Fotos cantante anais

Na última segunda-feira, fui procurado na condição de advogado por duas pessoas, cada uma com um celular com uma média de 1 ano e 6 meses de uso, de modelos distintos da Samsung, que relatavam o mesmíssimo defeito: Sem nenhuma razão, ou após uma atualização, o aparelho começou a apresentar uma (ou mais) linhas verticais na tela, na cor verde.
As duas pessoas contavam ainda que teriam ido até a assistência técnica da fabricante pleitear o reparo, mas que teriam sido compelidos a pagar pela substituição da tela valores de até 50% do preço de um celular novo, tendo como justificativa da fabricante que, pela garantia ter sido finalizada, não estariam obrigados a oferecer qualquer suporte gratuito.
Bom, a fabricante mentiu neste caso, e eu irei provar ao decorrer deste post.
​
Demonstração do defeito. Disponível em: https://r1.community.samsung.com/t5/galaxy-s/galaxy-s20-plus-linha-verde-na-tela-ap%C3%B3s-atualiza%C3%A7%C3%A3o/td-p/15109309
Inicialmente, preciso esclarecer alguns conceitos que, se você já leu algum outro post meu, sabe que costumo a desmistificar.
Vamos lá:
1 - O QUE É GARANTIA? E POR QUE ELA NÃO DEVE SER CONSIDERADA NESTE CASO?
Bom, durante muitos anos os fabricantes e fornecedores nos fizeram acreditar que suas obrigações terminam com o fim do prazo de garantia. Ou seja, passados 12 meses, você não teria qualquer cobertura a nenhum direito, ainda que o defeito fosse proveniente de um defeito de fábrica ou de má qualidade do produto. Isso, por previsão legal, não é verdade.
O código do consumidor define a garantia como o prazo que o consumidor tem para atestar a existência de um VÍCIO APARENTE. Ou seja, aquele que você, enquanto um(a) leigo(a), consegue perceber sem dificuldade.
Ex.: A pintura de um veículo que começa a descascar, um sapato que começa a descolar, um controle remoto que não conecta à TV, etc.
​
1.1 - GARANTIA X VÍCIO OCULTO: O QUE FAZER?
O problema é, existem defeitos que só começam a aparecer, por má qualidade na confecção do produto após algum tempo de uso. Esses são os chamados VÍCIOS OCULTOS e geralmente ocorre com toda uma linha de produtos industriais. Você pode ter conseguido utilizar por algum tempo, mas o produto de má qualidade sempre esteve por lá.
Ex.: Vídeo game parando de funcionar pela má qualidade das soldas, TV com defeito no brilho após um tempo de uso, etc.
A boa notícia é que vícios ocultos não estão abarcados pelo prazo legal de 90 (noventa) dias pela garantia ou qualquer outro na garantia contratual, de modo que você pode reclamá-lo após qualquer período após a compra, desde que esteja dentro da vida útil do produto durável.
Somente a critério de constatação do que estou dizendo, vou demonstrar um acórdão (decisão judicial) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recente sobre o tema, no REsp 1.787.287/SP:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. VÍCIO DO PRODUTO. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR. TEORIA DA VIDA ÚTIL DO PRODUTO. ACÓRDÃO RECORRIDO. FUNDAMENTAÇÃO. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NEGATIVA. AFASTAMENTO. JULGAMENTO EXTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA.
[...] 5. O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 26, § 3º, ao tratar dos vícios ocultos, adotou o critério da vida útil do bem, e não o da garantia, podendo o fornecedor se responsabilizar pelo vício mesmo depois de expirada a garantia contratual. Precedentes.

1. No caso, os vícios observados nos produtos adquiridos pela recorrente apareceram durante o período de vida útil do produto, e não foi produzida nenhuma prova de que o mau funcionamento dos eletrodomésticos decorreu de uso inadequado pelo consumidor, a evidenciar responsabilidade da fornecedora.7. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. [...]

1.2 - DE QUEM É A CULPA PELO DEFEITO?
Subtópico rápido: O Direito do consumidor funciona no Brasil com uma série de exceções. Uma das principais, senão a principal, diz respeito à responsabilização do fabricante/fornecedor nos casos de vício.
De acordo com a legislação, o fornecedor responderá pelos danos ocasionados ao/pelo produto em QUASE TODOS OS CASOS, com exceção: dos produtos que não colocou no mercado, dos produtos que não tem defeito e dos produtos danificados pelo consumidor e/ou por terceiros.
Isso tudo sem precisar provar que houve dolo ou culpa (negligência, imperícia e imprudência).
Ou seja, se um produto apresenta um defeito amplamente conhecido entre os pares do seu lote/modelo, o fabricante deve comprar que não há vício oculto, pois caso contrário será obrigado a reparar os danos.
​
2 - VIDA ÚTIL? O QUE É? COMO CALCULAR?
Vida útil diz respeito ao prazo médio que o produto deverá funcionar adequadamente, com todas as características previstas para o seu funcionamento.
Ele pode ser calculado tanto por pesquisas, como o feito pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, em parceria com a Market Analysis, que em 2013 concluiu que, o tempo médio de vida útil de um celular, é de 3 anos:
​
Pág. 29 do relatório.
No caso dos aparelhos da Samsung, em razão da divulgação feita pela empresa no Chile, temos o prazo médio de 4 anos, enquanto há o prazo de 7 anos para disponibilização de peças para reparo:
Trecho do documento da Samsung no Chile.
Se o seu celular (ou qualquer outro produto durável) não alcançou a média de vida útil com a qualidade esperada, há algo de errado e a fabricante precisa ser responsabilizada.
Os fabricantes e fornecedores tem conhecimento destas informações, mas aderem de forma proposital a uma divulgação de informações que não estão de acordo com a nossa legislação.
​
3 - MEU CELULAR TEM UM DEFEITO AMPLAMENTE CONHECIDO. O QUE DEVO FAZER?
Se o seu celular tem menos de 3 anos, o defeito é recente e tem diversos relatos de usuários na Internet sobre ele, recomendo fortemente que procure o fabricante e informe que tem conhecimento de que trata-se de um vício oculto e que eles tem o dever de reparar.
Alguns, como é o caso da Samsung de alguns Estados, dirão que fornecerão uma "cortesia" para consertar o seu celular. Não é cortesia, e você já sabe disso.
​
4 - A FABRICANTE NEGOU MEU DIREITO AO REPARO DO VÍCIO OCULTO. O QUE FAZER?
Esgotadas as tentativas administrativas de resolução, você precisará recorrer ao judiciário.
Você poderá propor uma ação nos Juizados Especiais sozinho ou (recomendavelmente) com um advogado ou defensor público requerendo a substituição do produto, o reparo ou seu dinheiro de volta, além do dano moral pelos ilícitos que foram praticados contra você.
A defensoria pública atua para pessoas hipossuficientes no critério econômico, enquanto advogados que atual nos Juizados Especiais não raramente costumam a aceitar o pagamento após o êxito da ação.
PROCON: Não tenho dados acerca da resolução por lá. Talvez seja um caminho a ser utilizado, mas eu realmente não conheço os índices de solução.
​
5 - COLETANDO PROVAS DO VÍCIO OCULTO:
1 - Tire fotos e faça vídeos do defeito assim que ele for demonstrado;
2 - Contate a empresa através do Reclame Aqui ou através dos canais de SAC por chat escrito ou WhatsApp, coletando prints de toda a conversa com o atendente da empresa, em especial da negativa do reparo;
Obs.: É melhor que você converta tudo para PDF aqui.
3 - Pesquise por vícios ocultos do exato modelo do produto através do Reclame Aqui, fóruns (especialmente Clube do Hardware e Adrenaline), YouTube e nos comentários dos consumidores da loja do produto e os converta para PDF através da extensão FireShot ou convertendo o HTML em PDF, como ensinei neste post.
4 - Guarde a nota fiscal em PDF.
5 - Feito tudo isso, você deverá ter os documentos organizados em seguinte ordem:
I. Nota Fiscal do produto;
II. Fotos e vídeos do defeito do produto;
III. Reclamações dos consumidores sobre o mesmo defeito no mesmo modelo do produto;
IV. Conversa com a fabricante negando o reparo;
​
6 - ALGUMA FABRICANTE JÁ FOI CONDENADA POR CONTA DO DEFEITO NA TELA?
Já sim. A própria Samsung, diversas vezes, por defeitos na linha S:
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. APARELHO CELULAR. VÍCIO OCULTO DO PRODUTO. BEM ESSENCIAL. GARANTIA CONTRATUAL EXPIRADA. VIDA ÚTIL. RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO. DANO MORAL (R$ 2.000,00) CONFIGURADO. 1. O celular modelo Galaxy S20 Plus apresentou um vício de fabricação impossibilitando-o de utilizá-lo, denominado ?tela verde?, o qual foi atestado pela própria assistência técnica da Recorrida; trata-se de vício amplamente noticiado pela mídia, decorrente de falha do modelo. 2. Ausência de marcas de queda no aparelho, conforme vídeo juntado aos autos. [...]
[...] (TJ-DF 07188836520228070016 1618600, Relator: RITA DE CÁSSIA DE CERQUEIRA LIMA ROCHA, Data de Julgamento: 16/09/2022, Primeira Turma Recursal, Data de Publicação: 07/10/2022) [...]
​
CONCLUSÃO:
Espero que este post, ou qualquer outro que fiz com o intuito de divulgar direitos dos consumidores brasileiros, tenha lhe ajudado. Meu objetivo é que consumidores tenham acesso não só a teoria dos seus direitos, mas a prática deles, por isso faço esse conteúdo para todos e em diversos sub/.
Se você tiver alguma dúvida, é só deixar nos comentários ou me chamar no chat, pois esclarecerei sempre que estiver disponível!

Na última segunda-feira, fui procurado na condição de advogado por duas pessoas, cada uma com um celular com uma média de 1 ano e 6 meses de uso, de modelos distintos da Samsung, que relatavam o mesmíssimo defeito: Sem nenhuma razão, ou após uma atualização, o aparelho começou a apresentar uma (ou mais) linhas verticais na tela, na cor verde.
As duas pessoas contavam ainda que teriam ido até a assistência técnica da fabricante pleitear o reparo, mas que teriam sido compelidos a pagar pela substituição da tela valores de até 50% do preço de um celular novo, tendo como justificativa da fabricante que, pela garantia ter sido finalizada, não estariam obrigados a oferecer qualquer suporte gratuito.
Bom, a fabricante mentiu neste caso, e eu irei provar ao decorrer deste post.
Defeito comum em celulares contemporâneos. Fonte da imagem disponível em: https://r1.community.samsung.com/t5/galaxy-s/galaxy-s20-plus-linha-verde-na-tela-ap%C3%B3s-atualiza%C3%A7%C3%A3o/td-p/15109309
Inicialmente, preciso esclarecer alguns conceitos que, se você já leu algum outro post meu, sabe que costumo a desmistificar.
Vamos lá:
1 - O QUE É GARANTIA? E POR QUE ELA NÃO DEVE SER CONSIDERADA NESTE CASO?
Bom, durante muitos anos os fabricantes e fornecedores nos fizeram acreditar que suas obrigações terminam com o fim do prazo de garantia. Ou seja, passados 12 meses, você não teria qualquer cobertura a nenhum direito, ainda que o defeito fosse proveniente de um defeito de fábrica ou de má qualidade do produto. Isso, por previsão legal, não é verdade.
O código do consumidor define a garantia como o prazo que o consumidor tem para atestar a existência de um VÍCIO APARENTE. Ou seja, aquele que você, enquanto um(a) leigo(a), consegue perceber sem dificuldade.
Ex.: A pintura de um veículo que começa a descascar, um sapato que começa a descolar, um controle remoto que não conecta à TV, etc.
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1.1 - GARANTIA X VÍCIO OCULTO: O QUE FAZER?
O problema é, existem defeitos que só começam a aparecer, por má qualidade na confecção do produto após algum tempo de uso. Esses são os chamados VÍCIOS OCULTOS e geralmente ocorre com toda uma linha de produtos industriais. Você pode ter conseguido utilizar por algum tempo, mas o produto de má qualidade sempre esteve por lá.
Ex.: Vídeo game parando de funcionar pela má qualidade das soldas, TV com defeito no brilho após um tempo de uso, etc.
A boa notícia é que vícios ocultos não estão abarcados pelo prazo legal de 90 (noventa) dias pela garantia ou qualquer outro na garantia contratual, de modo que você pode reclamá-lo após qualquer período após a compra, desde que esteja dentro da vida útil do produto durável.
Somente a critério de constatação do que estou dizendo, vou demonstrar um acórdão (decisão judicial) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recente sobre o tema, no REsp 1.787.287/SP:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. VÍCIO DO PRODUTO. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR. TEORIA DA VIDA ÚTIL DO PRODUTO. ACÓRDÃO RECORRIDO. FUNDAMENTAÇÃO. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NEGATIVA. AFASTAMENTO. JULGAMENTO EXTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA.
[...] 5. O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 26, § 3º, ao tratar dos vícios ocultos, adotou o critério da vida útil do bem, e não o da garantia, podendo o fornecedor se responsabilizar pelo vício mesmo depois de expirada a garantia contratual. Precedentes.

1. No caso, os vícios observados nos produtos adquiridos pela recorrente apareceram durante o período de vida útil do produto, e não foi produzida nenhuma prova de que o mau funcionamento dos eletrodomésticos decorreu de uso inadequado pelo consumidor, a evidenciar responsabilidade da fornecedora.7. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. [...]

1.2 - DE QUEM É A CULPA PELO DEFEITO?
Subtópico rápido: O Direito do consumidor funciona no Brasil com uma série de exceções. Uma das principais, senão a principal, diz respeito à responsabilização do fabricante/fornecedor nos casos de vício.
De acordo com a legislação, o fornecedor responderá pelos danos ocasionados ao/pelo produto em QUASE TODOS OS CASOS, com exceção: dos produtos que não colocou no mercado, dos produtos que não tem defeito e dos produtos danificados pelo consumidor e/ou por terceiros.
Isso tudo sem precisar provar que houve dolo ou culpa (negligência, imperícia e imprudência).
Ou seja, se um produto apresenta um defeito amplamente conhecido entre os pares do seu lote/modelo, o fabricante deve comprar que não há vício oculto, pois caso contrário será obrigado a reparar os danos.
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2 - VIDA ÚTIL? O QUE É? COMO CALCULAR?
Vida útil diz respeito ao prazo médio que o produto deverá funcionar adequadamente, com todas as características previstas para o seu funcionamento.
Ele pode ser calculado tanto por pesquisas, como o feito pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, em parceria com a Market Analysis, que em 2013 concluiu que, o tempo médio de vida útil de um celular, é de 3 anos:
Página 29 da pesquisa \" Ciclo de vida de eletroeletrônicos \", da IDEC.
No caso dos aparelhos da Samsung, em razão da divulgação feita pela empresa no Chile, temos o prazo médio de 4 anos, enquanto há o prazo de 7 anos para disponibilização de peças para reparo:
Trecho da tabela de prazos médios de vida útil e duração dos aparelhos por parte da Samsung no Chile.
Se o seu celular (ou qualquer outro produto durável) não alcançou a média de vida útil com a qualidade esperada, há algo de errado e a fabricante precisa ser responsabilizada.
Os fabricantes e fornecedores tem conhecimento destas informações, mas aderem de forma proposital a uma divulgação de informações que não estão de acordo com a nossa legislação.
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3 - MEU CELULAR TEM UM DEFEITO AMPLAMENTE CONHECIDO. O QUE DEVO FAZER?
Se o seu celular tem menos de 3 anos, o defeito é recente e tem diversos relatos de usuários na Internet sobre ele, recomendo fortemente que procure o fabricante e informe que tem conhecimento de que trata-se de um vício oculto e que eles tem o dever de reparar.
Alguns, como é o caso da Samsung de alguns Estados, dirão que fornecerão uma "cortesia" para consertar o seu celular. Não é cortesia, e você já sabe disso.
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4 - A FABRICANTE NEGOU MEU DIREITO AO REPARO DO VÍCIO OCULTO. O QUE FAZER?
Esgotadas as tentativas administrativas de resolução, você precisará recorrer ao judiciário.
Você poderá propor uma ação nos Juizados Especiais sozinho ou (recomendavelmente) com um advogado ou defensor público requerendo a substituição do produto, o reparo ou seu dinheiro de volta, além do dano moral pelos ilícitos que foram praticados contra você.
A defensoria pública atua para pessoas hipossuficientes no critério econômico, enquanto advogados que atual nos Juizados Especiais não raramente costumam a aceitar o pagamento após o êxito da ação.
PROCON: Não tenho dados acerca da resolução por lá. Talvez seja um caminho a ser utilizado, mas eu realmente não conheço os índices de solução.
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5 - COLETANDO PROVAS DO VÍCIO OCULTO:
1 - Tire fotos e faça vídeos do defeito assim que ele for demonstrado;
2 - Contate a empresa através do Reclame Aqui ou através dos canais de SAC por chat escrito ou WhatsApp, coletando prints de toda a conversa com o atendente da empresa, em especial da negativa do reparo;
Obs.: É melhor que você converta tudo para PDF aqui.
3 - Pesquise por vícios ocultos do exato modelo do produto através do Reclame Aqui, fóruns (especialmente Clube do Hardware e Adrenaline), YouTube e nos comentários dos consumidores da loja do produto e os converta para PDF através da extensão FireShot ou convertendo o HTML em PDF, como ensinei neste post.
4 - Guarde a nota fiscal em PDF.
5 - Feito tudo isso, você deverá ter os documentos organizados em seguinte ordem:
I. Nota Fiscal do produto;
II. Fotos e vídeos do defeito do produto;
III. Reclamações dos consumidores sobre o mesmo defeito no mesmo modelo do produto;
IV. Conversa com a fabricante negando o reparo;
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6 - ALGUMA FABRICANTE JÁ FOI CONDENADA POR CONTA DO DEFEITO NA TELA?
Já sim. A própria Samsung, diversas vezes, por defeitos na linha S:
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. APARELHO CELULAR. VÍCIO OCULTO DO PRODUTO. BEM ESSENCIAL. GARANTIA CONTRATUAL EXPIRADA. VIDA ÚTIL. RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO. DANO MORAL (R$ 2.000,00) CONFIGURADO. 1. O celular modelo Galaxy S20 Plus apresentou um vício de fabricação impossibilitando-o de utilizá-lo, denominado ?tela verde?, o qual foi atestado pela própria assistência técnica da Recorrida; trata-se de vício amplamente noticiado pela mídia, decorrente de falha do modelo. 2. Ausência de marcas de queda no aparelho, conforme vídeo juntado aos autos. [...]
[...] (TJ-DF 07188836520228070016 1618600, Relator: RITA DE CÁSSIA DE CERQUEIRA LIMA ROCHA, Data de Julgamento: 16/09/2022, Primeira Turma Recursal, Data de Publicação: 07/10/2022) [...]
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CONCLUSÃO:
Espero que este post, ou qualquer outro que fiz com o intuito de divulgar direitos dos consumidores brasileiros, tenha lhe ajudado. Meu objetivo é que consumidores tenham acesso não só a teoria dos seus direitos, mas a prática deles, por isso faço esse conteúdo para todos e em diversos sub/.
Se você tiver alguma dúvida, é só deixar nos comentários ou me chamar no chat, pois esclarecerei sempre que estiver disponível!

El autor
Bill Kaulitz, nacido en Leipzig en 1989, se hizo conocido como el cantante principal del grupo Tokio Hotel, con el que llegó a las listas alemanas en 2005.
Además de los éxitos internacionales con Tokio Hotel, Kaulitz trabaja como modelo, actor de doblaje, juez de televisión y diseñador. Vive en Los Ángeles.
El libro
Bill Kaulitz se hizo famoso de la noche a la mañana cuando sólo tenía 15 años. Como rostro de la banda Tokio Hotel, era conocido por su apariencia excéntrica. amado, ridiculizado, parodiado y odiado como ningún otro. Los fanáticos adoraron su estilo andrógino, la prensa reaccionó con perplejidad y especulaciones sobre su identidad sexual. Se escapó a Los Ángeles del revuelo que lo rodeaba, que hacía imposible la privacidad y alcanzaba proporciones peligrosas.
A partir de ahí, ahora repasa en su autobiografía los primeros treinta años de su vida. Al crecer cerca de Magdeburgo con su hermano gemelo Tom como su confidente más cercano, Bill estaba acostumbrado a la hostilidad y la incomprensión, pero no dejó que eso lo detuviera y persiguió constantemente su sueño de una vida lejos del confinamiento y la pobreza provincianos. Habla de su infancia en medio de la nada, del éxito abrumador de su banda y de la gente que quería beneficiarse de las escapadas, la soledad y la relación especial con su hermano.
Por Benjamín von Stuckrad-Barré
Lo logró todo, absolutamente todo, en Alemania, por eso ahora quiere que le rompan los huesos del pie aquí, en Los Ángeles. Lo dijo y miró significativamente por la ventana de mi habitación, bungalow número 89, Chateau Marmont; su mirada permaneció ahora en el cartel del jardín, como si allí estuviera escrita la respuesta a todas las preguntas. Pero solo decía: >>Gucci<<
Y eso funcionó. Bill Kaulitz y yo ahora deseábamos mucho que esta efectista ruptura suya durara para siempre, ya que en realidad queríamos discutir todo tipo de cosas y había comenzado muy bien.
El traslado a mi habitación (así como el traslado a Los Ángeles, tanto el suyo como el mío) había sido un escape que había salido terriblemente mal, ya que el principal problema en la fiesta había sido esta misma señora, que luego, molesta, se había unido a nosotros y así que había venido con nosotros a mi habitación (también eso: en realidad todo es igualmente transferible a nuestros respectivos planes de exilio), lejos de alguna fiesta (¡y otra vez!) a alguna habitación; entonces no conocíamos coordenadas más precisas, eso Así era allí, ese era el Principio de este Jardín del Edén en Sunset Boulevard.
Habíamos escuchado cortésmente durante horas a esta ganadora del tercer lugar en algún programa de casting alemán, a veces interviniendo de manera un poco desesperada: "¿Oh, en serio?" o ¡Guau, entonces!, para ayudarla de alguna manera a salir de su ensalada I-I-I, pero ella No quería eso en absoluto. Lo que ella quería, si entendíamos bien, era que le rompieran los pies inmediatamente para hacerlos más pequeños, entonces estaría, todo sería perfecto.
Tuvimos que reírnos mucho y nos dimos la vuelta, ya que ella claramente se llevaba bien sin nosotros en su animado debate consigo misma, y ​​no queríamos causar mucha interrupción.
Luego hicimos lo que se hace de vez en cuando en el castillo: nos alejamos por completo. Y ahora mirábamos juntos mi computadora, donde, curiosamente, había elegido durante semanas una de mis imágenes favoritas de todos los tiempos como protector de pantalla: “Bus Stop” de Thomas Demand.
Muestra una reproducción en cartón minuciosamente fiel de la parada de autobús >>Bahnhofstraße en Magdeburgo/Loitsche, donde empezó todo. Sí, Magdeburgo-Los Ángeles, sí.
Como siempre ocurre con Demand, la foto del modelo reconstruido parece más real que el modelo real (¿o “real”?). Más cierto que la realidad
Bill me habló de este libro; en ese momento apenas estaba comenzando a escribirlo. Ya conocía el título: >>Carrera Suicida<<.
Ok, eso fue, como dice el estúpido dicho, realmente un anuncio.
Anécdotas, imágenes, situaciones, personajes, esbozó este libro que recién se estaba creando para mí. Al hacerlo, Bill demostró ser un narrador excelente, incluso cautivador, y este libro también da testimonio de ello ahora que finalmente lo ha terminado. Eres inmediatamente PERO TAN IMPRESIONANTE.
Así Los Ángeles, en cuyas brasas nos sentamos ahora, ante nosotros un nuevo día como todos los demás; detrás de nosotros una noche como todas las demás.
Bill y su hermano Tom habían ido aquí, a Los Ángeles, a la edad (¿dices edad?) de 20 años, y en realidad, imagínate: para crecer.
Después de todo, a Robbie Williams le había ido muy bien, aunque él quería crecer aún más allí: "Hablaré y Hollywood escuchará", como sueña casi todo el que viene aquí.
¿Quizás Bill también, en secreto?
¿Las canciones en inglés?
No, ya había cantado en Magdeburgo. ¿O entonces sólo en Hamburgo? No importa: las letras en inglés habían comenzado mucho antes de Los Ángeles, y Hamburgo seguía siendo Magdeburgo para el grupo, tal vez un Magdeburgo con dinero, un Magdeburgo con dinero y un puerto, pero no obtuvieron nada más de esta para-Hamburgo. al menos con más que cualquier otra ciudad del mundo en ese momento: estudios de grabación, salas de conciertos, estaciones de tren, estudios de radio y televisión, tránsito en limusinas hasta el aeropuerto más cercano; No vivían en Hamburgo, vivían en >>Hamburgo, cercados como el recinto de un zoológico, rodeados de campamentos de tiendas de campaña, un exiliado en el interior, que en cualquier caso ya había llegado: detrás del mundo.
El verdadero exilio era lógico, ya que ya no tenían nada que ver con el llamado mundo real, hay que decirlo, porque, si somos honestos, ¿qué lindo tiene que ser eso? Quiero decir: ¿REALIDAD? También bastante sobrevalorado.
A través de sus órbitas interiores y exteriores de la Tierra, por ejemplo en Hamburgo, se puede decir con bastante seguridad que realmente no se perdieron nada de nada.
Su lugar de retiro no existía tal, sino que resultó ser todo lo contrario: como lugar de peregrinación frente a las llamadas puertas de la misma ciudad que, con razón, Karl Lagerfeld dijo que debería llamarse "La puerta al mundo". " y, gracias a él, incluso debería ser eso - >>pero sólo la puerta«. Ahí es donde empieza, el objetivo es vago, pero al menos se piensa en grande: detrás del mundo.
Por favor, discúlpame un momento, Billund. ¿De verdad quieres escribir todo eso? Y en realidad, bueno, ¿PUBLICAR?
Claro, ¿qué más?, respondió con los ojos muy abiertos, lo que por supuesto le dio todos los puntos. Y su ingenuidad demostrada no me pareció en modo alguno fingida; Es más bien su principio, su visión metódica pero también natural del mundo. Continúa mirándome directamente, realmente quiere escuchar una respuesta ahora, ya que en realidad hablaba en serio con esta pregunta: ¿Qué MÁS? Y su mirada ahora es
De ninguna manera el de un jugador, es el de una persona que no puede y sabe diferente. Sí, por supuesto, cada vez podría ser la última; cada nuevo acto es un error decisivo, si no EL decisivo.
Sin embargo, si ya lo ha hecho todo tantas veces (a pesar de y precisamente por eso), eso le hace estar un poco más relajado en este sentido. Pero tampoco demasiado. Sí, si también aquí es completamente lúcido, sí, eso definitivamente podría causar muchos problemas. Absolutamente. Bien ahora.
Desde el lanzamiento de su éxito original “Through the Monsoon”, algunas personas inteligentes de la industria dieron fe de su comportamiento suicida en su carrera y les desaconsejaron elocuentemente: ¡Si haces eso, olvídalo! Y, estrictamente hablando, eso no habría sido un suicidio en absoluto, sino más bien un aborto.
Pero incluso antes de eso, mucho antes de que se hicieran famosos y de la extrañeza asociada a ellos, el sentimiento básico de los hermanos Kaulitz era: "Somos y siempre hemos sido como si fuéramos extraterrestres". sentimiento - Pero ese es exactamente el núcleo de su arte y lo que lo hace tan urgente: una reacción fundamental de rechazo por parte de su entorno. Límites de la ciudad de Magdeburgo: si sales así, es mejor que te suicides.
Desde entonces, Bill y Tom han sido objeto de burla, burla y persecución una y otra vez y de diversas maneras; y eso continúa hasta el día de hoy, es parte de ello para ellos.
En su arte han encontrado los medios de expresión para esta experiencia primordial y también su táctica para superarla haciéndola (toda) posible dejar atrás, una y otra vez.
Estos giros en U, a veces bastante absurdos, que moldean de forma fiable su camino, pueden parecerles a los que saben o a los ASESORES (ese debe ser realmente un trabajo de mierda: ¡aconsejar a Tokio Hotel!) como "un suicidio seguro", pero para Bill y Tom son son exactamente lo contrario: en realidad una estrategia de supervivencia.
Otro significado de "suicidio profesional", que por supuesto también resuena en el título de este fantástico libro, es un mal cliché y al mismo tiempo un hecho aburrido o un efecto secundario muy probable de la forma de vida que han elegido, el Rock & Roll. . Si eso, si tiene éxito, significa simplemente muy a menudo: el trabajo es brutal, consistente, incluso brillante, pero el artista está ahí y desafortunadamente el artista ha muerto a consecuencia de ello, pero eso también es una mierda.
Lo que hicieron y hacen, convertirse y ser superestrellas, lo pagas, de una forma u otra, con tu propia vida: el personaje ficticio es salvación y ruina, fue el billete de salida de la parada de autobús LOITSCHE de Magdeburgo (que realmente suena cómo y para los hermanos no fue más que: látigo) - pero también, inevitablemente: en la locura absoluta.
Así que Bill y Tom se habían encontrado en el mundo como extraterrestres, y era una locura dejar a Bill solo.
MÍRALO (¡que es muy divertido cada vez!) y luego: Hoy es una persona profundamente terrenal.
Eh, ¿qué tal eso de nuevo? Sí, la forma en que hablaba, se movía y vestía al principio, la forma en que cantaba y ERA, eso realmente parecía (y esa era la acusación estándar, difícil de superar en términos de estupidez, pero que así fuera): asombrosamente APAGADO (y sin embargo, él sólo había querido aterrizar de alguna manera, en algún lugar no funcionó, nunca funcionó). ¡Y eso fue entendido como un AJUSTE! Oh, siempre es este requisito de servicio profundamente triste para las ESTRELLAS, por favor déjeles MANTENERSE EN LA ALFOMBRA. ¡Qué tontería, al fin y al cabo, están ahí exactamente para lo contrario, vosotros, el público, estáis en la maldita alfombra! No importa, Bill parecía desconectado del mundo, ¡ARROGANTE!
Dios mío, los hermanos Kaulitz, de 15 años, en ese momento debieron pensar, sí, todo es muy interesante, pero ¿sabes qué? Fuimos perseguidos y golpeados por ser diferentes desde los seis años, por lo que esta crítica, comentario u otros ladridos del cuidador no nos afectan tan profundamente ahora. Esto ya lo sabemos. Más preciso. No lo sabemos de otra manera. Y, por cierto, nos cagamos encima, preferiblemente donde hace calor, porque de alguna manera es más agradable.
Hoy, sin embargo, y ahora las cosas se están poniendo realmente locas, hoy nos habla (en el libro como en la vida, de todos modos les pasa lo mismo) como un hombre completamente normal, nada loco, extremadamente atento y autocrítico. , siempre accesible y nunca aburrido. A veces como un adolescente un poco sobreexcitado, aquí y allá también como Michael Douglas como un diseñador de moda muy exagerado distorsionado hacia la verdad.
Pero sobre todo: como un tipo en el mostrador. Un tipo bastante agradable y de corazón abierto.
En el lugar último del disfraz, Los Ángeles, se ha transformado al máximo (NO en el exterior), se ha hecho grande donde todos eran pequeños; finalmente se vuelve pequeño, donde todos quieren crecer. Ahora grandes otra vez sí y no, grandes y pequeños. Sí, ahora se ha convertido en Bill Kaulitz, ese mítico BILL KAULITZ, ¿o se ha convertido en eso?
Por supuesto, la persona que menos sabe esto es el propio Bill ¿De dónde viene? El diálogo interno no puede ser OBJETIVO en absoluto.
La vieja palabra: yo soy otra persona.
Y también es el enemigo en mi cama, por supuesto.
¿O está ahí, es Heidi? ¿El perro? En realidad, Bill sólo quería ser Nena. Sin embargo, ese (uno de los cientos de chistes sobre escaleras de Kaulitz) dio la impresión en algún momento de que a ella, Nena, le gustaría más ser Bill Kaulitz. Más o menos.
Bill volvió a huir.
Finalmente llegó, y aún no otra vez.

Entonces todo estará bien<< - ¿Oh sí? ¿Cuándo exactamente, por favor? Ahora nos gustaría saber esto con un poco más de precisión.

Por supuesto que no.
El arte no es un pronóstico del tiempo ni una teoría de la conspiración: es una práctica de la conspiración.
Cirugía a corazón abierto también, sí, eso también.
El paciente está vivo. Lo está haciendo genial.
Su biografía es en realidad: una gran epopeya heroica. Y su autobiografía: un libro muy divertido, impresionante y completamente loco.
Lo que dice es de tal alcance que todo esto sólo podría haber sido exactamente así. E incluso si puede ser inventada, alienada aquí y allá, sigue siendo: la verdad.
Claro, la HISTORIA (la historia de Bill) es bastante buena de todos modos, ¿qué podría salir mal, verdad? Bueno, para ser precisos: básicamente todo. En última instancia, lo que alguien cuenta es secundario - en cualquier forma de expresión artística, ya sea una canción, una imagen, una película, una estatua, un poema, un libro, un edificio, lo que sea - todo depende de CÓMO se cuenta.
Lo que hace que este libro sea tan maravilloso es el tono y la actitud con la que Bill cuenta esta (¡suya!) historia.
Ni jactancioso, ni jactancioso, ni conmovido ni engañado por uno mismo, pero tampoco coqueto y discreto; Qué y cómo lo dice no nos sirve de mucho. Realmente disfrutas leyendo este libro (quiere nada más de uno), también porque es muy sencillo y, curiosamente, completamente sencillo.
Y eso es sobre Bill Kaulitz, ¡maldita sea! ahora realmente una sensación. Quizás la última provocación definitiva le quedó como algo que NO había probado aún, una especie de heroína.
Él dice esto aquí, al menos así es como leo y percibo este libro, no como otra maniobra de autoestilización y ESA es realmente la forma de expresión más inusual e inesperada para Bill Kaulitz. Sin disfraz, sin máscara, sin género estilístico como método (y escondite). Nada de eso. Y eso, por supuesto, es el colmo de la excentricidad.
¿Todo lo descrito aquí fue exactamente así EN REAL?
Disculpe, pero realmente le importa una mierda.
Y quizás se pueda decir: Sí, cualquier similitud con las personas representadas en el libro es, pura coincidencia, muy subestimada.
En caso de duda, están todos: aún más rotos.
La autodescripción, la escritura de la propia historia, la autoría de su biografía, la autoinvención de Bill Kaulitz, desde su infancia en adelante, todo eso realmente comenzó detrás de la valla que se interponía entre la casa de sus padres (origen) y aquella. Parada de autobús Bahnhofstrasse ( Plataforma de lanzamiento a donde sea, todo continúa para siempre y ¡ya estamos esperando la parte 2!).
Otra velada en el Chateau Marmont: esta vez no estuvo el concurso de talentos del tercer clasificado, que VE está a sólo dos pasos del gran avance internacional, sino la propia presidenta del jurado: Madame Klum.
Es LA tarde.
Una vez más, esta misma noche, las cosas tomarán una dirección completamente nueva para Bill, Tom y también para Tokio Hotel, y aún más inesperada para las personas involucradas. Y nosotros, el público, seguimos preguntándonos cuál.
¿Renacimiento?
¿Experiencia cercana a la muerte?
¿Remodelación?
¿Suicidio, una vez más?
Y estoy acostado en medio de esto, esta noche, en esta habitación, y ni siquiera me doy cuenta de todo. Es decir, cuento globos. Mientras tanto, Tom Kaulitz y Heidi Klum se están acercando cada vez más de una manera u otra (como dije: no noté nada al respecto, simplemente nada en absoluto) y así sucesivamente, pero mi pregunta para esta noche es simplemente: ¿Están ¿Realmente son, como afirmó Klum, 300 globos de aluminio con forma de corazón llenos de helio? Todavía profundamente inmerso en el concienzudo y completamente idiota (¡exactitud! ¡En el castillo!) contando y sólo llegando a 50 aproximadamente, al menos me doy cuenta de una cosa. No puedes no notarlo: Bill Kaulitz entra en la habitación. Es así cada vez que aparece en algún lado, sí, hay que decirlo así. Así es, el Rey de los Suburbia está entrando a la arena. Y por supuesto también la Reina y, en unión personal, Dave Gahan y Pippi Calzaslargas.
Un personaje de ficción en sí mismo, en el mejor sentido de la palabra.
La máquina de los sueños como impresora 3D: abre la puerta, entra Bill, no, entra Bill flotando.
En el techo de toda la sala de fiestas donde nos hemos reunido aquí, hay innumerables globos con forma de corazón de aluminio de color rojo brillante llenos de helio, cuyo recuento aún no ha arrojado ni siquiera un resultado final oficial preliminar. Pero ahora eso, como todo, en realidad todo lo demás, ya no tiene ningún sentido, porque ahora viene Bill y con él las cosas se están poniendo brillantes, ya lo sabes, pero sigue sucediendo cada vez y es una experiencia una y otra vez. Todo el mundo está mirando, todo el mundo entiende esto: que nunca podremos entenderlo del todo (¡y a él!). A él no le importa, simplemente le sucede a él. Él brilla inmediatamente en todo, lo cual es un regalo y, por supuesto, también una carga. Qué está pasando de nuevo, qué es exactamente diferente en él y en él esta vez: una provocación sorprendente, escandalosa y no intencionada. ¿absolutamente?
Entra Bill y la canción "Smalltown Boy" es exactamente así. Realmente no podría ser más absurdo; en resumen: todo es verdad.
DECIDO (¡L.A.! Eso es posible. ¡Pregúntale a Pippi Calzaslargas! O: Bill) que no son 300 globos rojos, sino exactamente (la versión en inglés, por supuesto, Loitsche-Niño) 99 globos rojos. Finalmente todo había comenzado con Nena y ahora aparece Bill Kaulitz, con esta canción ¡joder!, y en su mano no tiene nada más que: UN GLOBO BLANCO.
¡Ser uno mismo! Consejos sin sentido. Haz como Bill: sé quien quieras ser. ¡Hagan el mundo como quieran, chicos y chicas de Smalltown! Esta es también la historia de Bill: puede haber muchas excusas, pero quizás cualquiera pueda hacerlo, sin importar dónde, incluso si comienza en la parada de autobús de Bahnhofstrasse. puede: Magdeburgo Loitsche!
El ÚNICO globo blanco (entre tantos rojos, cuyo rojo ahora parecía: gris) lo tiene bien y por supuesto nunca lo tiene fácil A SOLO CON TODOS.
Cualquiera que tenga un cerebro funcional y un corazón intacto debe, puede y siempre entenderá, según Bill Kaulitz, que ser diferente es hermoso y está bien.

¡En el medio!<< Había gritado innecesariamente; puedes escucharlo muy claramente en un video de 15 Seconds of Shame esa noche, eso es un poco. Vergonzoso, por otro lado, en mi caso este tren salió en 1975, así que ahora no importa. Y, por supuesto, no tengo que decirle eso a Bill, al menos no dos veces. Del borde al centro, esa es la dirección, una y otra vez. Riendo, sí. ¡Qué tontería, en el medio! - pero otro destino para él (aquí en la forma de este maldito un globo BLANCO entre tantos rojos) no se le ocurrió ni se le habría ocurrido.

En este libro, Bill escribe la frase verdaderamente conmovedora sobre el año que siguió a esa noche: »Un año que lo superó TODO, tan completo, tan perfecto, tan lleno de amor que casi parece irreal.<<
La parada de autobús Bahnhofsstraße ya no existe. Lo que sigue ahí: el recuerdo, también el dolor, que ahora se ha convertido en libro. Y la FOTO de una obra de arte. Lógicamente nunca llegaste a verlo EN REALIDAD, ni siquiera el modelo de cartón, eso sería completamente innecesario: reconstrucción de un estado ideal, antes del monzón.
Primero un lugar de peregrinación, no manchado con la seguridad de los fanáticos, pero embellecido, esta parada de autobús no podría ser más fea de lo que era originalmente. Y luego DESTRUIDO por alborotadores o fanáticos radicales o quien sea (¿tal vez fueron solo los buenos viejos tiempos, otra vez?) Incluso el escenario: una estrella de rock. Mejor quemarse que quemarse, ¿verdad?
Bill y Tom Kaulitz y esta parada de autobús fue y sigue siendo el primer símbolo de ello: querían alejarse de allí (dondequiera que estuvieran). Entonces veríamos exactamente dónde. Se quedó así.
No todas las despedidas fueron voluntarias u obligatorias, pero todas lo fueron. Detrás del mundo, hasta el fin de los tiempos: Sí, la vida imita al arte.
Lo mejor, por supuesto, fue que cuando nos sentamos en mi habitación y miramos "Stop" de Demand, ¡resultó que Bill nunca antes había visto esta obra de arte! Y una vez más se aplicó la indestructible regla de Kierkegaard: Bill y Tom Kaulitz y esta parada de autobús fue y sigue siendo el primer símbolo de ello: querían alejarse de allí (dondequiera que estuvieran). Entonces veríamos exactamente dónde. Se quedó así.
No todas las despedidas fueron voluntarias u obligatorias, pero todas lo fueron. Detrás del mundo, hasta el fin de los tiempos: Sí, la vida imita al arte.
Lo mejor, por supuesto, fue que cuando nos sentamos en mi habitación y miramos "Stop" de Demand, ¡resultó que Bill nunca antes había visto esta obra de arte! Y una vez más se aplicó la indestructible regla de Kierkegaard: la vida se vive hacia adelante y se entiende al revés: la vida. Cuando comienza la interpretación externa, los comentarios y la evaluación, Bill ya suele estar en otro lugar (ipor razones de seguridad!). Todavía se persigue a sí mismo de manera implacable, y este libro cuenta la historia de eso.
La primera casa perfecta de Bill está ahora en Los Ángeles. No él mismo, por supuesto. [¹]
(Ésto no es mío, la tradición la hice yo)