2024.05.11 02:32 cheriaspen California’s “Asexualization Acts” in the 1910s and 1920s led to the sterilization of 20,000 disproportionately.. Hitler and the Nazis were reportedly inspired by California’s laws when formulating their own genocidal eugenics policies in the 1930s.
2024.05.09 20:53 Beneficial_Ant_9336 Estados Unidos descarta a Puerto Rico
submitted by Beneficial_Ant_9336 to PuertoRico [link] [comments] |
2024.05.06 16:37 Davidallvrz PIB pero Capita de America Latina por país
Bolivia como siempre al fondo de la lista submitted by Davidallvrz to BOLIVIA [link] [comments] |
2024.04.28 05:54 Abril123d Rico conté pera sacarte la lechita 🥛🥵
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2024.04.26 08:59 BrilliantHunt9143 Apicultura en América Latina: Análisis del Mercado y Perspectivas Futuras
El mercado de apicultura en América Latina ha sido testigo de un crecimiento constante en los últimos años, alcanzando un valor de USD 567,85 millones en el año 2023. Con el aumento de la demanda de productos apícolas y la creciente conciencia sobre los beneficios de la miel y otros productos relacionados con la apicultura, se prevé que el mercado continúe su trayectoria ascendente. Se estima que el mercado crecerá a una tasa de crecimiento anual compuesta del 4,5% entre 2024 y 2032, alcanzando un valor de 843,88 millones de USD en 2032. submitted by BrilliantHunt9143 to u/BrilliantHunt9143 [link] [comments] Latin America Apiculture Market Factores Impulsando el Crecimiento del Mercado de Apicultura
El mercado de apicultura se puede segmentar en función de varios criterios, que incluyen el tipo de productos apícolas, el método de producción y el canal de distribución. Algunos de los segmentos clave incluyen:
Con el aumento de la demanda de productos apícolas y el creciente interés en la apicultura sostenible, se espera que el mercado de apicultura en América Latina continúe su crecimiento en los próximos años. Los apicultores, las empresas y los gobiernos están trabajando juntos para promover prácticas apícolas sostenibles y garantizar un suministro estable de productos apícolas de alta calidad. |
2024.04.19 16:09 Pabrobet ¿Por qué hay tan poca promoción de la educación en casa en México?
2024.04.07 18:55 Danfosky Abordando a Caipirofobia
Este assunto que vou abordar tem início durante o período colonial brasileiro, quando muitos homens brancos e mestiços caboclos veriam a desbravamento como um meio de sobrevivência, numa terra isolada e com poucos recursos. Muitos desses exploradores se direcionavam ao interior do continente, com objetivos dentre quais se destacavam a busca por metais preciosos e o apresamento de indígenas para serem designados ao trabalho braçal em vilas paulistas. As principais localidades eram São Paulo dos Campos de Piratininga, Santana de Parnaíba, Sorocaba e Mato Grosso de Jundiaí. submitted by Danfosky to u/Danfosky [link] [comments] Quando estes exploradores entraram em contato com etnia guainá, nas margens do rio Tietê, foram apelidados como "caipiras," que significa 'cortador de mato.' Não é possível determinar com precisão a origem deste termo, o que se sabe é que ele vem da língua tupi e acredita-se que tenha originado de palavras que foram transliteradas como Ka'apir, Kai'pira, Ka'a pora, Kipira, Kaa-pira ou Kuru’pira, podendo também ser uma corruptela de "Ka’a pora" com intercorrência de "Kuru’pira," possivelmente, mas sem certeza (CUNHA, 1989. p. 536). Alguns dos nomes que possivelmente deram origem ao caipira representam conhecidas entidades folclóricas dos povos originários do Brasil — Ka’a pora: significa “habitante do mato,” sendo uma entidade representada por uma menina indígena, destacada por proteger animais silvestres; — Kuru’pira: significa “corpo de menino,” sendo uma entidade categorizada por um menino indígena de pés virados para trás, cuja suas principais funções são voltadas a preservar a natureza e proteger animais silvestres vulneráveis a caça. Os exploradores caipiras, que até então eram mais conhecidos paulistas, e, em alguns casos também como "piratas," devido suas ações (NOVINSKY), ficariam conhecidos pela denominação de "bandeirantes" a partir do século XIX, termo cunhado para definir um grupo específico que agia por vontade própria, sem interferência da coroa ou igreja. De acordo com alguns estudos, o termo 'bandeirante' apareceu, pela primeira vez, como registro gráfico no ano de 1871 (MACEDO, 2013). Todos os bandeirantes que se têm registro eram do sexo masculino, sendo eles meninos maiores de 16 anos ou homens adultos. Apesar de 16 anos ser a exigência, possivelmente o mais jovem a adentrar os sertões desconhecidos, como bandeirante ou não, foi Bartolomeu Bueno da Silva, filho do bandeirante homônimo, apelidado de Anhangüera. Quando começou a acompanhar seu pai nas expedições, era um adolescente de 10 a 12 anos de idade. Esses desbravadores são normalmente retratado como homens de barba, fortes ou mais ou menos fortes, trajando roupas especiais, como um gibão de couro, chapéu, e às vezes com botas, e algumas raras vezes vezes descalços. Partiam sempre de São Paulo com o objetivo de desbravar o interior da América do Sul ou do Brasil, é por esta razão que nos dias de hoje, São Paulo é conhecido como "Estado Bandeirante." Mas de homens fortes e grandes desbravadores, o caipira passou a ser retratado como uma pessoa subdesenvolvida, ignorante, analfabeta, feia, sinônimo de quem que só conseguia sobreviver no campo, enfim, tudo de negativo que se possa imaginar. Essa versão estereotipada do povo caipira se originou dos diários de viagem escrito por exploradores europeus, nomes como Augustin de Saint-Hilaire, Johann Spix e Carl von Martius. Em outros momentos da história, fora do Brasil, o termo "caipira" já era utilizado de forma pejorativa, por exemplo, durante a Revolução do Porto, quando os liberais, a partir de 1832, passaram a chamar os partidários de Miguel I de Portugal de "caipiras," um apelido cuja clara intenção era ofender, levando em consideração que os miguelistas foram apelidados de "burros" entre 1828 a 1832 (Revista de História das Ideias (1989). p. 351). Naquela época, o termo era popularmente utilizado no Brasil para se referir a pessoas que habitavam zonas rurais, há inclusive o registro de algumas pessoas com o sobrenome "Caipira," e creio eu que isto tinha a mesma lógica do "Silva," que no período colonial funcionou um sobrenome genérico dado a pessoas de origem selvagem. PreconceitoO cidadão caipira, desde muito tempo enfrenta dificuldades para ser incluído como parte da sociedade brasileira, podemos observar que no século XIX, período então denominado Império do Brazil, os senadores já tentavam impor obstáculos à criação de cursos jurídicos na região da Província de São Paulo, por considerar que, em clara referência à linguagem caipira, ali a população se comunicava através de "feios vícios de linguagem." O povo de São Paulo, próprios os caipiras, cujos são os originais “paulistas,” independentemente da classe social, passou a ser acusado de corromper o vernáculo português (FERREIRA, p. 9), ainda houve quem alegasse que a língua caipira "contaminaria" os futuros bacharéis, oriundos de diferentes regiões do país (AMARAL, 1920).Então entramos no século XX, onde já nos encontrávamos num "novo país," agora denominado República dos Estados Unidos do Brazil, como diz o nome, uma república baseada no sistema dos Estados Unidos da América, modelo tão desejado pelo povo de São Paulo, ou ao menos pela maioria dos políticos. Seria neste século em que visões estereotipadas dos europeus sobre o povo caipira seriam amplamente divulgadas entre a sociedade, tendo sua figura-chave o escritor Monteiro Lobato... Jeca Tatu e derivadosJosé Bento Renato Monteiro Lobato era um paulista natural de Taubaté, à época uma pequena localidade no Vale do Paraíba. Lobato foi uma grande personalidade brasileira, se destacou na literatura por ser pioneiro no lançamento de obras consideradas "infantis," como A Menina do Narizinho Arrebitado (1920), O Saci (1921), O Picapau Amarelo (1939), entre muitas outras. Não posso deixar de mencionar que Lobato também foi a pessoa responsável pelo pidgin ítalo-paulista, muito popularizado por Juó Bananere entre a sociedade italiana, passar a ser conhecido como paulistaliano.No mundo literatura, Lobato se tornaria o principal responsável por reforçar a ideia de um caipira totalmente estereotipado, o retratando como um povo incivilizado que (sobre)vive exclusivamente na roça. No jornal O Estado de S. Paulo, publicou em 1914, um artigo intitulado Velha praga, dando origem ao personagem Jeca Tatu, qual seria uma representação de um caipira do interior de São Paulo, descrito pelo autor como um "caboclo, parasita da terra, uma espécie de homem baldio, seminômade, não adaptado à civilização, mas vivendo à margem dela, na penumbra das zonas fronteiriças," desta forma, para Lobato, o caipira, ou o que ele tentava representar em seus textos, nada mais era que uma praga a ser combatida, comparado a um sarcopte; Alguns trechos sobre o caboclo de Monteiro Lobato: Chega silenciosamente, ele e a sarcopta fêmea. Esta com um filhote no útero, outro ao peito, outro de sete anos à ourela da saia — este já de pitinho na boca e faca à cinta. Completa o rancho um cachorro sarnento — Brinquinho —, a foice, a enxada, a pica-pau, o pilãozinho e sal, a panela de barro, um santo encardido, três galinhas péva e um galo índio (…)Com o sucesso de seu personagem, mais tarde surgiria a versão física do Jeca, interpretada por Amácio Mazzaropi em um filme de 1959, representando um caipira que segue suas características — ser simples, preguiçoso e viver no interior de São Paulo, além de sempre trajar roupas simples da roça, e em alguns casos, com a aparência mal cuidada. Pouco tempo depois, na década de 1960, inspirado em Francisco Antônio Bento, paulista morador de Santa Isabel, o cartunista Maurício de Sousa deu origem ao personagem Chico Bento, categorizado como um menino de 8 anos que se destaca por um forte linguajar caipira da região, também possuindo negatividades, sendo um típico ladrão de guaiavas. Chico Bento era retratado como um menino ignorante, e um dos motivos era sua linguagem, sempre carregada de elementos caipiras. Um outro elemento que, com certeza não poderia faltar na descrição de um caipirinha estereotipado, é justamente a preguiça, o personagem de Maurício de Sousa era um típico caipira preguiçoso, “im currução,” como os caipiras diriam. Evolução do Chico Bento (extraído do blog Arquivos Turma da Mônica) Na nova versão de Chico Bento, como parte da Turma da Mônica Jovem, o personagem migra para a cidade grande e acaba por perde seus costumes naturais, como a linguagem. Se de fato, Chico Bento foi inspirado nas características do Nhô Francisco Bento, que era tio-avô de Maurício, o personagem em sua primeiras versões, coincidentemente tinha fortes semelhanças com o Jeca Tatu, algo que também pode ser observado pela aparência, vestindo roupa xadrez, pé descalço e, para completar, a falta de dentes, que é uma característica de uma pessoa ‘feia,’ segundo o padrão de beleza que a sociedade criou. Popularizando estes personagens, ainda mais entre as crianças, o caipira passou a ser comparado a eles, a comunidade caipira passou a ser vista como um núcleo de gente simples, formada por pessoas ignorantes, malvestidas e sempre usando um chapéu comum feito de palha, ou às vezes apenas como habitante da roça. Além da literatura, o estereótipo também é difundido durante as festas juninas que ocorrem durante o verão em todo o Brasil, onde pessoas se enfeitam com chapéu de palha e roupas remendadas que geralmente seguem um padrão ao estilo xadrez, tal jeito de se trajar que é normalmente, de forma pejorativa ou não, denomina-se por caipira, mas por se tratar de uma festa que ocorre em todo o Brasil, o estereótipo é evidente. Abrasileiramento, traduções erradasEm outros idiomas, como o inglês, o termo caipira nunca foi utilizado, apesar disso, os tradutores brasileiros frequentemente tentam associar termos como hillbilly, redneck, country e outros como sendo a versão inglês do "caipira," apesar de não haver nenhuma ligação cultural ou etimológica que possa relacionarEm tradutores online de 2023, se traduzirmos, do português, "música caipira" para o inglês, a tradução que aparece é "country music," além da tradução ser errada e desrespeitosa a um histórico estilo musical, em tradutores como o do Google, que é o mais popular do mundo, ela foi confirmada como sendo "correta," embora todos que têm a capacidade de raciocinar saibam que música caipira e música country, apesar de serem relacionadas à vida no campo, são ao mesmo tempo, estilos musicais diferentes, de povos diferentes, seja pela forma como os estilos musicais são executados, seja pela história. Tradução explicitamente incorreta, mas revisada como \"correta\" por usuários Com certeza eu não poderia deixar de fazer algumas outras capturas de tela. Para não acusar apenas um, fui em quatro tradutores online diferentes, os mais conhecidos atualmente, sendo eles, os americanos Google Translate mais o Microsoft Bing, o alemão Deepl e o russo Yandex. Alguns, contendo o mesmo texto, ou um texto que segue quase que a mesma lógica, apresentam versões diferentes, no entanto, a confusão cultural se faz evidente: I. Google Translate https://preview.redd.it/19wzbv8o43tc1.png?width=720&format=png&auto=webp&s=18c1402d9232a7d7ef1596fedc6db971b90958ae II. Microsoft Bing https://preview.redd.it/cqzh52ap43tc1.png?width=900&format=png&auto=webp&s=4b95b7f2a93ff53d66880e6b4214d36b44ad8c9c III. Deepl https://preview.redd.it/kn6nf7cq43tc1.png?width=899&format=png&auto=webp&s=f9721ba5348ee17f9b67b56a610b017254aecdf4 IV. Yandex Translate https://preview.redd.it/csvh7ebr43tc1.png?width=900&format=png&auto=webp&s=7c6d5fb570e1d39362168414fa1edb29bcebb969 Nas quatro imagens acima podemos ver que, ao escrever o texto de exemplo "rednecks, hillbillies, bumpkins, hicks and yokels are terms for rural American people,” ou um mais generalizador como "are rednecks, hillbillies, bumpkins, hicks and yokels american rural people," o único que traduziu corretamente, sem criar confusão cultural, foi o Deepl. Embora este serviço alemão de tradução tenha feito um bom trabalho, isso não exclui ele totalmente do que eu denomino como "caipirofobia," uma vez que, infelizmente ainda há muita confusão cultural da mesma forma como há nos demais tradutores, evidente quando traduzimos termos depreciativos ou culturais estrangeiros relacionados ao campo e logo associa ao povo caipira, isso é algo que com o decorrer do tempo possa ser corrigido. Todas essas traduções, se é que podem ser chamadas de "traduções," exaltam a ignorância e são desrespeitosas, seja com o caipira, seja com outras comunidades, uma vez que o termo “caipira,” que significa literalmente “cortador de mato” em tupi, sendo a denominação dada aos bandeirantes pelos índios, hoje representa tecnicamente um grupo étnico, um povo, que como todo povo, é composto por uma rica cultura, onde há estilo musical próprio, danças folclóricas e uma linguagem original. Não se pode dizer que hillbilly, redneck e outros são a mesma coisa que o caipira, ou que o caipira é a mesma coisa que "roceiro" e "campestre," portanto, quando os tradutores associam uma cultura à outra, eles estão sendo os verdadeiros ignorantes. Pode traduzir "caipira" para o inglês ou para outros idiomas? Obviamente sim, assim como judeu é traduzido como "jewish" ao inglês, e nós judeus não nos incomodamos, pois não há nenhum problema em relação a isto; a incoerência é pegar um termo já existente como os mencionados anteriormente e tentar associá-los a um grupo cultural, fazendo de conta que caipiras seriam pessoas brancas, pobres e, possivelmente preconceituosas, como os rednecks (segundo o Cambridge Dictionary), pessoas rurais ou que vivem em zonas montanhosas como os hillbillies (segundo o Cambridge Dictionary), pessoas pouco sofisticadas e ignorantes como os bumpkins (segundo o Urban Dictionary, 2004), pessoas estúpidas e sem experiência como os hicks (segundo o Cambridge Dictionary), pessoas ingênuas que vivem fora da cidade grande como os yokels (segundo o Merriam-Webster) ou possivelmente rurais, como se entende o que é "country" (todos foram ou ainda são abrasileirados como “caipira”), é o mesmo erro que um falante de língua inglesa comete ao chamar o povo romani de "gypsy," comumente chamados assim porque antigamente tinha-se a crença de que eles vieram do Egito, que em inglês, é Egypt. E é claro, o caipira não é apenas tratado como uma espécie de abrasileiramento para diversos termos de língua inglesa, cujos são associados à cultura da América, vemos isto quando convertemos o português a diversos outros idiomas. Um outro grande exemplo de caipirofobia baseada em tradução feita propositalmente errada, seguindo a cartilha do abrasileiramento, o caso desta vez é sobre o site/projeto São Paulo City, que em 23 de novembro de 2016, poucos dias depois do Dia do Bandeirante, utilizou do termo 'caipira' como provável substituição de termos, que acredito ser hillbilly ou country. O objetivo nada mais era que falar de um estabelecimento texano localizado em São Paulo. https://preview.redd.it/w9r3pwgw43tc1.png?width=917&format=png&auto=webp&s=8f5cd5623dbb301652769679d36224c7302cb106 O São Paulo City foi estabelecido por Miguel Garcia, morador da capital, que motivado a divulgar a cultura paulistana, criou este nobre projeto. Mai ché, o título da publicação é justamente "A cultura caipira norte-americana no coração de São Paulo," e isto, além de destruir a concepção de o que é a cultura caipira em seu contexto real, ainda mais para quem é leigo ou tem pouco conhecimento cultural, o autor menciona o termo 'caipira' muitas vezes na publicação, como se 'caipira' tivesse se tornado algum elemento cultural do Texas. Além de ser um desrespeito à cultura caipira, não há um grande respeito pela cultura "norte-americana," ou melhor, possivelmente à cultura texana, quando você tenta associá-la a outra cultura, cuja é bem distinta, independentemente se denominá-la por 'caipira' seja uma tentativa de ser informal para que todos os ignorantes possam se sentir atraídos pelo título e assim compreender. Ou será que algum "norte-americano," como forma de representar a cultura tradicional do Texas, tocará viola caipira, dançará catira e usará expressões caipiras? Pois bem, essas são algumas das definições de o que se conhece como cultura caipira. Mas de forma inegável, o São Paulo City é de fato, um bom projeto, que dá valor a São Paulo, mas de certa forma é irônico ao mesmo tempo em que um projeto que dá valor às culturas da capital esteja passando uma concepção completamente incorreta sobre o que é a cultura caipira, que é justamente o que podemos qualificar como sendo a raiz identitária de São Paulo. A Língua CaipiraUma das características mais conhecidas do povo caipira, é sem dúvidas, o seu modo de falar, que tem uma origem altamente controversa.A língua dos caipiras é falada na região Centro-Sul do Brasil, em uma região histórico-cultural que os mais tradicionalistas caipiras, e também os povos tradicionais do litoral, os caiçaras, preferem denominar como “Paulistânia,” como o nome pode indicar, é basicamente a extensão de quase tudo o que é ou que já foi considerado paulista, podendo ser melhor definida como um agrupamento de toda as tradições de São Paulo e suas variações, que neste caso seria a cultura caipira e a cultura caiçara. Alguns argumentam que ela se trata de uma língua de origem indígena, especificamente tupi, enquanto outros dizem que ela é uma língua de origem europeia, derivada do galego ou do português arcaico, com influências de línguas da península itálica, havendo também algumas pessoas que consideram ela como uma simples variação do português brasileiro, embora seja carregada de influências europeias ocidentais e não uma variação genuinamente relacionada ao português brasileiro. Essa língua é considerada um dialeto da língua portuguesa totalmente relacionado ao português brasileiro, mas assim como uma língua comum, a língua dos caipiras possui palavras próprias e uma grafia, que em muitos casos, é diferente do que hoje se considera como língua portuguesa, havendo a preservação de elementos do antigo galego medieval, notáveis influências castelhanas, catalãs e do antigo geral paulista, também denominado tupi austral por Carl F. P. von Martius, um dos exploradores que foi mencionado no início, isto faz questionar, se de fato, caipira é apenas um dialeto ou uma língua bastante próxima do português, como o mirandês e o galego. Pode até parecer loucura, mas é algo sério. O renomado poeta paulista Amadeu Amaral, em seu livro de título Tradições Populares, na página 83 da edição de 1971, fez a seguinte afirmação: A linguagem do nosso caipira é uma adaptação da antiga linguagem popular portuguesa, da qual conserva intactos, ou quase intactos, muitos elementos arcaizados.Amadeu Amaral foi o pioneiro na documentação da língua dos caipiras, em 1920 publicou um famoso estudo linguístico de título O Dialecto Caipira, que apesar de na introdução haver algumas afirmações polêmicas, como a concepção de que o "genuíno caipira" seria um ser ignorante e atrasado, neste livro, o autor faz uma ampla cobertura do modo de falar do povo caipira, descrevendo os principais aspectos gramaticais, incluindo o registro de várias palavras caipiras, em comparação com o português do Brasil vigente. Amaral acreditava que o modo de falar do povo caipira se originou do português arcaico, recebendo influências de línguas indígenas da América do Sul, e em seu livro, em vez de dialeto, para ele, o que há, na realidade é uma linguagem caipira. Muitas das palavras caipiras documentadas por Amaral foram anteriormente registradas por Cornélio Pires, grande folclorista caipira, que inclusive era seu primo. Caipiras Amadeu Amaral e Cornélio Pires Para outros, levando em conta que, em São Paulo, a língua mais falada antigamente era a geral paulista, descendente do tupi arcaico, acreditam que o caipira é o resultado de um 'português ruim' originado desta dificuldade dos caboclos de São Paulo em se adaptar à língua portuguesa, que se tornou obrigatória e oficial em todo o Brasil no ano de 1758. A língua dos caipiras, além do português (em especial do dialeto gaúcho e arcaico), como foi mencionado, ela recebeu diversas outras influências linguísticas, e quando não é vista como um erro de português, é tratada geralmente como um "dialeto" da língua portuguesa brasileira, no entanto, é nítido que ela não evoluiu a partir desta, possuindo diversas palavras, das quais, muitas nunca fizeram parte do que se conhece hoje como português brasileiro; Alguns exemplos de palavras:
Alguns outros exemplos:
Apesar de todos esses detalhes, onde podemos ver suas características próprias que poderiam transformar o dialeto caipira, ou ajudar ele a ser melhor preservado, passados mais de um século após o início da documentação desta língua, ainda não vimos nenhuma diferença, continua sendo tratada como um erro de português ou como uma linguagem do meio humorístico, quase sempre inconsistente e sem seguir regras de padronização Em 2022 foi divulgado um estudo realizado por membros da Universidade de São Paulo em localidades como Santana de Parnaíba, Itu, Sorocaba, Porto Feliz, Pirapora do Bom Jesus, Capivari, Piracaia e Tietê. A pesquisa, realizada com jovens de 18 a 25 anos, adultos de 36 a 55 anos e idosos com mais de 60 anos, apontou que o vocabulário caipira tem muitas semelhanças lexicais com a língua galega. Cerca de 82,4% das palavras do vocabulário caipira de seu estado de origem correspondem às unidades lexicais do galego. O mesmo estudo mostrou que, embora ainda seja popular, o dialeto caipira estaria provavelmente caindo em desuso entre a população jovem e mulheres, embora esse resultado seja duvidoso para muitos, sabe-se que no Brasil, o que é tratado como "dialeto caipira" não tem o mesmo valor que outros dialetos regionais, como o hunsrückisch e o talian, havendo até mesmo a cooficialização ou projetos relacionados a isto. O dialeto caipira é frequentemente tratado como errado, "sotaque errado" ou "erro de português" pelos brasileiros, o que prejudica a cultura caipira, e de fato, há uma grande possibilidade da língua dos caipiras desaparecer no futuro, aliás, caso não seja preservada, é certeza que isto vai acontecer, assim como ocorreu com o velho tupi austral, morto no início do século XX, perdendo espaço em São Paulo para o português e italiano, e infelizmente, o 'dialeto' ou a 'língua' irão sumir, e o que irá restar do falar caipira será, possivelmente o sotaque, ou talvez nem isto. Fato é, muitas das palavras caipiras documentadas por Amadeu Amaral sequer são utilizadas hoje, vemos que é um problema antigo quando, mesmo na época da publicação, ele já relatava palavras caipiras que caíram em desuso entre o povo. Música e censuraA música caipira, em língua caipira, "musga," compõe um dos elementos culturais mais antigos do Brasil, surgido em São Paulo com a catira, estilo musical que os jesuítas portugueses utilizavam para catequizar os indígenas, combinando música a base de viola e danças ritualísticas indígenas. Na catira, existia-se o ritmo recortado, que tornar-se-ia um padrão da música caipira, presente nas modas de viola e pagodes caipiras (PEREIRA, p. 31)O estilo musical que mais representa São Paulo começou a sair do isolamento para ser evidenciado no cenário cultural brasileiro, apenas na década de 1920, quando, quem já mencionei anteriormente, Cornélio Pires, montou uma equipe musical com artistas do interior, a Turma Caipira, que contava com participações de Alvarenga e Ranchinho, Jararaca e Ratinho, Raul Torres, Florêncio, Caçula e Mariano, dentre outros nomes. Esse gênero musical, que, reunido por Nhô Cornélio, o pioneiro e principal divulgador do folclore do estado, passou a ser denominado “sertanejo,” foi gravado pela primeira vez em 1929, na capital do estado caipira, oficializando esse momento histórico a partir do lançamento de Jorginho do Sertão, canção composta pelo próprio Cornélio e interpretada pela dupla Caçula e Mariano. Com o tempo, a música caipira, acaba por perder sua essência e, recebendo influências estrangeiras, sobretudo do México e Estados Unidos, mais tarde abrangendo outras culturas, chega o momento em que ela é "recriada," passando a ser denominada "sertanejo universitário" no final do século XX, desta forma o sertanejo ficou dividido entre um gênero do campo e um gênero da cidade. Desde o seu surgimento, os sertanejos universitários têm sido muito criticados pelos mais tradicionais, surgindo termos depreciativos como sertanojo (sertanejo + nojo) e termos que poderiam distinguir um estilo do outro, como sertanejo raiz e música de raiz, nomenclaturas que referem-se ao mais tradicional sertanejo, ou a versões que já passaram por algumas influências estrangeiras, mas que não perderam completamente alguma essência caipira, como o sertanejo de Tião Carreiro. As divisões entre o sertanejo vão além de como as músicas são executadas, um exemplo é o trecho da música Nóis é caubói, de autoria de Édson Fernandes, cantada pela dupla Cézar e Paulinho. Embora a letra, apesar dos erros, possua alguns elementos da língua caipira e seja cantada em um gênero musical de origem justamente caipira, porém em uma variação universitária aproximada do country, ela sobretudo dá valor à cultura dos Estados Unidos e rebaixa o caipira aos moldes de Lobato. Para ser mais direto, são novos sertanejos que, utilizando de um linguajar acaipirado, literalmente 'cospem' na origem da própria música sertaneja: Nóis é country é caubói, Nóis é fazendeiro — Nóis tem gado, nóis tem roça e nóis tem dinheiro — Nóis tem vaca, nóis tem porco, Nóis tem galinheiro — Nóis tem carro, tem carroça, Nóis é motoqueiro — Nóis tem pinto, tem galinha e nóis tem muié — Nóis não é caipira, Nóis não tem bicho de pé — Nóis semos lindo, nóis é herói — Nóis é mocinho, nóis é preiboi — Nóis semos lindo, nóis é herói — Nóis é metido, nóis é caubói — Nóis tem currar, nóis tem rancho — Nóis nascemo aqui — Nóis tem dois mitisubichi, Nóis tem jet iski — Nóis tem celular e bipi, Nóis tem internete — Nóis é rico, nóis é chique — Com nóis ninguém se mete — Nóis tem música de viola — E nóis tem cede — E nóis tem orgulho de ser macho pra valer.A canção retrata um homem que vive no campo e que, acompanhado de diversos padrões do português, utiliza muitas palavras e elementos que compõem a língua caipira, como "preibói," "nóis," "nóis tem," "nóis é," etc., mas mesmo com todas as características na linguagem e nos elementos da música, como a referência à viola, ele se contradiz, negando a identidade caipira, que para ele, seria sinônimo de feiura e atraso social. A negação da identidade caipira pode também ser observada a partir do título, onde diz "Nóis é caubói." Os caipiras de antigamente, com certeza até Cornélio Pires, pioneiro na gravação da música sertaneja, certamente estranharia tal comportamento, pois além de muitos caipiras se considerarem caubói, o que em inglês é o mesmo que boiadeiro ou vaqueiro (equivalente ao velho “gaúcho”), se tornou comum em algumas comunidades caipiras a presença de trajes do Texas, além da nítida mudança no estilo musical. Em 2006, Daniel Buarque, redator do jornal Folha de São Paulo, em tom de crítica à “evolução” da música caipira, fez o seguinte comentário: A aparência atual do gênero [sertanejo/caipira] está mais para um caubói hollywoodiano, som sai da guitarra, teclado e apresenta batidas eletrônicas, as letras são melosas e românticas (Folha de São Paulo: Dialética do jeca, 2006)Esta foi a primeira avaliação sobre música tradicional de São Paulo e sua decadência, agora em relação à censura, podemos relembrar os tempos moralistas que se iniciaram no Brasil em 1946, quando o velho inimigo de São Paulo em 1924 e em 1932, o presidente Eurico Gaspar Dutra, criou o Serviço de Censura de Diversões Públicas. A perseguição à cultura caipira ocorreu especificamente no auge do regime militar, que se iniciou em 1964, depois de um golpe de Estado em 31 de março, que depôs o presidente João Belchior Marques Goulart, estabelecendo assim um legítimo governo militar pouco depois, que se tornaria cada vez mais rígido conforme o tempo passava. Os ataques ao povo caipira não foram sistematizado, eles se destacaram quando as músicas do cantor e compositor Adoniran Barbosa foram censuradas e vetadas, inclusive as gravadas em tempos anteriores ao regime militar. As músicas caipiras, inclusive seus títulos, foram as principais motivações de sua censura, o cantautor foi obrigado a trocar as letras caipiras para o português brasileiro formal. De acordo com a pessoa responsável pela censura, Eugênia Costa Rodrigues, as músicas foram vetadas por serem de péssima qualidade, "falta de gosto," como ela mesma insinuou. Para evitar problemas com o sistema, Adoniran decidiu lançar um álbum com várias músicas gravadas na década de 1950, o que não adiantou muito, já que mais cinco de suas músicas seriam vetadas posteriormente. Devido a linguagem, vista como "errada" pelos padrões gramaticais brasileiros, explícita na música Samba do Arnesto, que trazia em seus versos muitas palavras de origem caipira. O sistema de censura só permitiria a publicação de suas músicas, caso ele as regravasse sem incluir palavras caipiras ou elementos que soassem estranhos para a ortografia da época. Na letra da música Tiro ao Álvaro, o sistema de censura observa palavras como "táuba," "revórve" e "artomórve," concluindo que seria uma composição esquisita e imprópria para ser divulgada, por não seguir a “gramática” de qualidade aos padrões brasileiros. Para que as músicas não caíssem em censura, Samba do Arnesto e Tiro ao Álvaro teriam de passar por conversões, se tornando "Samba do Ernesto" e "Tiro ao Alvo," infelizmente pelo "dialeto" caipira não ter autonomia, é o que acontece, sendo muitas vezes abordado como "erro de português." Em suma, das vinte e duas músicas de Adoniran Barbosa, Já Fui uma brasa e O casamento do Moacir tiveram o mesmo destino, sendo consideradas canções de "péssimo gosto" pela mulher responsável por uma parte da censura durante aquele regime militar. Em decorrência da censura, Adoniran Barbosa parou de gravar e morreu em novembro de 1982, quando o Brasil ainda vivia sob um governo militar. Notas
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2024.04.06 09:27 Loveonethe-brain We need a Drag Race Puerto Rico
2024.04.05 21:12 Yuck-Leftovermeat Americans need to pick a side
(Pictured Cardi B, her mother, uncle, and sister, respectively) submitted by Yuck-Leftovermeat to Dominican [link] [comments] I think it’s about time we talk about this, and also, the sub was missing a post with substance for a while. I was scrolling through instagram and I stumbled upon a post about Cardi B, as usual, people on the comments were saying she isn’t black because she’s dominican, but the funny thing is, it’s never dominicans making those comments! It’s always Americans (both white and black) that keep saying that she’s not black and negating her afro roots, while dominicans and other caribbean people defend her saying that she indeed is afro descendant. Then we turn around and there’s another post like the A. Rod video where he looked tanned and people went crazy, asking why he’s so dark. He said something along the lines of “I look darker because I took some sun, I’m dominican of course we can tan”, to my surprise, the comments were a thread of people sarcastically saying “I no black, I dominican”, basically affirming that he’s not only black, but that he’s racist for saying he tanned, somehow? They call us the racist ones, but saying a WHOLE nationality is racist, and rejecting our identity —either by saying we’re NOT black or by saying we’re ONLY black, ignoring the fact that the average dominican is approximately 53% spanish, 40% african and 7% indigenous— is inherently discriminatory/racist. I mean, what is it? We say we’re black and and they say we’re not. We say we’re mixed and for instance we’re not solely black, and the public goes wild. Man, we’re tired! |
2024.04.04 17:14 TWK_Events_DJs NJ wedding music and the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities. TWK Events DJs - Latin Wedding Music and Spanish speaking DJs,
Over the years, Latin music has become an integral part of NJ wedding celebrations, especially within the Hispanic, Latin, and Spanish-speaking communities. The vibrant rhythms and melodies of salsa, merengue, bachata, and cumbia add an unforgettable touch to any special day. Understanding the significance of this music and its cultural importance is imperative for wedding planners aiming to create an authentic experience for couples and their guests. To probe into this rich musical tradition, consider exploring events like Community Day: Fiesta Latina at Newark Museum. submitted by TWK_Events_DJs to WeddingsInNJ [link] [comments] https://youtube.com/shorts/ENaWj1SHfTs?si=vSRkeuFW0xhecFhp DJ hybrid DJ & Live Entertainers Key Takeaways:
Historical Context of Hispanic Music in NJ WeddingsMigration Patterns and Cultural IntegrationPatterns of migration have played a significant role in shaping the Hispanic music scene at New Jersey weddings. The influx of immigrants from countries like Mexico, Colombia, Ecuador, Peru, and the Dominican Republic plus the Hispanic US Island natives and US citizens of Puerto Rico has brought their rich musical traditions to the state of NJ. Over the years, these diverse cultures have integrated their unique sounds and rhythms, creating a vibrant and dynamic wedding music scene.Evolution of Wedding Music TraditionsWedding music in the Hispanic community in NJ has evolved over time, blending traditional styles with modern influences. From the iconic salsa and merengue to the more contemporary reggaeton and bachata, couples now have a wide range of musical choices to celebrate their special day. This fusion of old and new reflects the changing tastes and preferences of the younger generation while still honoring the cultural roots of their heritage.Key Elements of Hispanic Wedding Music in NJPopular Music Styles and GenresEven in the diverse landscape of New Jersey, Hispanic wedding music brings a vibrant and energetic atmosphere to the celebration. From traditional styles like salsa and merengue to more modern reggaeton and bachata, the music reflects the rich cultural heritage of the Hispanic community. Elements of passion, rhythm, and joy are at the core of these popular music styles, ensuring that every guest is up on their feet dancing the night away.Notable Musicians and BandsEven in a state bustling with musical talent, there are standout Hispanic musicians and bands that bring a unique flair to weddings in NJ. These artists infuse their performances with authenticity and passion, creating an unforgettable experience for the newlyweds and their guests. The sounds of performers like Marc Anthony, Celia Cruz, and Aventura reverberate through the halls, setting the perfect tone for a joyous celebration.Wedding music plays a crucial role in setting the mood and ambiance of the event, and Hispanic musicians and bands understand this deeply. They are adept at reading the crowd and adjusting their playlist to keep the party alive and guests engaged. Whether it's a classic salsa tune or a contemporary reggaeton hit, these artists know how to keep everyone on their feet and having a great time. Another key aspect of Hispanic wedding music in NJ is the incorporation of live instrumentation. From the fiery melodies of the trumpet to the rhythmic beats of the congas, live musicians add an extra layer of excitement and authenticity to the music. The energy that emanates from a live band is infectious, elevating the overall experience and creating lasting memories for the newlyweds and their guests. Cultural Significance and Celebratory CustomsTraditional Hispanic Wedding CeremoniesNot only are Hispanic wedding ceremonies a beautiful display of cultural traditions, but they also hold deep significance within the community. From the symbolic exchanges of coins and rings to the traditional Catholic rituals like the arras and lazo ceremonies, every aspect of a Hispanic wedding is steeped in history and meaning.Music's Role in Hispanic and Latin Wedding RitualsAn integral part of Hispanic and Latin wedding rituals is the music that accompanies them. Music sets the tone for the celebration and helps create an atmosphere of joy and festivity. From lively salsa and merengue to romantic boleros and mariachi ballads, music plays a crucial role in expressing emotions and moving the celebration forward.For instance, the lively rhythms of salsa and merengue are often played during the reception to get guests up and dancing. The romantic melodies of boleros may be sung during the ceremony to express love and devotion. And the powerful sounds of a mariachi band can bring a sense of tradition and heritage to the festivities. Music not only entertains but also connects people to their cultural roots and creates memorable moments that last a lifetime. Planning and Incorporating Hispanic Music into NJ WeddingsAll Vital Voices & Vision: ¿Latin@s? ¡Presente! underscores the importance of recognizing and celebrating the rich cultural diversity within the Hispanic, Latin, Spanish-speaking communities. When planning NJ weddings that cater to these communities, incorporating Hispanic music is a key element in creating an authentic and memorable experience.Selecting Appropriate DJs, Musicians and BandsMusic sets the tone for any wedding celebration, and when it comes to incorporating Hispanic music, it's necessary to select appropriate Bilingual DJs, musicians and bands that specialize in the genre. Whether it's a salsa band, a mariachi group, Merengue / bachata band, or a flamenco guitarist, choosing skilled professionals who understand the nuances of Hispanic music will ensure an authentic and enjoyable experience for all guests.Bilingual Considerations for Inclusive CelebrationsTo create an inclusive wedding celebration for Hispanic, Latin, and Spanish-speaking guests, bilingual considerations are paramount. Incorporating both English and Spanish language music and announcements can ensure that all guests feel welcome and included in the festivities. Providing bilingual programs, signage, and online resources can also enhance the overall experience for everyone in attendance.Hispanic weddings in NJ are unique opportunities to celebrate the diverse cultural heritage of the Hispanic, Latin, and Spanish-speaking communities. By carefully selecting appropriate musicians and incorporating bilingual considerations, couples can create a wedding experience that honors traditions, fosters inclusivity, and creates lasting memories for all guests. Summing upUpon reflecting on NJ wedding music and the Hispanic, Latin, Spanish-speaking communities, it is clear that music plays a significant role in the celebration of love and unity. The diversity of musical styles and traditions within these communities adds a unique and vibrant element to weddings, creating a rich tapestry of cultural expressions. Understanding and incorporating these musical elements can enhance the overall wedding experience and create a memorable event for all involved. By recognizing the importance of music in cultural celebrations, we can better appreciate the beauty of diversity and the power of music to unite people from different backgrounds.FAQQ: What role does music play in NJ weddings within the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities?A: Music holds significant importance in NJ weddings within the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities as it reflects the rich cultural heritage and traditions of these communities. It sets the tone for the celebration and creates a festive and lively atmosphere.Q: What are some popular music genres played at NJ weddings for the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities?A: Some popular music genres include salsa, merengue, bachata, reggaeton, cumbia, and mariachi. These genres bring energy and passion to the celebrations and are loved by the guests.Q: How can couples in NJ incorporate traditional Hispanic, Latin, Spanish music into their wedding?A: Couples can incorporate traditional music by hiring live bands or DJs who specialize in Hispanic, Latin, Spanish music. They can also include traditional dances like the salsa or merengue in their reception program.Q: Are there any specific rituals or ceremonies related to music in NJ weddings for the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities?A: In some Hispanic, Latin, Spanish speaking communities, there are rituals like the "serenata" where the groom serenades the bride with live music. Another tradition is the "hora loca" which is a lively hour where guests dance to upbeat music and wear colorful costumes.Q: How important is it to hire experienced musicians or DJs for NJ weddings within the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities?A: It is crucial to hire experienced musicians or DJs who understand the cultural nuances and music preferences of the Hispanic, Latin, Spanish speaking communities. They can ensure a seamless flow of music that keeps the guests engaged and the celebration vibrant.Searching for the Best Wedding DJs in NJ? TWK Events Will Elevate Your Party. Hire DJs & Bilingual MCs Near You. Welcome to TWK Events, your gateway to unforgettable parties! 🎉 Elevate your special occasions with the best DJs in NJ, dedicated to creating magical moments for Weddings, Quinceañeras, and Sweet 16s. Visit http://www.twkevents.comfor a complementary consultation. Our bilingual expertise ensures a celebration that resonates with everyone. 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2024.04.02 04:14 newmusicrls Best New Tech House Releases 01-Apr-2024 (322 Tracks)
2024.04.01 19:23 MyGachaAddiction Íbis: O melhor time do mundo?
2024.03.23 22:01 ClearEar9380 “Latinidad” as Erasure: Words from a Critical Discussion on the Single Narrative of Latinidad
EXCERPT: submitted by ClearEar9380 to longform [link] [comments] Reading Miguel Salazar’s ‘The Problem With Latinidad,’ (2019) was a personal revelation in thinking about my Latina/Mestiza, child of immigrants, east coast US-born identity. In it Salazar interviews “journalists, organizers, and thinkers'' and discusses who gets to claim the term “Latinidad,” a Spanish-language term loosely translated as “Latino-ness,” whether or not it's useful and what purposes it serves. This article is what laid the groundwork for the We Here panel discussion with Cristina Fontánez Rodríguez, Mario Macías, Obden Mondésir, Yvette Ramírez, Amanda Toledo, and Gabby Womack, which took place on Friday, May 7, 2021. The speakers were selected after responding to a call for participation sent to We Here’s private communities. What follows this preface is an edited transcript of the live panel discussion. After reading Salazar’s article, I reflected on how few conversations I’ve been made aware of on Latine identity generally, but particularly within the library and archives field. There are plenty of very necessary panels with folks who have devoted their research life to Latine identity and all the topics within that very broad description and I am grateful to them. But the idea behind the call for participation for this panel was to challenge the invention of Latinidad, through the stories of library and archives workers who have had personal experiences from different areas of the United States and from Latin America. The idea was to exemplify diversity and nuance within an ethnicity that some flatten by assuming anyone within the Latine identity are from countries most seen in the media (e.g. México) or even extend the identity to the European country of Spain, labeling us as “Spanish.” But let’s back up. What even is Latin America? Mauricio Tenorio-Trillo writes about the idea of Latin America in “Latin America: The Allure and Power of an Idea.” Tenorio-Trillo writes, “Of course, Latin America, like many other racio-cultural nineteenth-century ideas, at times was used as a call for social inclusion. And yet, it was so used not as an antiracist but as a racial argument, claiming superiority over other ‘races,’ excluding certain groups and often maintaining a strong faith either in an enlightened oligarchy or in impossible forms of direct popular ruling with no need for the ugly games of electoral democracies” (pg. 12). As for Latin America geographically, there are a couple contemporary definitions, including countries in the Americas (note here there are other Americas than just the United States of America) where a romance language predominates: Spanish, Portuguese, French, and the Creole languages. As it’s used here, it includes México; most of Central and South America; in the Caribbean it includes Cuba, the Dominican Republic, Haiti, and Puerto Rico. Therefore, Latin America is defined as those parts of the Americas that were colonized by the Spanish, Portuguese, and French Empires, which includes a huge population of the Indigenous peoples of these lands. Knowing this, “Latinidad,” excludes many from Latin America by the mere fact that it is a Spanish language word. |
2024.03.22 21:21 HCMXero Entrevista completa del Presidente Abinader con Stephen Sackur de la BBC World Service
2024.03.18 19:18 Certain_Talk_6462 Perú es el segundo país más seguro de Latinoamerica
Pues eso, según InSight Crime, nuestro país es el segundo país más seguro de la región, solo superado por El Salvador. submitted by Certain_Talk_6462 to PERU [link] [comments] Fuente: https://insightcrime.org/es/noticias/balance-insight-crime-homicidios-2023/#:~:text=Al%20menos%20117.492%20personas%20fueron,20%20por%20cada%20100.000%20habitantes. https://preview.redd.it/710kkknrw4pc1.png?width=1200&format=png&auto=webp&s=4e419e4bdd42910c023063116ce48b11881712d1 |
2024.03.12 20:30 CaraxesTheBloodWyrm Algumas coisas que vocês precisam entender a respeito da Tabata Amaral vindas de alguém que a conheceu pessoalmente
2024.03.12 00:27 LyricAcolyte Quais são as suas séries/filmes preferido sobre profes/educação? Documentários também são bem-vindos.
2024.03.11 20:20 Art3mii I’d love to make (a) Japanese friend(s) (˶‾᷄ ⁻̫ ‾᷅˵)
2024.03.11 13:24 urymasa1970 La Diaria y su gráfico de la semana: ¿Cómo se distribuye el ingreso en América Latina?
submitted by urymasa1970 to monte_video [link] [comments] |
2024.03.08 04:33 valeria_lilith Hello Word! MTF Trans Female Journey Part 1.
2024.03.07 19:06 Ritmo_Latino_Show El Show De Carlos Durán, Mi Opinión Sobre El Show
2024.03.05 17:16 jlds7 "She is 5'2 and 160 pounds" " I don't want my child struggling with obesity"