando da barriga e sempre um braço estendido apontando o caminho para Meereen. A frente de sua vanguarda, Daario tinha dado ordens para que retirassem as crianças dos marcos antes que Dany fosse obrigada a vê-las, mas ela o desautorizou assim que foi informada disso.
- Eu quero vê-las - disse. - Quero ver cada uma delas, contá-las, e olhar seus rostos. E vou me lembrar.
Quando chegaram a Meereen, erguida na costa salgada ao lado de seu rio, a contagem somava cento e sessenta e três. Eu terei esta cidade, jurou Dany para si mesma mais uma vez.
Na praça em frente à Grande Pirâmide, os meereeneses tinham se amontoado sem esperança. Os Grandes Mestres pareciam tudo menos grandes à luz da manhã. (...)
- Quero os seus líderes - disse-lhes Dany, - Entreguem-nos, e os demais serão poupados.
- Quantos? - perguntou uma velha, entre soluços. - Quantos quer para nos poupar?
- Cento e sessenta e três - respondeu.
Tinha ordenado que fossem pregados a postes de madeira em volta da praça, cada um apontando para o seguinte. A ira ardia feroz e quente dentro dela quando dera a ordem; fez com que se sentisse um dragão vingador. Mas, mais tarde, quando passou pelos moribundos nos postes, quando ouviu seus gemidos e sentiu o cheirou de entranhas e sangue... Dany pôs o espelho de lado, franzindo a testa. Foi justo. Foi mesmo. Fiz isso pelas crianças.
Dany e Stannis justificam suas ações com a justificativa clara da existência do Estado, ou seja zelo pelo bem comum e justiça.
Outra mostra é como ambos não vêem problemas em acolher plebeus e ex adversários se estes demonstram mérito ou ao menos utilidade. Stannis proclama aos quatro ventos como Davos foi melhor que os nascidos nobres, como Melisandre é um instrumento e nada mais e como os senhores que seguiram Renly estão vivos apenas porque são úteis ao reino. Em ACOK ele diz
– Tem um pai bastante esperto, Devan – disse o rei ao rapaz que se encontrava em pé ao seu lado. – Faz com que eu deseje ter mais contrabandistas a meu serviço. E menos senhores
Os senhores meus vassalos são inconstantes até em suas traições. Necessito deles, mas deve saber como me enoja perdoar gente assim quando puni homens melhores por crimes menores.
Para Jon em ASOS , ele é ainda mais enfático
Lorde Seaworth é um homem de nascimento humilde, mas recordou-me de meu dever, quando tudo aquilo em que eu conseguia pensar era nos meus direitos.
Anteriormente também
Então volte a levantar-se, Davos Seaworth, e levante-se como Senhor da Mata de Chuva, Almirante do Mar Estreito e Mão do Rei.
Por um momento, Davos ficou atordoado demais para se mexer. Hoje de manhã acordei em sua masmorra.
- Vossa Graça, não pode... eu não sou o homem certo para ser Mão do Rei.
- Não há homem mais certo. - Stannis embainhou Luminífera, ofereceu a mão a Davos e ajudou-o a se levantar.
- Sou de baixo nascimento - recordou-lhe. - Um contrabandista elevado a nobre. Seus senhores nunca me obedecerão.
- Então arranjaremos novos senhores.
A mesma ideia é expressa por Dany; em ASOS nossa platinada favorita solta duas frases que resumem sua visão de mundo.
-Uma rainha deve escutar todos - lembrou-lhe Dany. - Os de nascimento alto e baixo, os fortes e os fracos, os nobres e os venais. Uma voz pode proferir falsidades, mas em muitas sempre é possível encontrar verdade. - Lera aquilo num livro
- Parece-me que uma rainha que não confia em ninguém é tão tola quanto uma rainha que confia em todo mundo. Cada homem que acolho ao meu serviço é um risco, compreendo isso, mas como poderei conquistar os Sete Reinos sem correr esses riscos? Deverei conquistar Westeros com um cavaleiro exilado e três companheiros de sangue dothraki?
Portanto podemos observar que Dany e Stannis possuem semelhanças gritantes, obsessão com a justiça, pragmatismo e ideia de que ambos se nutrem.
Porém, toda essa ideia de justiça que ambos possuem esconde uma diferença fundamental entre ambos. E esta tem que ser estudada pelas consequências que vão entre a Conquista de Aegon e o Grande conselho de 233.
O trono de ferro: corporação privada ou magistrado público?
Uma clara fonte de dificuldades para a estabilidade da monarquia Targaryen entre a Conquista e Dança foi uma dupla raiz de tensão étnico cultura e o estilo patrimonialista de governo Targaryen entre Aegon e Maegor. Vamos primeiro definir o conceito de patrimonialismo. Uma teoria weberiana definiria esse termo como;
A dominação patrimonial tem sua legitimidade baseada em uma autoridade sacralizada por existir desde tempos antigos, longínquos. Seu arquétipo é a autoridade patriarcal. Por se espelhar no poder atávico, e, ao mesmo tempo, arbitrário e compassivo do patriarca, manifesta-se de modo pessoal e instável, sujeita aos caprichos e à subjetividade do dominador. A comunidade política, expandindo-se a partir da comunidade doméstica, toma desta, por analogia, as formas e, sobre tudo, o espírito de “piedade” a unir dominantes e dominados.( Campante Rubens Goyatá; O patrimonialismo em Faoro e Weber e a sociologia brasileira).
Karl Ludwig von Haller em seu Restauration der Staatswissenschaft, vai ainda mais fundo ao defender esse tipo de regime;
Com exceção da independência de um superior, cada família já nos apresenta a imagem perfeita de um Estado monárquico. O pai ou o chefe da família é independente em sua casa, nenhum de seus habitantes tem ordens para lhe dar; tomados coletivamente, mesmo eles não estão acima dele; ao contrário, ele reina sobre eles, não em virtude de um poder delegado, mas em virtude de seu próprio poder, e apenas dentro dos limites de seu direito natural ou adquirido; portanto, ele não comanda a todos da mesma maneira ou no mesmo escopo. A menos que promessas ou convênios especiais sejam feitos, ele pode recusar a entrada em sua casa a qualquer estranho, ou fixar à vontade as condições sob as quais deseja recebê-lo lá. Aqui já vemos um senhor ou um superior que não é feito por seu povo doméstico, filhos da casa (príncipes do sangue) que gozam de mais vantagens e favores, que não servem, mas que dependem apenas dele, e que até têm direitos ou esperanças de sucessão futura; encontramos ainda as várias classes de sujeitos, vários oficiais e servos nomeados, adiantados e exonerados à vontade do chefe; de trabalhadores, devedores, inquilinos, devedores de royalties, simples visitantes ou convidados estrangeiros na casa; finalmente, até uma nobreza doméstica ou propriedades domésticas...
E podemos enxergar isso vez após vez nas condutas do Targaryens;
Aegon e suas irmãs administrando o reino no estilo valiriano, com as manas do conquistador passando decretos, como a lei das viúvas, e participando de guerras.
Visenya decretando que seu filhos seria rei, a despeito da primogenitura agnatica dos andalos dizer o contrário;
Maegor nomeando a filha de Rhaena como herdeira, a despeito das leis andalas não aceitarem tal pratica;
O casamento incestuoso ter sido mantido por Aenys, a despeito da oposição da lei canônica da fé dos Sete.
Uma virada de chave nisso foi Jaehaerys. Convocar o Conselho de 101 foi a culminação de todos os seus esforços em andalizar a casa Targaryen e abandonar de vez o estilo valiriano de governar. Colocar um septão para ser sua mão, promulgar um código de leis coletados da terra, reavivar a instituição do grande conselho foram, querendo ou não, passos cruciais para que a nobreza nativa Westerosi passase a ver suas leis como paralelas às do rei. E a dança demonstra isso, como vemos no conselho verde;
O antigo mestre da moeda... lembrou ao conselho que Rhaenyra era mais velha do que os irmãos e tinha mais sangue Targaryen...Mas essas palavras caíram em ouvidos de pedra. Sor Tyland observou que muitos dos senhores que juraram defender a sucessão da princesa Rhaenyra já tinham morrido.
— Faz vinte e quatro anos — disse ele. — Eu mesmo não fiz esse juramento. Era criança na época.
Barra de Ferro, o mestre das leis, citou o Grande Conselho de 101 e a escolha do Velho Rei por Baelon em vez de Rhaenys em 92, depois fez um longo discurso sobre Aegon, o Conquistador, e suas irmãs e a tradição consagrada dos ândalos em que os direitos de um filho legítimo sempre entravam na frente dos direitos de uma mera filha.
Não vou entrar em detalhes sobre as causas e o desenrolar da disputa que levou Aegon III ao trono mostram que a Casa Targaryen passa de soberana absoluta à uma primeira entre iguais, graças ao surgimento de poderosos senhores da guerra, como Cregan Stark e Uwin Peake, que basicamente tutelaram a coroa e a alinharam com os interesses da aristocracia ândala nativa. Nesse intervalo vamos a instituição do Grande conselho ganhando mais e mais proeminência, implicando que a lei é mais do que o capricho momentâneo do rei e que este também está sujeito à esta. Isso é consistente com o desenvolvimento constitucional posterior em Westeros. O Grande Conselho de 233 contornou dois pretendentes ao trono com base em sua inaptidão mental percebida. 50 anos depois disso, o príncipe herdeiro Rhaegar parecia acreditar que um Grande Conselho tinha autoridade para depor um rei. Tudo isso mostra que os nobres estavam dispostos a colaborar com dinastia Targaryen, desde que com leis que seguissem seu modo de viver, trato rompido com o rei louco e sua deposição.
Mas o que Isso tem com Dany e Stannis? Simples, ambos simbolizam essas duas posturas, o trono de ferro como propriedade para ela e como magistratura para ele.
Mas veremos isso no próximo artigo, até lá.
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2024.06.08 21:09 AmericanTugaa A procura de uma Cidade com precos de renda mais estaveis

Saudações, amigos!
Quero começar por dizer que Portugal não é a minha língua materna. No entanto, adoro este país, sou um cidadão e a minha mãe é originária da região de Évora. O meu pai é dos EUA, mas só menciono isto para que as pessoas não pensem que estou a tentar tirar a residência a uma pessoa mais merecedora nascida neste país. Dito isto, não me posso dar ao luxo de ter uma casa de família, e os preços dos TO's e Studios em Lisboa são proibitivos. Quer dizer, eu só ganho 900E por mês e a maior parte destes sítios estão a pedir bem mais de 800 MINIMUM o que simplesmente não é viável. Não quero viver com colegas de quarto porque no passado já me roubaram coisas quando tentei fazer isso.
Por isso, estava a pensar em cidades fora de Lisboa que talvez tivessem uma situação de aluguer mais confortável. Basicamente, estou a tentar gastar um máximo de 600 euros por um pequeno estúdio, e mesmo isso está a ultrapassar o meu orçamento. A boa notícia é que o meu trabalho não exige que eu esteja em Lisboa, desde que tenha uma boa ligação à Internet, estou bem. Tive algumas ideias e gostaria de saber se vocês me podem orientar na direção certa. Idealmente, quero um sítio que tenha muitos supermercados/compras para não ter problemas em encontrar comida. Não como em restaurantes porque simplesmente não tenho dinheiro para isso. Também não tenho um círculo de amigos próximo, mas isso é um problema para outro dia.
Gostaria de um sítio com uma boa quantidade de espaços verdes, sítios onde pudesse fazer longas caminhadas e/ou apreciar os elementos históricos desse sítio. O outro problema é que não tenho carro nem carta de condução, embora estivesse a planear conseguir isso quando chegasse ao meu novo destino. Estas são as que tinha em mente, mas estou genuinamente aberto a todas as sugestões.
  1. Santarém - Gosto muito da arquitetura gótica deste lugar, e esteticamente acho-o muito bonito. A minha única preocupação é que o facto de não ter carro pode ser um problema, e também ouvi dizer aos residentes que pode ser muito monótono durante a maior parte do ano.
  2. Leiria - Não sei muito sobre Leiria, exceto que alguns amigos meus a recomendaram como alternativa e que é uma cidade bastante grande com o bónus adicional de ter muitos supermercados, etc.
  3. Coimbra - Mais uma vez, estou provavelmente a subestimar quanto custaria viver aqui. Suspeito que pode ser tão mau como o Porto e Lisboa, mas a história rica aqui é forte e, claro, sendo uma cidade grande, esse elemento atrai-me definitivamente. Já para não falar dos elementos históricos da própria cidade.
  4. Torres Vedras - Apesar de ter sido a minha primeira escolha inicial, tenho visto preços quase equivalentes aos de Lisboa (estes agentes imobiliários são uns abutres), mas a sua proximidade com Lisboa atrai-me. Também parece ser muito bonita, mas algumas zonas deixam muito a desejar.
  5. Évora - Um sítio onde a minha mãe cresceu parece ideal, mas tenho algumas preocupações com Évora. Nomeadamente, por muito que goste dela para uma visita curta, parece muito mais uma grande aldeia do que uma cidade. Já para não falar do facto de ser bastante afastada do caminho, sem nada de particularmente apelativo nos seus arredores. Sim, gosto das pequenas aldeias perto, Arraiolos, etc., mas como não tenho carro, essas coisas não me atraem particularmente.
Agradeço imenso a todos os que se deram ao trabalho de ler o meu português estragado e estou absolutamente aberto a novas sugestões. Não sei se é relevante, mas se alguém puder recomendar alguns empregos remotos adicionais (falante nativo de inglês), sei que isso não conta muito hoje em dia, mas pensei em mencioná-lo, por favor, deixe-os aqui. Um abraço a todos e esperamos que, com o tempo, o nosso país possa estabilizar e que possamos, pelo menos, ter rendas que possamos pagar. Já desisti de ter uma casa, mas gostava de poder viver num pequeno espaço a que pudesse chamar meu.
Com todo o respeito, Tuga Americano
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2024.06.08 21:00 Caraquesofalalegal Experiência ruim ou expectativa VS realidade?

Experiência ruim ou expectativa VS realidade?
Experiência ruim ou expectativa VS realidade
Fala galera recentemente tive uma experiência de participar do começo de um projeto organizado pelo MST + Brasil Popular a iniciativa era formar profissionais de cozinhas populares para ajudar na alimentação de pessoas e fui levado pra lá por conta da minha faculdade. (Escolhi também porque queria tomar um pouco mais de conhecimento da prática do nosso lado, mesmo sendo comuna e eles estavam mais pra uma organização progressista)
Eu fiquei feliz em alguns aspectos nunca tinha visto tantas pessoas com consciência de classe antes pessoalmente, com diferentes realidades que se esforçam e com histórias muito boas.
Mas sinceramente eu não gostei de muita coisa, tinha todo um lance fetichista principalmente com um cara que era ex morador de rua, o povo interagia com ele como quem interagia com um animal sofrendo dor, a empatia e necessidade de entender a realidade era demais, tinha um cara que era totalmente branco e falou que era irmão de cor dele só pq o cara tinha ancestrais negros, tipo assim eu também tenho acho que muitos brasileiros tem, mas sei isso é pura estupidez e babaquice, eu fiquei decepcionado em muitos aspectos, o medo do fascismo como se fosse impossível andar na rua sem um bolsonazista dar um tiro na sua cara e gritar FAZ O L, sabem? Além disso achei o que eles fizeram ali muito fraco, enquanto nós ficávamos lá em cima falando sobre a vida sofrida uns dos outros umas duas ou três mulheres faziam toda a comida, nós só embalamos e entregamos ainda assim foi super desorganizado.
Na hora de entregar a gente só foi andando na rua (o ex mendigo nos guiando) e levou pra tipo umas talvez 30 pessoas, e nem sabíamos pra onde ir que rota seguir foi muito pouco a absolutamente nada mudou, aquelas pessoas provavelmente já estão com fome de novo e nós só fomos lá uma vez, um dia na semana.
Quando tudo acabou e estavam todos felizes se sentindo heróis enquanto eu estava detonado de carregar uma caixa cheia de marmita, voltei pra casa e não olhei pra trás, no caminho vi mais um monte de outros mendigos que nos sequer ajudamos, no fim nós não fizemos absolutamente nada, só muito trabalho foi feito e fizemos pessoas em um sofrimento enorme sofrer um pouco menos, mas ainda assim foi como a maior perca de tempo.
No processo eu vi o preconceito das pessoas ali, o medo de algum mendigo nos fazer mal e muito desdenho com comentários como "nossa eles sao mais organizados do que nos" (os méndigos tinham se enfileirados um atrás do outro, muito provavelmente nao era a primeira vez que alguem foi até la os ajudar dando migalhas).
E estou muito triste e amargurado por diversas razões, sei que eles tem objetivos diferentes dos comunistas, mas aquilo foi simplesmente deprimente e decepcionante, e eu queria saber, quando falam de não se abalaram pela realidade que se encontra dentro dos partidos, é isso que eles se referem? Eu tive uma experiência realmente ruim ou é que assim que as coisas funcionam? Eu tô muito frustrado e decepcionado me sentindo um oportunista pq não voltei lá mais já que não tinha obrigação da faculdade, e não sei nem se sou só um péssimo militante ou tive um péssimo começo no meio.
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2024.06.08 20:47 GeneralRebellion Contra o Organizacionalismo

Contra o Organizacionalismo
Um dos clichês mais irritantes e frequentemente repetidos da retórica política de esquerda diz respeito ao imperativo inquestionável de uma “organização” genérica e inespecífica . Qualquer outra coisa que possa definir a esquerda, ela sempre e consistentemente apelou à criação e ao desenvolvimento de organizações formais que deveriam representar e liderar as massas ou a classe trabalhadora (ou hoje em dia, muitas vezes, o grupo de identidade ou “minoria” apropriado).
É claro que, quando os esquerdistas abandonam o domínio da retórica e entram no domínio da prática, torna-se bastante evidente a razão pela qual os detalhes da organização são geralmente deixados sem especificação. É fácil dizer que pessoas desorganizadas provavelmente não terão muito sucesso em projetos grandes e complexos. Mas quando a forma de organização realmente proposta exige uma estrutura de “cinta de transmissão” com uma divisão explícita entre líderes e liderados, juntamente com disposições para disciplinar os membros comuns, ao mesmo tempo que protege os líderes da responsabilidade para com aqueles que são liderados, mais do que algumas pessoas fique atento ao jogo de trapaça e rejeite-o. Mesmo a adição de um pouco de democracia nos dias de hoje não é suficiente para disfarçar o mau cheiro da política de poder.
Nada disto é surpreendente para a maioria dos anarquistas, porque a esquerda dominante tem sido explicitamente hierárquica, autoritária e estatista desde a época dos jacobinos e da Revolução Francesa. No entanto, mesmo os anarquistas – ou pelo menos os mais esquerdistas dos anarquistas – não têm estado imunes ao fetichismo organizacional. A partir de uma preocupação genuína em ajudar a criar as condições para que os despossuídos recuperem o seu mundo, o imperativo organizacional esquerdista é muitas vezes confundido com uma estratégia subjacente saudável que infelizmente foi minada e desacreditada por esquerdistas autoritários antiéticos ou sedentos de poder.
É verdade que a desilusão cada vez mais generalizada com a organização formal entre os radicais genuínos é muitas vezes um resultado directo de duzentos anos de práticas esquerdistas contraproducentes. Mas a prática organizacional esquerdista não é apenas uma boa estratégia corrompida por maus funcionários. As mesmas estratégias de construção de organizações com teorias e valores mais radicais enxertados continuariam a produzir o mesmo tipo de prática autodestrutiva precisamente porque os problemas subjacentes são estruturais e não incidentais. O culto do organizacionalismo – no qual a construção e ampliação de organizações políticas e económicas formais e de massa têm prioridade sobre o encorajamento e generalização da auto-organização anarquista – contradiz directamente os princípios e objectivos anarquistas. O organizacionalismo encoraja e produz práticas autoritárias, hierárquicas e alienantes porque se baseia na ideia de que as pessoas devem ser organizadas por militantes politicamente conscientes, e não na ideia anarquista de que as pessoas devem organizar-se para a sua própria libertação.
Historicamente, a ideia anarquista, a teoria anarquista e o movimento anarquista internacional originaram-se, em grande medida, em resposta crítica aos problemas colocados pela organização radical. No entanto, hoje, muitos anarquistas de esquerda estão assumindo a tarefa de reabilitar uma retórica e uma prática organizacionalista altamente problemáticas, contando apenas com críticas superficiais à esquerda explicitamente autoritária e estatista para evitar - esperam eles - que os seus próprios projectos dupliquem a duplicidade de os muitos desastres esquerdistas que poluem a história revolucionária.
Todos os anarquistas diferem da esquerda política num aspecto central: os anarquistas propõem a auto-actividade individual e comunitária, a auto-direcção e a auto-organização como o único método possível para assumir genuinamente o controlo das nossas vidas. A esquerda política, pelo contrário, propõe organizar as pessoas como objectos, a fim de obter o poder político necessário para mudar as condições sociais institucionais. Os mais radicais dos esquerdistas acrescentarão que tal mudança nas condições institucionais pode ajudar a criar a possibilidade de as massas acabarem por desenvolver autoconsciência suficiente para se governarem directamente. Mas isto é, obviamente, relegado para um futuro indefinido.
Dada a desintegração contínua da esquerda internacional, tornou-se cada vez mais importante para os anarquistas redescobrirem e reconsiderarem os fundamentos do movimento anarquista na teoria anarquista e na crítica da organização. À medida que mais esquerdistas e ex-esquerdistas entram no meio anarquista, torna-se cada vez mais importante lembrar que o anarquismo não é apenas uma forma de esquerdismo sem um objectivo explícito de tomar o poder do Estado. Toda a cultura política esquerdista de representação, organização hierárquica, disciplina heterônoma e culto à liderança é contrária à cultura anarquista de autonomia, associação livre, auto-organização, ação direta e responsabilidade pessoal. A prática esquerdista de criar organizações formais de massa, a fim de construir o poder político, envolve pressupostos e objectivos completamente diferentes dos da prática anarquista de encorajar a actividade generalizada auto-iniciada e auto-dirigida.
Todas as várias formas de anarquismo de esquerda envolvem tentativas de síntese de aspectos do organizacionalismo de esquerda com aspectos da organização anarquista. E todas estas tentativas de síntese requerem algum grau de sacrifício da teoria, prática e valores anarquistas em troca de um aumento antecipado no apelo ideológico ou no poder prático. Mas os anarquistas sacrificarão sempre os seus próprios princípios correndo grande risco. Houve poderosas sínteses anarquistas de esquerda que fizeram grandes contribuições práticas para a revolta, insurreição e revolução em alguns momentos do passado: o apogeu do anarco-sindicalismo por volta da virada do século XIX para o século XX é um deles. Mas estas sempre tiveram o preço de diluir e confundir o lado anarquista das sínteses, o que acabou por levar à sua derrota.
Para evitar novas derrotas, podemos basear conscientemente a nossa prática em princípios consistentes de auto-organização, sempre com o mínimo de compromissos possível e com uma visão clara dos nossos objectivos.
Fonte: https://theanarchistlibrary.org/library/jason-mcquinn-against-organizationalism-anarchism-as-both-theory-and-critique-of-organization
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2024.06.08 19:50 KidVemBalaa BRADESCO o aplicativo mais BOSTA de todos!

Imagine um aplicativo no qual você consegue acessar sua conta, pagar suas contas e resolver seus problemas de forma rápida, simples e rodando leve, imaginou? pois então este NÃO é o app do BOSTESCO digo, Bradesco.
Eu constantemente tenho que trocar de celular seja por um motivo ou outro, e sempre que preciso acessar minha conta pra pagar minhas contas, acontece que acredito que os desenvolvedores do app devem ser aqueles velhos do século XX que fazem com que as pessoas em pleno século XXI precisam se deslocar até um caixa eletrônico pra acessar sua conta em um aparelho novo, caso você não tenha mais o antigo.
Aí vocês podem dizer "ah, mas é por questão de segurança" BLÁ BLÁ BLÁ. Já existem tecnologias confiáveis pra acessar a sua conta sem recorrer a volta as cavernas, até pq quem é o ser humano que vai a banco físico a não ser que realmente seja necessário hoje em dia? Nubank já usa senha e reconhecimento facial para login no aplicativo, fora que é bem mais leve e menos invasivo, fora que além de ser lento, o visual parece ter sido criado por um iniciante da programação, nada convidativo e tudo muito escondido pra acessar algo que deveria aparecer logo na tela de início.
Tenho várias críticas a esse banco que é o que está presente em todos os municípios pra roubar do pobre que menos entende de como funciona os bancos e não vejo a hora das fintechs dominar geral e reduzir tanto os lucros desses bancos ladrões ao ponto de falirem, porém, sei que no Brasil com a ajuda do estado, o estado de oligopório não vai acabar tão cedo. OBS> Só uso Bradesco pq fui obrigado quando fui entrar pra empresa em qual trabalho, mas já conversei com o RH e vou transferir pro Nubank.
NÃO SEJAM CLIENTE DO BRADESCO!!!
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2024.06.08 18:45 Intelligent-Host-216 não suporto mais minha amiga e não sei como me afastar dela

e eu assumo minha total babaquice nisso
apenas me dêem um chance e leiam meu desabafo por favor eu preciso saber se sou problematica
faz só quatro meses que a conheço, meu chefe tinha me pedido pra treinar ela quando a mesma. chegou no meu serviço
de cara achei ela muito estilosa, cheia de piercing na cara tatuagem, roupas legais e cabelo bonito, achei ela extremamente bonita tbm
achei que ela fosse algum tipo de pick me girl mas ela me surpreendeu se mostrando uma pessoa muito humilde e divertida e mesmo com a diferença de idade (sou 7 anos mais velha que ela) nos demos muito bem.
eu achava ela muito legal e fiquei feliz que alguém tão legal e bonita quis ser minha amiga
o problema é que comecei a notar algumas coisas que estão me irritando já. a começar pelo fato de que ela nunca tá bem, a pessoa ter um dia ou outro ruim tudo bem, mas todo dia é um drama diferente. um dia ela briga com o namorado, no outro a menstruação dela desceu, no outro ela arrumou briga com alguém.
sem falar que ela só sabe falar dela, da religião dela, da vivencia dela nas ruas, das músicas modinhas dela. e por falar em religião, ela é da umbanda, eu respeito muito e gosto quando ela me trás informações, mas tudo gira em torno da religião dela, uma pessoa caiu na frente dela é um sinal, ela sonhou com uma pássaro cagando na cabeça dela é um sinal e claramente ela é desequilibrada espiritualmente
e no fim das contas eu descobri que ela é meio pick me sim, ela só tem 21 anos e adora hablar como se vivesse uma vida inteira de conhecimentos (ah para né a menina ia pro rolê no centro pra cheirar pó e acha que viveu o suficiente). ela tá na onda do trap/rap mas até uns anos atrás era fã de BTS, pra mim esse estilo dela são como farsa, só segue a onda do momento. fora quando tem meninos por perto ela fica diferente tbm ela gosta de receber atenção e até me menospreza um pouco
eu nao acho que eu tenha inveja dela por que não quero ser como ela e não quero ter o que ela tem mas não descarto a possibilidade de me sentir uma Duff perto dela, pq ela chama muito a atenção de outros caras (não que eu queira ter a atenção dos caras, mas é impossível eu não me sentir a amiga feia perto dela), ela só me irrita e arruma muita confusão no trabalho, já brigou com quase todo mundo e isso pq ela só trampa ha 4 meses lá.
eu tbm não tiro o meu da reta pq eu tenho esse costume escroto de enjoar das pessoas muito rápido. coisas de quem é solitária mesmo
no fim ela não é nada do que eu pensei e eu meio que gostaria de me afastar dela, sem brigas, apenas me afastar, acontece que as vezes eu percebo que ela gosta de mim mesmo e me vê como um refúgio e vive atrás de mim, então não sei como fazer isso
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2024.06.08 18:29 No-Leg-3855 Não consigo emprego como doutorada...

Olá a todos. Escrevo porque estou a passar por um momento muito frustrante na busca por trabalho cá em Portugal. Acabei o meu doutoramento há cerca de 3 meses, focado na investigação no campo da biologia e bioquímica. Sempre adorei trabalhar em laboratório e foi uma grande oportunidade poder realizar o doutoramento nessa área. Contudo, após perceber a precariedade da vida académica e o ambiente laboral, decidi procurar uma carreira mais estável fora da academia. Acredito ter um bom CV, com prática em diferentes técnicas e vários artigos publicados. No entanto, estou a enfrentar várias dificuladades: -Empresas grandes de biotecnologia e bioquímica não respondem às minhas candidaturas. -Empresas de análises clínicas não respondem ou nas candidaturas dizem que preferem candidatos de biomédica ou com cédula profissional, provavelmente por causa da amostragem em humanos. - Para técnico de laboratório geralmente querem alguém com apenas o 12º ano e consideram-me sobrequalificada. -Para técnico superior em laboratório, fico sempre muito abaixo na tabela de seleção por "falta de experiência", apesar de ter trabalhado em laboratório por 8 anos.
Tentei contactar diretamente algumas pessoas nestas indústrias por meio de conhecidos, mas não tem dado resultado. Ou me dizem que não têm nada da minha área ou dão-me um email para enviar o CV para RH onde nunca respondem.
Emigrar não é uma opção, e também estou a tentar encontrar algo no norte-centro por causa da minha situação familiar. Estou a sentir-me perdida e sem saber como procurar ou que mais áreas explorar, considerando o meu perfil. Alguém já passou por algo parecido? Têm alguma sugestão de como devo proceder ou que outros sectores posso considerar?
Agradeço imenso qualquer conselho ou ajuda.
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2024.06.08 18:20 krakkenwagen um relacionamento bizarro com um final necessário

vou aproveitar o espaço para compartilhar um relato de um relacionamento, no mínimo peculiar e uma história complexa.
em 2021 conheci uma menina da qual me apaixonei durante meu ensino médio, durante 2022 nossa relação evoluiu da amizade pra algo como umas ficadas e nessa eu já era apaixonado por ela, aos poucos ela ia se apaixonando também e tudo ia correndo. ao final de 2022, todavia, nossa relação, nossas ficadas e nosso lance esfria. descubro que ela teria dado em cima de outro cara. estaria gostando de outra pessoa. isso me deixou devastado, sabendo que eu amava ela, só pensava nela, talvez a superestimava, etc. em dezembro de 2022 cortamos os laços. ainda assim, meu sentimento nunca serenou, nunca acabou, sempre se fez presente, ela sempre foi tudo que eu tinha. apesar disso, entre dezembro de 2022 e agosto de 2023 eu fiquei com outras pessoas e tudo bem.
em agosto de 2023, ela volta pra minha vida, vai me procurar, na amizade, pra se desculpar de tudo que fez. me pegou vulnerável. voltamos para aquele relacionamento, dessa vez com uma intensidade maior, um momento ainda melhor e eu sentia que as coisas iriam pra frente dessa vez, tinha ciência do que estava acontecendo e meu sentimento voltou com toda a intensidade que sempre teve. até que em novembro do ano passado, ela some da minha vida, me dá ghosting, me deixa completamente de lado. em dezembro, ela decide me contar que estava ficando com outro cara. nosso lance, nunca tinha sido oficial, mas a irresponsabilidade afetiva dela, somada também aos claros indícios de um relacionamento que ela dava, do tipo, me apresentar pra família dela enquanto namorado, mesmo sem a gente ter feito pedido, esse tipo de coisa, acabava dando contornos diferentes a nossa relação. enfim, conheci o rapaz numa situação no mínimo: inédita.
havíamos saído numa tarde, ao final dela, ela me conta que iria sair dps dali comigo, ela saiu com este rapaz. eu sou uma pessoa tão do bem que ainda cumprimentei aquele cara. enfim, dessa vez era oficial, chegava ao fim tudo, tudo parecia encerrado de fato, ela teria me excluído duas vezes da vida dela sem me dar satisfação por outras pessoas, sem contar uma série de outros tratamentos escrotos.
ela continuaria me procurando, muito numa ideia de querer ser minha amiga. nunca daria as costas pra ela porque estou longe de ser rancoroso, nem odioso. conversamos, nos vimos ainda uma vez, para conversar, fazer esse tipo de coisa besta.
até que ontem, decidi chamá-la pra sair uma última vez. fomos ao shopping, depois fomos a um bar, contei da minha vida, minha faculdade e ela me perguntou de meus relacionamentos. ando ficando com outras pessoas nesse meio tempo e ela parecia a todos instante estar interessada na minha vida como uma amiga e etc. certa hora ela me pergunta "você não quer saber da minha vida amorosa e dos meus relacionamentos?", claramente ela não percebe, não percebeu e não percebia que pra mim ela nunca foi minha amiga, sempre foi algo muito a mais. isso vai ser importante talvez pra compreender o fim e a moral dessa história. respondi a pergunta dela "não" porque não a superei, e não tenho a menor vergonha disso. mesmo assim ela me contou, me contou que estava ficando com o rapaz ainda, até aí tudo bem, conforme fomos bebendo, ela admitiu que no mesmo dia, horas antes, ela tinha perdido a virgindade dela com o rapaz, o mesmo que ela estava ficando já desde o fim do ano passado. tal informação me deixou triste, porque apesar de eu não ser mais virgem há quase 1 ano e meio, eu sempre, durante a minha relação com ela idealizava que eu poderia ser o cara da primeira vez dela e ela da minha primeira vez. foi um soco nos meus planos e etc. não me questionem acerca da racionalidade de tal pensamento e sentimento, até porque ele é complexo. mas eu havia pedido pra ela não me contar nada, ela insistiu, parecia que estava louca pra me mostrar que a vida dela tinha seguido e também ao mesmo tempo, estava ávida pra mostrar que os relacionamentos dela estavam cobrando as maldades que ela teria feito comigo anteriormente. como a forma que o rapaz a tratava e etc.
eu não queria saber daquilo e aquele plano de ser uma última vez, um último encontro, iria se concretizar dado as ações dela. contei pra ela que era a última vez. ela custou acreditar que era a última vez, ela não conseguia acreditar que eu simplesmente ia buscar esquecer ela, que eu não iria mais responder ela, conversar. eu fui claro que precisava da distância, de nunca mais ver ela, ela é um fantasma na minha vida, só atrasa tudo e mesmo assim, ela foi extremamente egoísta ao não querer me deixar ir embora. hoje eu me relaciono com outras mulheres, mas o fantasma dela, me impede de evoluir, me impede de me dedicar mais ainda, de estar pronto, de jogar meu corpo nisso. mas foi isso, expliquei tudo pra ela, expliquei do plano, expliquei que era a última vez, ela duvidou muito, a ficha parece ter demorado ao cair, quando nos despedimos, chorei, me senti mal, mas tinha que fazer aquilo, depois de ter ouvido e visto tanto, desse amor refém que eu tinha por ela. ela me beijou quando nos despedimos, ela foi embora e eu segui meu rumo até minha casa.
agora a ressaca moral, do álcool e amorosa é grande. me sinto bem de ter deixado ela ir embora, de ter feito isso, de ter ouvido tudo e não ter continuado refém de qualquer tipo de sentimento. me sinto mal, porque eu gostava dela, ainda amo ela, mas pra eu parar de amar ela e ela se tornar nada na minha vida, eu precisava de uma ruptura, eu precisava estar longe, eu preciso ressignificá-la como ainda não havia ressignficado.
bem amigos, sofri, fui um idiota, um completo imbecil, apanhei muito daquela mulher, muito de um tratamento indigesto, mas que era completamente esquisito. o sentimento não parece ser racional e me tornei refém daquilo que eu mais amava. não sei o que ela sentiu de verdade até hoje, tudo que ela falou parece mentira, parece conto, balela. acho que ela nunca vai conseguir amar ninguém, e talvez por isso nunca tenha tido reciprocidade e ela me tratou da forma que ela quis.
dei um fim nessa história toda, fiz questão de excluir contato e rede sociais dela. ela se foi. nunca mais pretendo ver ela. aos poucos ela vai se apagando e vou ser muito mais feliz do que já estou sem ela, só que agora, sem esse fantasma me perseguindo, esse sentimento problemático e meu amor imbecil por essa mulher idiota.
é relato, mas também gostaria de ouvir o que fazer pra esquecer ela nesse momento, digo em, como tirar ela da mente como num "the eternal sunshine of a spotless mind"? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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2024.06.08 18:20 InfiltradoNaKlan Desentendimento com minha noiva no motel e preocupações com o futuro casamento.

O título do post já anuncia o estopim para uma série de preocupações que tenho com o relacionamento.
No último final de semana, fui (H28) com minha noiva (M27) ao motel e encontrei um preservativo usado no chão, enquanto ela dançava no pole dance. A dança estava muito excitante, mas eu pedi pra ela parar um instante, peguei papel higiênico e retirei a sujeira do local. Ela ficou com nojo, claro, e preferiu ficar na cama comigo.
O problema é que eu estava pensando apenas com a cabeça de baixo e já tinha todo um roteiro excitante na cabeça de como tiraria cada peça de roupa dela, etc, e perguntei: "você pode fazer um esforcinho pra continuar a dança?". Ela não gostou, achou falta de noção da minha parte e eu me arrependi na hora da atitude. Pedi desculpas, pedi pra mudar de quarto e lá fomos.
No outro quarto, o clima já não estava o mesmo e ela ficou toda sem graça comigo. Eu expliquei que não havia considerado a situação adequadamente, não pensei direito antes de falar e que até pensei que motéis são locais meio sujos mesmo, então eu procuro abstrair certas coisas. Ela disse que uma coisa é ficar subentendido que tem sujeira, outra é ter a certeza que não foi adequadamente limpo.
Eu sei que ficamos mais de 1h na cama sem nos falarmos, porque ela queria o espaço dela e ficou no celular conversando com a mãe. Como eu tinha que viajar cedo no dia seguinte, falei pra ela que poderíamos ir pra casa (eu estava hospedado na casa dos pais dela) e, como já estava tarde, eu conseguiria disfarçar o climão até a hora de dormir. Quando estava pegando o telefone pra pedir a conta, ela pediu para esperar mais um pouco, porque queria falar como estava se sentindo.
Ela me disse que sentiu que eu não tive cuidado com ela e não me importei em deixar ela em um local que tinha a evidência de que o "pinto de outro cara estava ali", o que levou ela a se perguntar se eu não me importaria de transar com ela sabendo que outro cara encostou nela, se era isso que eu queria, que um cara "esfregasse o pau nela" e eu não me importaria. Eu expliquei novamente que não se tratava disso, que nem tinha pensado nisso e que apenas não considerei todas as implicações da situação. Eu estava com tesão na dança e pensei erroneamente que o problema já não estava mais ali, então poderíamos fazer de conta que nada aconteceu e seguir o jogo (não percebi semem ou algo do tipo no local e no preservativo).
Eu falei pra ela que o problema todo foi esse: não ter pensado direito antes de falar. Ocorre que esse é um motivo frequente de desculpas da minha parte e eu disse pra ela: eu gostaria de te dar garantias de que nunca mais vou falar algo impensado, mas não posso. Acontece e eu não sei o que fazer. Ela disse que realmente não estava conseguindo suportar isso e sugeriu que transássemos pela última vez. Eu fiquei aterrorizado com a ideia, pedi que não fosse a última vez, ela também começou a chorar bastante e me pedir desculpa. Pediu para que não voltássemos a conversar sobre isso e, no final, transamos bastante.
P.S.: há aproximadamente 2 anos eu assistia muito pornô e até tinha um perfil secreto no instagram para seguir essas coisas. Era uma zona de permissão cinzenta, pois nunca escondi que assistia pornô, as vezes trocava uns links com ela, mas ela pediu para eu não seguir alguns perfis em minha conta pública para evitar exposição. Então eu me senti livre para seguir todo tipo de coisa nessa conta secreta, que ficava em um celular velho que eu deixava em casa. Como nunca escondi senhas, ela um dia pegou esse celular enquanto eu estava no trabalho e ficou chocada com a quantidade de pornografia, principalmente pornô amador de "casais liberais", o que levou ela a se questionar justificadamente se eu tinha esse fetiche (não tenho, mas gostava de ver por serem corpos reais e o sexo ser mais próximo da realidade). Na época, pensei que ela ia terminar, mas conversamos, eu me comprometi a parar de ver essas coisas, exclui a conta e estávamos bem até hoje, mas ela ainda tem uma desconfiança residual, por isso o surto no motel.
Estava tudo bem, mas ultimamente ando tão preocupado com todas essas coisas, que não consigo sequer ficar à vontade para curtir com ela. Não quero terminar, eu gosto dela, ela tem muitos aspectos positivos, ela gosta de mim e eu tenho um p. tesão naquela guria, então eu só quero ter paz com ela.
Eu queria muito fazer terapia de casal, ela é bem contrária à ideia, mas eu gostaria de tentar resolver certas situações traumáticas, evitar erros desnecessários e, talvez, gerenciar de um forma melhor os conflitos que aparecerem.
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